Bolsa começa semana com valorização de 0,43%

Jornal GGN – A bolsa brasileira começou a semana com leve valorização, em dia caracterizado pelo baixo volume de negócios devido ao feriado nacional nos Estados Unidos. O Ibovespa (índice da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo) terminou as operações de segunda-feira em alta de 0,43%, aos 54.609 pontos e com um volume negociado de R$ 3,634 bilhões.

Em linhas gerais, as operações foram sustentadas pela recuperação dos papéis do setor financeiro e pela valorização das ações da Vale, que foram contrabalançadas pelo fechamento dos mercados norte-americanos. As ações preferenciais da Vale (VALE5) subiram 1,76%, a R$ 17,35. As ordinárias da mineradora (VALE3) se valorizaram 1,53%, a R$ 20,57. Outro destaque ficou com as ações da Eletrobras, que tiveram a maior alta do dia: os papéis preferenciais da estatal (ELET6) ganharam 6,07%, a R$ 9,78, enquanto as ações ordinárias (ELET3) avançaram 4,78%, a R$ 7,02.

No câmbio, a cotação do dólar comercial fechou quase estável, com leve alta de 0,09%, a R$ 3,098 na venda. As operações foram afetadas pela expectativa dos investidores de que o Federal Reserve (o banco central dos Estados Unidos) comece a subir as taxas de juros neste ano – o que é considerado negativo devido a possibilidade de o mercado norte-americano absorver recursos que seriam destinados a mercados considerados emergentes, como o Brasil. No mercado doméstico, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, mostrou preocupação com a queda na arrecadação de impostos no país. Na semana passada, a Receita Federal divulgou que a arrecadação teve o pior resultado para abril desde 2010.

Em meio a isso, o Banco Central brasileiro negociou a oferta total de até 8,1 mil contratos de swap cambial tradicional (equivalentes à venda futura de dólares) no leilão de rolagem.

Para terça-feira, os analistas aguardam a publicação do IPC-Fipe (Índice de Preços ao Consumidor, divulgado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), dados de confiança do consumidor e custos da construção pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e os dados de investimento estrangeiro direto e saldo em conta corrente no Brasil. No setor externo, destaque para os números de pedidos de bens duráveis, vendas de casas novas, índice de confiança do consumidor e o PMI (índice dos gerentes de compras) composto e do setor de serviços nos Estados Unidos, além dos lucros industriais na China.

(Com Reuters)