Jornal GGN – A bolsa brasileira começou a semana com um ritmo de alta consistente em seu primeiro pregão pós-Copa do Mundo, chegando ao seu melhor fechamento em quase nove meses.
O Ibovespa (índice da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo) fechou as operações de segunda-feira em alta de 1,75%, aos 55.743 pontos (maior pontuação desde 22 de outubro de 2013) e com um volume negociado de R$ 8,512 bilhões. Com isso, o índice passa a acumular alta de 4,84% no mês e de 8,23% no ano.
Na visão do analista Fabio Cardoso, do BB Investimentos, “o mercado parece ter superado a sequência de más notícias que trouxeram forte volatilidade às bolsas na semana passada (ata do FED – Federal Reserve, o Banco Central dos Estados Unidos -, indicadores econômicos fracos na Europa e receio de contaminação a partir dos problemas observados no conglomerado português Espírito Santo) e iniciou a semana com força, em alta generalizada em todas as principais bolsas mundiais”.
No Brasil, o índice doméstico superou o patamar de 55 mil pontos mesmo com o relatório Focus do Banco Central mostrando uma leve redução na mediana das expectativas em relação à inflação e crescimento do PIB. “Mas o que parece
ter dado novo fôlego à bolsa brasileira, além das já regulares especulações sobre a corrida eleitoral, foi a manutenção de perspectiva estável para o rating do País pela Fitch, na semana passada, a exemplo do que já havia acontecido em relação à Moody’s e S&P (Standard & Poor’s)”, diz Cardoso, em relatório. “Para que o país consolide seu status de grau de investimento, é requerido a manutenção desse nível em pelo menos duas dessas agências internacionais”.
Na agenda de indicadores, o destaque ficou com a balança comercial brasileira, que registrou déficit de US$ 240 milhões na segunda semana de julho, com exportações de
US$ 4,869 bilhões e importações de US$ 5,109 bilhões. No mês, o superávit é de US$ 1,049 bilhão, ao passo que no ano o déficit acumulado no ano é de US$ 1,442 bilhões,
No câmbio, a cotação do dólar comercial fechou em queda de 0,45%, cotado a R$ 2,212 na venda, o menor valor de fechamento desde o dia 1º deste mês, quando a moeda encerrou a R$ 2,205. Segundo informações de mercado, o dia foi de poucas notícias no mercado, aliado às atuações do Banco Central brasileiro.
Nesta segunda-feira, o BC realizou um novo leilão de rolagem dos contratos de swap cambial tradicional (equivalentes à venda futura de dólares) que vencem em 1º de agosto. Ao todo, foram vendidos 7 mil swaps, sendo 3.150 com vencimento em 4 de maio de 2015 e 3.850 contratos para 1º de julho de 2015. A operação movimentou o equivalente a US$ 346,1 milhões. Quanto ao programa de intervenções diárias, foram vendidos 4 mil contratos de swap cambial: 2 mil com vencimentos em 2 de fevereiro de 2015 e 2 mil para 1º de junho de 2015, em operação que movimentou o equivalente a US$ 198,3 milhões.
Para amanhã, o mercado aguarda a divulgação do PIB (Produto Interno Bruto) da China. No Brasil, inicia-se a reunião do Copom, com o mercado esperando a manutenção da taxa básica de juros, já que os últimos indicadores econômicos mostram desaceleração da atividade econômica e redução das pressões inflacionárias.
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