Economia

Caixa divulga edital para contratação de 4 mil trabalhadores

A Caixa Econômica Federal divulgou dois editais de novos concursos públicos, para um total de 4 mil vagas abertas, sendo 3,2 mil imediatas. O anúncio foi feito nas redes sociais pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao lado do presidente da Caixa, Carlos Vieira.

Metade das 4 mil vagas anunciadas serão para técnicos bancários e as outras 2 mil para técnicos da área de tecnologia. Todas exigem nível médio e o salário inicial é de R$ 3.762, e distribuídas nos 26 estados brasileiros, incluindo o Distrito Federal.

Também estão previstas 50 vagas de nível superior, sendo 28 para médico do trabalho e 22 para engenheiros de segurança do trabalho. A remuneração inicial é de R$ 11.186 e R$ 14.915, respectivamente. A CEF destinará 6% das vagas para pessoas com deficiência e 20% para candidatos negros.

A banca do processo seletivo é de responsabilidade da Fundação Cesgranrio. As inscrições serão abertas no site da Cesgranrio em 29 de fevereiro, às 10h, sendo encerradas em 25 de março, às 16h.

As provas serão aplicadas no dia 26 de maio, e serão compostas por questões objetivas, de conhecimentos gerais e específicos, além de redação.

Os resultados serão divulgados em agosto deste ano, e os aprovados deverão apresentar a documentação e realizar exames médicos obrigatórios.

A expectativa é que o processo ajude a suprir o déficit de profissionais no quadro da Caixa. O banco, que chegou a ter 101 mil trabalhadores em 2014, hoje tem cerca de 87 mil funcionários que são responsáveis pelo atendimento de 151,5 milhões de clientes.

“Uma conta simples, temos 1.751 clientes para cada empregado. Mas muitos desses trabalhadores estão em setores administrativos da Caixa, o que pode elevar ainda mais essa proporção (…)”, destaca o presidente da Fenae (Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa), Sergio Takemoto.

Para Takemoto, ampliar o quadro de pessoal é essencial para melhorar as condições de trabalho na empresa e o atendimento à população. “Essa é uma luta permanente das representações dos trabalhadores:  diminuir a sobrecarga de trabalho, buscar a valorização dos empregados e garantir o papel social do banco”, reforça.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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