Jornal GGN – O Índice de Confiança da Construção (ICST) fechou o mês de abril em 67 pontos, o que representa uma melhora de 0,2 ponto percentual, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Apesar do segundo avanço consecutivo apurado pelo indicador, o resultado não foi suficiente para reverter a tendência de queda observada desde novembro de 2013, como ilustra a redução de 0,2 ponto do índice na margem, quando expresso em médias móveis trimestrais. O resultado sinaliza a persistência de um ritmo muito fraco de atividade neste segundo trimestre.
A elevação do ICST no mês deveu-se, majoritariamente, à melhora da percepção das empresas em relação aos meses seguintes: o Índice de Expectativas (IE-CST) avançou 1,1 ponto, alcançando 72,2 pontos. Dentre os quesitos que integram o índice-síntese, a expectativa com a situação dos negócios para os próximos seis meses foi o que mais contribuiu para a alta no mês, com uma variação de 3,7 pontos em relação a março.
Já o Índice da Situação Atual (ISA-CST) apresentou a quarta queda consecutiva e recuou 0,6 ponto, alcançando 62,4 pontos, o menor nível da série iniciada em julho de 2010. O quesito que mais contribuiu negativamente para queda do ISA-CST, foi o que mensura o grau de satisfação das empresas com a situação atual dos negócios, com queda de 1,0 ponto em relação ao mês anterior.
De acordo com a FGV, o declínio da atividade do setor vem impactando diretamente o mercado de trabalho e, em especial, a contratação de mão de obra qualificada. Isso vem se refletindo no quesito sobre Fatores Limitativos da Sondagem, em que a percepção de Escassez de Mão de Obra vem apresentando fortes recuos. O quesito, que já chegou a ser assinalado como a principal dificuldade, hoje está entre os que menos preocupam o empresariado do setor. No sentido oposto, a Demanda Insuficiente vem sendo crescentemente apontada como um fator limitativo ao longo dos últimos anos.
“Pelo segundo mês, a Sondagem capta uma melhora da confiança que advém do índice de expectativas. Essa melhora, contudo, ainda se mostra frágil e restrita a alguns segmentos. O indicador permanece muitos pontos abaixo do patamar otimista, o que não permite vislumbrar uma reversão da tendência de queda da atividade. Vale notar também que o indicador de situação corrente continua no piso da série histórica”, observou Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção da FGV/IBRE, em nota.
Ministro da Defesa da Itália diz que a única solução agora é substituir sanções por…
Socióloga conta por que casos de racismo policial, noticiados quase que diariamente, nunca devem ser…
Estrutura montada em Estrela entrou em funcionamento no domingo. Outra unidade foi transportada para a…
Para especialista prática da desinformação “zomba da vida alheia, tripudia sobre os mortos”. Entenda
A falácia de que houve rombos gerados por falcatruas continua e alimenta comentários de jornalistas…
Moro alega que ministros de instâncias superiores adotaram "idênticos procedimentos" quanto ao dinheiro das multas…