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Em dia de recuperação, bolsa fecha em alta de 0,36%

Jornal GGN – Depois de começar a semana atingindo seu menor patamar nos últimos oito meses, o pregão da bolsa de valores foi caracterizado pela recuperação, embora o índice de negociação tenha permanecido abaixo do patamar de 46 mil pontos.

O Ibovespa (índice da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo) terminou as operações de terça-feira em alta de 0,36%, aos 45.697 pontos e um volume negociado de R$ 5,7 bilhões. Com isso, o índice acumula agora -1,18% na semana, -2,97% no mês, -11,28% no ano e -21,94% em 12 meses. As maiores altas foram: Ecorodovias (ECOR3), CPFL (CPFE3) e Cia Hering (HGTX3). Já as maiores baixas ficaram por conta dos papéis da ALL (ALLL3), Eletropaulo (ELPL4) e CSN (CSNA3).

A bolsa apresentou um pregão de recuperação, mas o índice operou em queda durante boa parte do dia, e a queda das bolsas nos Estados Unidos afetou o quadro. Os números da produção industrial brasileira chegaram a ajudar na abertura do dia, mas não chegaram a afetar o preço das ações.

Em termos de indicadores econômicos, foram divulgados nos Estados Unidos os estoques no atacado, que tiveram alta de 0,6% em janeiro, acima da variação de dezembro e do consenso dos economistas, ambos de +0,4%. No Brasil, a produção industrial teve alta de 2,9% no mês de janeiro, acima dos -3,7% de dezembro de 2013 e do esperado pelos economistas de alta de 2,5%. Na comparação anual, o indicador caiu 2,4% em janeiro, contra baixa de 2,5% em dezembro e expectativas de variação negativa de 3,4%.

No mercado de câmbio, a cotação do dólar fechou em alta de 0,47%, a R$ 2,3630. Segundo informações do serviço Broadcast, da Agência Estado, a moeda norte-americana operou em queda durante boa parte do dia, mas ganhou fôlego na parte da tarde. Entre os pontos que afetaram o pregão, estão os leilões diários de swap cambial realizados pelo Banco Central e a expectativa de entrada de recursos por conta da operação de captação de recursos efetuada recentemente pela Petrobras. No setor externo, as preocupações com a economia da China e a falta de informações sobre a Ucrânia seguiram afetando o preço do ativo.

A inflação vai ser o ponto de referência na agenda macroeconômica nacional nesta quarta-feira, por conta da divulgação do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) referente ao mês de fevereiro, além do IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) e do IPC-Fipe (Índice de Preços ao Consumidor, medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). No exterior, o mercado aguarda os números das vendas no varejo, pedidos de seguro-desemprego, índices de preços de importação e estoques de empresas nos Estados Unidos; o índice de preços ao consumidor na França; produção industrial e investimento direto no exterior efetuados pela China.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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