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IBGE estima aumento de 15,4% para safra 2013

Jornal GGN – A nova estimativa elaborada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas chegou a 186,8 milhões de toneladas, 15,4% acima do apurado em 2012 (161,9 milhões de toneladas), e com queda de 21.729 toneladas em relação à estimativa de outubro (-0,0%). A estimativa da área a ser colhida em 2013 atingiu 52,7 milhões de hectares, alta de 7,9% frente a 2012 (48,8 milhões de hectares) e caiu 12.810 hectares em relação a área prevista no mês anterior (-0,0%). 

O arroz, o milho e a soja representaram 92,8% da estimativa da produção e 86,2% da área a ser colhida. Em relação às áreas colhidas em 2012, houve acréscimos de 7,6% para o milho, 11,2% para a soja e recuo de 0,8% no arroz. No que se refere à produção, os acréscimos em relação a 2012 foram de 2,4% para o arroz, de 12,8% para o milho e de 23,8% para a soja.

Na avaliação regional, o volume de produção mostra que o Centro-Oeste continuou puxando a produção, com 78,4 milhões de toneladas, seguido pela região Sul (72,2 milhões de toneladas), Sudeste (19,6 milhões de toneladas), Nordeste (12 milhões de toneladas), e Norte (4,6 milhões de toneladas). Em relação à safra passada, houve altas de 10,8% na Região Centro-Oeste, 30,7% na Sul, 1,9% na Sudeste e 1,4% na Nordeste. Na Região Norte, houve queda de 3,8%. Na avaliação para 2013, o Mato Grosso liderou em produção de grãos, com uma participação de 24,6%, seguido pelo Paraná (19,5%) e Rio Grande do Sul (15,8%). 

A pesquisa mostra que o prognóstico de novembro em relação a outubro destaca as variações nas estimativas para batata inglesa terceira safra (1%), do feijão terceira safra (2,9%) e do trigo (1,8%). Quinze dos 26 principais produtos apresentaram variação percentual positiva na estimativa de produção em relação a 2012: amendoim em casca primeira safra (12,5%), arroz em casca (2,4%), batata-inglesa primeira safra (2,5%), batata-inglesa segunda safra (7,9%), cacau em amêndoa (1,9%), cana-de-açúcar (6,1%), cevada em grão (7,3%), feijão em grão segunda safra (20,1%), feijão em grão terceira safra (7,3%), milho em grão primeira safra (3,2%), milho em grão segunda safra (21,2%), soja em grão (23,8%), sorgo em grão (0,7%), trigo em grão (13,5%) e triticale em grão (3,7%). 

Por outro lado, os 11 produtos que perderam força foram algodão herbáceo em caroço (31,3%), amendoim em casca segunda safra (13,1%), aveia em grão (4%), batata-inglesa terceira safra (9,8%), café em grão – arábica (4,1%), café em grão – canephora (14,7%), cebola (3,2%), feijão em grão 1ª safra (8,6%), laranja (14,2%), mamona em baga (43,0%) e mandioca (11,3%). Em números absolutos, as maiores altas em relação 2012 ocorreram em cana-de-açúcar, soja, milho e trigo, e as maiores quedas foram em mandioca, algodão herbáceo e laranja.

Estimativa para 2014 tem ajuste

Quanto aos dados para 2014, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas foi estimada em 186,868 milhões de toneladas, superior em 65.363 toneladas à safra colhida em 2013. Somente o Nordeste apresenta previsão de aumento (21%), com quedas nas demais regiões: Norte (-2,7%), Sudeste (-0,3%), Sul (-1%) e Centro-Oeste (-2%). 

Seis dentre os dez produtos de maior importância, para a próxima safra de verão, avançaram no período: feijão primeira safra (31,7%), algodão (12,4%), a mandioca (9,9%), a soja (9%), o arroz (5,8%) e o fumo (2%). Em queda, amendoim primeira safra (-8%), o milho primeira safra (-7,1%), a cebola (-6,6%) e a batata-inglesa primeira safra (-0,5%). Com relação à área prevista, houve aumentos para o algodão herbáceo (13%), o feijão primeira safra (11,2%), a mandioca (10,3%), a soja (4,4%), o fumo (0,7%), o arroz (0,1%) e o amendoim primeira safra (0,0%). Com áreas em retração estão a cebola (1,7%), a batata-inglesa primeira safra (0,6%) e o milho primeira safra (0,1%).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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