O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) reverteu a deflação de -0,09% apurada em maio e avançou 0,63% no mês de junho, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com o resultado, a variação acumulada ao longo de 2013 é de 1,66%, ao passo que o total em 12 meses atingiu 6,17%. O IGP-10 é calculado com base nos preços coletados entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.
O destaque ficou com o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que avançou 2,48% em junho, acima dos 0,79% registrados no mês anterior. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços ficou em 0,66%, acima dos 0,47% apurados no mês anterior. Já os números que mensuram o custo da Mão de Obra avançaram 4,19% em junho, em relação ao total de 1,10% registrado no mês anterior.
Já o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) chegou a 0,43%, revertendo a deflação de -0,39% de maio. Os Bens Finais totalizaram 0,17%, ante 0,22% no mês anterior, devido a desaceleração do subgrupo bens de consumo não duráveis exceto alimentação e combustíveis, cuja taxa passou de 0,96% para 0,19%. O índice relativo a Bens Finais (ex), calculado sem os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, subiu 0,23%. No mês anterior, a variação foi de 0,33%.
A variação do grupo Bens Intermediários chegou a 0,50%, ante a variação de -0,13% vista no mês anterior. Quatro dos cinco subgrupos perderam força, com destaque para materiais e componentes para a manufatura, que passou de -0,11% para 0,80%. O índice de Bens Intermediários (ex), obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, totalizou 0,61%. No mês anterior, foi registrada variação de -0,08%.
O índice do grupo Matérias-Primas Brutas subiu de -1,44% em maio para 0,67% em junho, devido ao desempenho dos itens soja em grão (de -0,40% para 9,61%), milho em grão (de -10,28% para -3,48%) e aves (de -12,32% para -7,13%). Em sentido inverso, destacaram-se os itens minério de ferro (de 6,65% para 1,33%), bovinos (de 0,41% para -0,83%) e café em grão (de -0,13% para -1,78%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) manteve a taxa de 0,39% apurada em maio. Quatro das oito classes de despesa que formam o índice reduziram suas taxas de variação: Saúde e Cuidados Pessoais (de 1,39% para 0,54%); Alimentação (de 0,57% para 0,41%); Despesas Diversas (de 0,19% para 0,03%); e Vestuário (de 1,09% para 0,97%).
Nestas classes de despesa, os itens que se destacaram foram medicamentos em geral (de 3,05% para 0,39%), hortaliças e legumes (de -0,89% para -2,26%), serviço religioso e funerário (de 0,40% para -0,55%) e roupas (de 1,45% para 1,07%), respectivamente.
Por outro lado, os itens que avançaram no período foram Habitação (de 0,26% para 0,61%), Educação, Leitura e Recreação (de -0,24% para 0,19%), e Comunicação (de -0,37% para 0,18%). As maiores contribuições para estes movimentos partiram dos itens móveis para residência (de -0,53% para 1,30%), passagem aérea (de -8,43% para 2,37%) e tarifa de telefone residencial (de -1,75% para -0,02%), nesta ordem.
Já o grupo Transportes manteve a variação de -0,02% vista em maio. Entre as pressões de alta, destaca-se a tarifa de ônibus urbano (de -0,57% para -0,10%) e, em sentido descendente, gasolina (de -0,26% para -0,65%).
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