Jornal GGN – O IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) encerrou o primeiro decêndio de junho em alta de 0,43%, bem acima dos 0,03% apurados no mesmo período do mês anterior, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O primeiro decêndio do IGP-M de junho compreendeu o intervalo entre os dias 21 e 31 do mês de maio.
O destaque ficou com o avanço do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que atingiu 2,4% no primeiro decêndio do mês, muito acima dos 0,66% contabilizados no primeiro decêndio de maio. A variação foi puxada pelo custo da mão de obra, que atingiu 4,03% no primeiro decêndio de junho. Na apuração referente ao mesmo período do mês anterior, o índice apresentou variação de 0,79%. Já o índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,65%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,53%.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) ficou em 0,18%, revertendo a deflação de -0,17% registrada no primeiro decêndio de maio. Ao londo do período, a variação dos dados referentes a Bens Finais recuou de -0,10% para -0,35%, devido ao desempenho do subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 0,7% para -0,42%. No estágio dos Bens Intermediários, a variação passou de -0,19% para 0,36%, graças ao subgrupo materiais e componentes para a manufatura, que passou de -0,20% para 0,59%.
O índice referente a Matérias-Primas Brutas atingiu 0,61%, bem acima da variação de -0,25% vista no mês anterior, influenciado pelo avanço de itens como soja em grão (de 1,09% para 7,41%), aves (de -7,93% para -4,43%) e suínos (de -10,74% para 3,36%). Com taxas em sentido descendente, destacam-se minério de ferro (de 6,98% para 0,62%), café em grão (de 0,22% para -3,62%) e bovinos (de 0,41% para -0,47%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,25% no primeiro decêndio de junho, pouco abaixo dos 0,31% registrados no mesmo período do mês anterior. Cinco das oito classes de despesa que formam o índice reduziram suas taxas de variação, com destaque para o grupo Saúde e Cuidados Pessoais, que caiu de 1,49% para 0,41% devido ao comportamento do item medicamentos em geral, cuja taxa passou de 3,60% para 0,03%.
Os outros grupos que apresentaram decréscimo em suas taxas de variação foram Alimentação (de 0,07% para 0,01%), Vestuário (de 1,16% para 1,04%), Despesas Diversas (de 0,21% para 0,12%) e Transportes (de 0,06% para 0,04%). Os itens que contribuíram para estes movimentos foram laticínios (de 1,69% para 1,22%), roupas (de 1,42% para 1,11%), clínica veterinária (de 0,69% para -0,08%) e gasolina (de -0,10% para -0,62%), respectivamente.
Em sentido contrário à tendência do índice, três classes de despesa ampliaram suas taxas: Habitação (de 0,22% para 0,51%), Educação, Leitura e Recreação (de -0,09% para 0,05%) e Comunicação (de -0,21% para 0,07%), por conta dos itens móveis para residência (de -0,83% para 1,72%), hotel (de -2,02% para 0,60%) e tarifa de telefone residencial (de -1,17% para 0,00%), nesta ordem.
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