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Inflação medida pelo IPC-S atinge 6,57% em um ano

O Índice de preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) encerrou maio em alta de 0,52%, com recuo de  0,17 ponto percentual sobre a terceira prévia do mês. Desde janeiro, a taxa já subiu 3,85% e, nos últimos 12 meses, acumula alta de  6,57%, próximo do teto da meta prevista para a inflação oficial no país.
O levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostra que seis dos oito grupos pesquisados reduziram a intensidade de aumentos. Entre eles, alimentação foi o que mais ajudou a diminuir o ritmo inflacionário, com alta de 0,45% ante 0,81%. Esse resultado reflete, principalmente, os preços das hortaliças e legumes que caíram, em média, 1,42% ante um aumento de 0,91%.
Em saúde e cuidados pessoais, o índice passou de 1,08% para 0,76%, sob influência dos medicamentos (de 1,97% para 1,20%). No grupo transportes, a taxa atingiu 0,27% ante 0,42%, com destaque para a gasolina (de -0,01% para -0,20%). Em habitação ocorreu decréscimo de 0,68%, ante 0,74%, com perda de força na correção da tarifa de eletricidade residencial (de 3,29% para 2,84%).
O grupo vestuário passou de 0,45% para 0,29%, com maior impacto das roupas (de 0,54% para 0,27%). Em comunicação, a variação passou de uma alta de 0,18% para 0,02% . Nesse último caso, o resultado está associado a telefone residencial (de 0,48% para -0,08%).
Nos demais grupos ocorreram elevações em nível acima da pesquisa anterior: educação, leitura e recreação (de 0,63% para 0,78%), com destaque para o encarecimento das diárias em hotéis ((de 0,29% para 1,34%) e em despesas diversas (de 0,74% para 0,93%), com alta puxada  pelo jogo lotérico (de 4,43% para 7,29%).
Os cinco itens de maior pressão inflacionária foram: tarifa de eletricidade residencial (2,84%); tomate (13,51%); refeições em bares e restaurantes (0,62%); condomínio residencial (1,12%) e plano e seguro saúde (0,71%).
Em sentido oposto, os itens com as maiores quedas foram: batata-inglesa (-12,58%); alface (-10,89%); laranja-pera (-6,18%); móveis para residência (-0,61%) e aparelho de TV (-1,88%).
Redação

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