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Lucro líquido da Petrobras do primeiro semestre alcançou R$ 16 bilhões 21 milhões

No primeiro semestre de 2010, a Companhia registrou aumento do lucro com forte geração de caixa. O lucro líquido consolidado atingiu R$ 16 bilhões 21 milhões, representando um aumento de 11% sobre o mesmo período de 2009.

13 de agosto de 2010 / 19:08(http://fatosedados.blogspetrobras.com.br/fatosedados/?p=27521)

Os resultados financeiros do primeiro semestre de 2010 da Petrobras foram divulgados nesta sexta-feira (13/8). Veja os principais números abaixo:

Acesse texto completo com os resultados (PDF)do 2º trimestre e 1º semestre de 2010. (Caso não consiga visualizar, clique com o botão direito do mouse e abra o conteúdo em uma nova janela).(http://inmailing.insite.com.br/data/51576/File/Resultado_segundo_trimest…)

Nota à Imprensa
13 de agosto de 2010
Lucro líquido do primeiro semestre alcançou R$ 16 bilhões 21 milhões

 

Aumento do resultado líquido no semestre acompanhou a recuperação dos volumes de
venda no mercado brasileiro – No primeiro semestre de 2010, a Companhia registrou aumento
do lucro com forte geração de caixa. O lucro líquido consolidado atingiu R$ 16 bilhões 21 milhões,
representando um aumento de 11% sobre o mesmo período de 2009. Esse resultado reflete o
maior volume de venda no mercado doméstico (11% em relação ao 1o semestre de 2009) e o
aumento de 50% da cotação média do petróleo Brent, que passou de US$ 51,60, no 1o semestre
de 2009, para US$ 77,27, no mesmo período de 2010. A maior produção e a elevação do preço
médio de venda das exportações e das vendas internacionais, compensados pelos menores
preços de venda no mercado interno (redução no preço do diesel (15%) e da gasolina (5%) em
junho/09) e pelas maiores despesas operacionais (principalmente participações governamentais)
levaram a geração de caixa operacional (EBITDA) a atingir R$ 31 bilhões 3 milhões, mantendo-se
em linha com o resultado do 1o semestre de 2009. Esta forte geração de caixa permite manter o
programa de investimentos projetados e o nível de alavancagem em nível adequado.
Lucro líquido aumentou 7% no 2o trimestre – O lucro líquido consolidado da Petrobras do 2o
trimestre de 2010 foi 7% superior ao do 1o trimestre, atingindo R$ 8 bilhões 295 milhões. Esse
aumento se deve, principalmente, à redução de 8% das despesas operacionais, destacando
maiores gastos registrados no 1o trimestre, em função da provisão para perda no valor recuperável
de ativos de E&P, das baixas de poços secos ou sem viabilidade econômica e das provisões de
contingências para atender processos judiciais. A geração de caixa operacional (EBITDA) no
trimestre atingiu R$ 15 bilhões 927 milhões, um aumento de 6% sobre o trimestre anterior.

Recorde de produção de petróleo no Brasil em abril – A produção total de petróleo e gás
natural da Petrobras no Brasil e exterior no 1o semestre de 2010 aumentou 3% em relação ao
mesmo período de 2009, atingindo 2 milhões 568 mil barris de óleo equivalente (boed). No Brasil, a
produção total (petróleo e gás) foi de 2 milhões 322 mil boed no semestre, contra 2 milhões 272 mil
boed em igual período do ano passado. O aumento na produção das plataformas P-51 (Marlim
Sul), P-53 (Marlim Leste), P-54 (Roncador), P-34 (Jubarte), TLD de Tiro (SS-11), TLD de Tupi
(FPSO- Cidade de São Vicente), FPSO-Cidade de Niterói (Marlim Leste), FPSO-Frade (Frade),
FPSO – Cidade de Vitória (Golfinho) e FPSO – Espírito Santo (Parque das Conchas) superou o
declínio natural dos campos maduros. A produção doméstica exclusiva de petróleo alcançou 1
milhão 998 mil barris por dia (bpd), enquanto a de gás natural chegou a 324 mil boed. Em abril, a
Petrobras alcançou o recorde mensal de produção de óleo no Brasil (2 milhões 33 mil bpd).
A produção de petróleo e gás natural no exterior alcançou 246 mil boed, um aumento de 6% em
relação ao 1o semestre de 2009, impulsionado pela entrada de produção do campo de Akpo, na
Nigéria, em março de 2009.

Investimentos do semestre aumentaram 17% – Os investimentos realizados no 1o semestre de
2010 atingiram o patamar recorde de R$ 38 bilhões 101 milhões, com aumento de 17% em relação
aos recursos aplicados no mesmo período do ano anterior. Seguindo as metas traçadas no seu
Plano de Negócios, a Petrobras continua investindo principalmente na ampliação da capacidade
futura de produção de petróleo e gás natural, no setor petroquímico e nas refinarias. Do total
investido, R$ 15 bilhões 745 milhões foram destinados ao segmento de E&P, com um aumento de
6% sobre o 1o semestre de 2009. Os recursos destinados à área de Gás e Energia e Internacional,
por sua vez, apresentaram quedas de 11% e 39%, respectivamente. Já os investimentos na área
de Abastecimento (R$ 13 bilhões 781 milhões) foram os que apresentaram a maior elevação,
especialmente em refino, mais do que dobrando em comparação com o investido no 1o semestre
do ano passado. Estamos investindo na manutenção das refinarias e também no aumento da
capacidade de refino, na adequação da produção à demanda, na qualidade dos produtos e no
aumento do processamento do petróleo produzido no país. A elevação da produção brasileira de
petróleo, em conjunto com o crescimento econômico, exige a construção de novas capacidades,
enquanto que o novo perfil de demanda por derivados mais nobres e de melhor qualidade requer
investimentos na adequação da produção.

Preço Médio de Realização em reais foi 2% menor – O preço médio de realização (PMR) da
Petrobras, em reais, apresentou queda de 2%, passando de R$ 162,15/barril no 1o semestre de
2009, para R$ 158,20/barril no 1o semestre de 2010, em função da redução no preço do diesel
(15%) e da gasolina (5%) em junho de 2009, e da valorização cambial. O PMR ainda se encontra
acima dos preços médios de realização internacionais. O preço médio de venda de petróleo
nacional acompanhou a trajetória de alta dos preços internacionais e subiu 80%, passando de
US$ 40,74 no 1o semestre de 2009, para US$ 73,35 no 1o semestre de 2010.

Utilização de 90% de da capacidade instalada no Brasil – As refinarias da Petrobras no País
processaram 1 milhão 749 mil bpd de petróleo, produzindo 1 milhão 786 mil bpd de derivados no
1o semestre de 2010. Foram utilizados, em média, 90% da capacidade instalada de refino,
priorizando a produção de diesel. Do volume total do petróleo processado, 81% foram dos campos
brasileiros. A carga processada pelas refinarias no exterior foi 7% superior à do 1o semestre de
2009, devido ao melhor desempenho operacional da refinaria dos EUA e a melhores margens na
Argentina.

Expressivo aumento do volume de vendas no 1o semestre – O volume de vendas do 1o
semestre de 2010, no mercado doméstico, aumentou 11% em relação ao mesmo período do ano
anterior, atingindo o volume de 2 milhões 236 mil barris por dia. As vendas de diesel aumentaram
9%, em função da recuperação da atividade industrial, do maior ritmo da colheita de grãos, do
consumo gerado pelos investimentos em infra-estrutura e do fornecimento para térmicas a diesel
na Região Norte. A escassez de álcool no início de 2010, a redução do teor de álcool anidro em
fev/2010 e o maior consumo das famílias levou ao forte crescimento das vendas de gasolina no 1o
semestre de 2010, que subiu 19% em comparação com o mesmo período do ano passado.
Também houve forte aumento das vendas de gás natural (18%), em decorrência do maior
consumo do mercado não-térmico.

Aumento do saldo financeiro de exportação de petróleo e derivados no semestre – A
Petrobras exportou no 1o semestre de 2010 o volume de 762 mil bpd de petróleo e derivados,
resultando em um crescimento de 8% sobre o mesmo período do ano anterior. Com importações
de 620 mil bpd, o superávit volumétrico foi de 142 mil bpd, inferior ao saldo do 1o semestre de
2009 de 184 mil bpd. Cabe destacar o aumento das importações de diesel, em função da parada
programada na Replan e do aumento da demanda no mercado interno. Apesar do menor saldo
volumétrico, os melhores preços internacionais permitiram que o superávit financeiro atingisse
US$ 1 bilhão 466 milhões, contra US$ 1 bilhão 302 milhões no 1o semestre de 2009,
representando um aumento de 13% no período.

Maior endividamento líquido para atender aos investimentos projetados – O endividamento
líquido do Sistema Petrobras encerrou o mês de junho 16% acima daquele registrado em
31.03.2010, devido às captações de recursos que estão sendo aplicados no intensivo programa
de investimentos. O endividamento líquido ficou em 34%, dentro da meta estabelecida no Plano
de Negócios 2010-2014.

* O montante de dívida de curto prazo é conseqüência da maturação do endividamento de longo prazo.

A estratégia de endividamento da companhia é buscar financiamentos condizentes com o prazo de retorno
de seus projetos.

Contribuição econômica ao País – A contribuição econômica da Petrobras ao País no semestre,
medida por meio da geração de impostos, taxas e contribuições sociais, totalizou R$ 29 bilhões
461 milhões, representando aumento de 12% em relação ao mesmo período de 2009.
As participações governamentais aumentaram 45%, em relação ao 1o semestre do ano passado,
refletindo o aumento de 31% do preço médio de referência do petróleo nacional (R$ 123,66 contra
R$ 94,38 no 1o semestre de 2009), que acompanhou as cotações internacionais de petróleo.

Redação

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