De fato, como observa o André, a maioria dos entrevistados pela “Veja” não tem a menor idéia sobre o que é o Brasil e quais os problemas centrais para desamarrar a economia. Limitaram-se a repetir chavões sobre a herança lusitana e problemas institucionais comuns a países emergentes.
Mas chamo a atenção para uma colocação do Robert Mundell. Os três únicos milagres econômicos do pós-guerra imediato foram de nações que desvalorizaram suas moedas e mantiveram o câmbio fixo: Alemanha, Japão e Itália.
Depois do Acordo do Louvre, em meados dos anos 80, o Japão se comprometeu a valorizar sua moeda para reduzir os déficits comerciais dos Estados Unidos. O resultado foi a estagnação da qual não se safou até hoje.
Depois desse trio, foi a vez da Coréia e da China recorrerem à moeda desvalorizada e ao câmbio fixo para turbinar sua economia.
Roberto Campos me disse uma vez (talvez esteja no seu livro de memórias, também) que a maior oportunidade dos anos 50 foi quando, no governo JK, ele, Octávio Gouvêa de Bulhões e Eugênio Gudin, tentaram convencer o presidente a seguir o caminho coreano, da desvalorização cambial.
Quem impediu foi o poeta-empresário Augusto Frederico Schmidt, que tinha grande influência sobre JK.
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