Vamos entender um pouco melhor o desempenho do IPCA anual.
Com a divulgação dos dados de agosto, o IPCA bateu e, 7,28% ao ano, bem acima do teto da meta de 6,5%.
Ocorre que, nos últimos 12 meses, impulsionado pelos preços internacionais dos alimentos e preços dos serviços internos, os meses críticos do IPCA foram de outubro de 2010 a abril de 2011. Ali ele senta de uma faixa de 0% a 0,5% para outra entre 0,63% a 0,83.
A partir de setembro, a cada mês será expurgado um desses meses envenenados, entrando outro em seu lugar para o cálculo do IPCA em 12 meses.
Confira a tabela.
Supondo que de setembro em diante o IPCA fique na média do índice de agosto (0,37), ele fecharia 20111 em 5,97% em 12 meses e 2012 em 4,53% – ou seja, no centro da meta. Contribuem para esse cenário o desaquecimento da economia global e os efeitos das medidas prudenciais do final do ano passado.
Se a média mensal foi de 0,5% ao mês (ou 8% ao ano) ainda assim ele chegaram em dezembro com 6,52% em 12 meses,
Se repetir o padrão mensal de 2009 a 2010, chegará em dezembro dom 5,78% de inflação acumulada em 12 meses,
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