Raio X do comércio em outubro de 2019: longe de 2014

Os dados do comércio em outubro despertaram algum entusiasmo, de economistas entendendo que o fundo do poço já passou. O país que naturalizou Bolsonaro celebra qualquer voo de galinha da economia.

Vamos decupar os indicadores do IBGE.

Primeiro, o comportamento dos diversos setores do comércio, tendo 2014 como base 100. Cresceram timidamente apenas os setores de bens essenciais, alimentação e saúde. É impressionante a queda do subsetor de livros, jornais, revistas e papelaria.

De 2015 para cá, os setores que registraram alta foram Móveis e Eletrodomésticos, Outros Artigos de Uso Pessoal, Artigos Farmacêuticos, Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação e Combustível e Lubrificantes.

Entre as maiores quedas, o setor de Livros, Jornais, Revistas e Papelaria despencando 12,2% – em função da crise, dos problemas das grandes redes de livrarias e da queda das vendagens de jornais impressos.

 

No recorte regional, Tocantins foi o estado cujo comércio registrou o maior crescimento no período, seguindo do Amazonas, Roraima, Espirito Santo e Santa Catarina.

 

 

Dentre os estados, a maior queda no comércio foi em Goiás, seguido por Bahia, Rio de Janeiro, Sergipe e Rio Grande do Norte.

 

 

 

Aqui, alguns gráficos de desempenho do comércio estadual. A parte em abóbora representa a distância em relação a 2014.