China tem as melhores universidades entre os Brics

Jornal GGN – Os chineses possuem as melhores universidades dos Brics, países cujas economias são consideradas emergentes – Brasil, Rússia, Índia e África do Sul  -, além de outras 17 nações. A Universidade de Pequim está no topo de um ranking elaborado pelo Times Higher Education 2013-2014, seguida por outra instituição do país, a Universidade de Tsinghua. Entre as dez primeiras posições da lista, estão quatro instituições chinesas. A supremacia do país também se confirma na lista dos cem melhores: 23 também são de lá. 

A primeira posição, entre as brasileiras, coube à USP. A Unicamp aparece no ranking em 24º lugar. A USP, que é a instituição latino-americana mais bem posicionada, aparece em 11º.

Outros países bem classificados são Taiwan, com 21 universidades na lista; Índia, com dez; Turquia, com sete e África do Sul e Tailândia, cada uma com cinco instituições. Ziming Cai, professor de gestão de recursos humanos na Universidade de Nottingham, explica que as universidades chinesas tê realizado “enormes investimentos financeiros” ao longo das últimas três décadas. Além disso, o país manteve reservas de recursos para impulsionar 39 de suas universidades ao topo do status global do nível superior, segundo ele.

O governo do país também tem incentivado universidades chinesas a se abrirem para o resto do mundo por meio da criação de programas conjuntos com instituições ocidentais, e a estimularem estudantes a publicar artigos em revistas internacionais, acrescentou. Simon Marginson, professor do ensino superior internacional no Instituto de Educação da Universidade de Londres, o setor chinês foi “muito forte” e tem sido cada vez mais forte.

Poucos países com PIB (Produto Interno Bruto) per capita abaixo de US$ 15 mil se saíram bem nos rankings mundiais, mas a China foi exceção. Em comparação, a Índia não teve 15 anos de financiamento constante como os chineses. A Rússia tem apenas dois representantes na lista, menos do que as antigas repúblicas soviéticas da Polônia (quatro) e República Checa (três). “A Rússia está em crise”, afirmou o professor Marginson, que alegou que o sistema russo foi “introspectivo” e prejudicado pelo fato de que as publicações em russo dificultam a disseminação de suas pesquisas em todo o mundo.

Com informações do Times Higher Education

Redação

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