Em postura democrática, Haddad deseja “sorte” a Bolsonaro

E pediu que o adversário “estimule o melhor de todos nós”
https://twitter.com/Haddad_Fernando/status/1056887442115047426?ref_src=twsrc%5Etfw
Jornal GGN – Após o discurso emocionado na noite de ontem (28), Fernando Haddad (PT) amanheceu com uma mensagem em suas redes sociais, em tom de tranquilidade, desejando “boa sorte” ao novo presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), e pendindo que ele “estimule o melhor de todos nós”.
A mensagem foi escrita no Twitter e divulgada no Facebook e Instagram do então candidato. Na mensagem, acrescentou que está “de coração leve” e que escrevia “com sinceridade”. “Presidente Jair Bolsonaro. Desejo-lhe sucesso. Nosso país merece o melhor. Escrevo essa mensagem, hoje, de coração leve, com sinceridade, para que ela estimule o melhor de todos nós. Boa sorte!”, publicou Haddad.
A reação de Haddad mostrou-se diferente da definida pelo candidato vitorioso, Jair Bolsonaro, que durante toda a campanha eleitoral emitiu ataques ao seu adversário e indicou que se Haddad vencesse as eleições neste 28 de outubro, ele não aceitaria a vitória e tinha, inclusive, uma ação já preparada para ingressar na Justiça Eleitoral com o intuito questionar a legalidade das urnas eleitorais.
Já Haddad não indicou que colocará à prova o resultado destas eleições e, ao contrário, disse aos seus 47 milhões de eleitores que irá continuar a “festa da democracia”.
“Nós temos uma tarefa enorme no país, que é, em nome da democracia, defender o pensamento, defender as liberdades desses 45 milhões de brasileiros que nos acompanharam até aqui. Nós temos a responsabilidade de fazer uma oposição colocando os interesses nacionais, o interesse de todo o povo brasileiro, acima de tudo”, disse, em seu discurso de ontem.
“Lembrando o nosso hino nacional, verás que um professor não foge à luta, nem teme quem adora à liberdade a própria morte”, havia acrescentado, em um dos trechos de destaque de sua fala após o resultado eleitoral.
Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

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