O “desenvolvimentismo” insustentável de Marina Silva, por Eduardo Fagnani

A esquizofrenia do programa de Governo de Marina Silva (2) é patente. Nele, procura-se conciliar objetivos radicalmente antagônicos. Um daqueles objetivos seria combinar um suposto “desenvolvimentismo” com o incontestável ultraconservadorismo macroeconômico. O papel aceita tudo, mas os projetos são ideologicamente conflitantes, e a conta não fecha.

A polaridade conservadora é conhecida: Banco Central independente e “tripé” macroeconômico puro-sangue. A pretensa polaridade ‘desenvolvimentista’ aparece, por exemplo, no objetivo de “criar o ambiente necessário a um novo ciclo de desenvolvimento” (Eixo 2), no qual “nenhum programa de governo faria sentido se não estiver ancorado no ‘bem-estar da população’”. Dessa forma, “as políticas sociais são o motor de uma visão de justiça e redução das desigualdades, pela garantia de acesso universal e digno a bens e serviços públicos relevantes, direito inalienável de cada cidadão” (Eixo 4).

A entrevista concedida por Marina Silva ao jornal Valor Econômico (11/9/2014) (3) revisita esse poço de contradições. A candidata desautoriza seu principal assessor econômico, e afirma que fará concomitantemente aumento do gasto social e ajuste fiscal. “Com certeza o que Giannetti estava dizendo é que essas coisas acontecerão juntas”. O assessor pelo menos foi honesto: avisou que priorizaria o ajuste macroeconômico. (4)

Essa decisão decorre de uma “conta que precisa ser feita antes”, não considerada pelos seus adversários do PT e do PSDB: “é a conta negativa de não fazer as escolhas de investir na saúde, educação, segurança, transporte digno, qualidade de vida e serviços que os brasileiros estão cobrando (…). Como é que alguém reivindica governar para deixar tudo como está? Nós estamos fazendo uma escolha”.

No caso da educação, compromete-se com a aplicação de 10% de recursos e com a antecipação da meta de universalizar a educação de tempo integral. Também se compromete com as mudanças na regra do “fator previdenciário”: “não vamos nos conformar com a ideia de que os aposentados deverão ser punidos”.

O espaço fiscal para cumprir os ambiciosos objetivos sociais previstos no programa de governo (estimados em mais de R$ 140 bilhões) viria do “combate à corrupção”, da melhoria na “eficiência do gasto público” e (pasmem!) da redução da taxa de juros: “a redução de um ponto percentual nos juros, na taxa Selic, significa cerca de R$ 25 bilhões. Este dinheiro circulando na economia alimenta o processo que nos ajuda a ir criando o espaço fiscal para os investimentos” (sic).

A ampliação do espaço fiscal também seria fruto de “políticas macroeconômicas que façam com que o Brasil possa crescer”. O crescimento proporcionaria a “ampliação do orçamento (necessária) para que possamos fazer os investimentos”. Além disso, o crescimento reativará a competitividade da indústria nacional, hoje “reduzida a pó”. Como crescer? Para Marina é muito simples: basta a “credibilidade” da “nova” política econômica.

Segundo a candidata, o baixo crescimento atual deriva do descrédito do governo que “não fez a lição de casa”: “Quando as demais economias do mundo começam a se recuperar do tsunami com que foram assoladas (…) o Brasil vive o tsunami de não ter feito o dever de casa”.

Observe-se que sua visão contradiz as conclusões do recém-divulgado relatório “Governança Global e Policy Space para o Desenvolvimento” (Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento – Unctad), segundo as quais a recuperação da economia global continua fraca, seis anos após o início da crise internacional de 2008. Para 2014, a UNCTAD prevê que o crescimento dos países desenvolvidos e dos países da América Latina deve ser em torno de 1,8% e 2%, respectivamente. (5)

Não sobra pedra sobre pedra desse pretenso viés “desenvolvimentista”, quando a entrevista passa a tratar da ultra ortodoxa gestão do “tripé macroeconômico” (meta de inflação, superávit primário e câmbio flutuante), a cargo dos “homens de bem” que estarão à frente do Banco Central Independente (austeridade monetária) e do Conselho de Responsabilidade Fiscal (austeridade fiscal).

Segundo a candidata, a autonomia do Banco Central (BC) serve “para recuperar credibilidade, para que o país volte a ter investimentos, volte a crescer”. No seu governo, o BC estaria “a serviço da sociedade para ajudar a controlar a inflação, preservar o emprego e investimentos”. O Estado não deve “governar apenas para os fortes” e sim “com justiça para todos” – é Marina Silva, taxativa.

Essa visão bipolar parece um caso típico de “autoengano” que já foi tema até de livro, (6) que aborda as “mentiras que contamos a nós mesmos”. Segundo o autor, “mentimos para nós o tempo todo” e “só levamos realmente a sério os argumentos que sustentam nossas crenças”. Para superar esse estado de alma, é preciso analisar os caminhos que nos levam até ele. Seguindo a risca as recomendações do autor, vamos aos fatos.

Em entrevista concedida em meados de 2014, Eduardo Campos, então candidato a presidência pelo PSB anunciou seus planos de reduzir a meta de inflação para 4% (em 2016) e 3,5% (2018) (7). Para cumprir esse propósito seria dada autonomia legal ao BC.

Após a morte de Campos, Marina Silva falou do “peso da responsabilidade” e demonstrou vontade de levar adiante o projeto construído por ele. Claro, elementar, que manter a inflação num patamar inferior ao atual (única missão do BC independente) requer juros básicos nas alturas (único instrumento de política monetária do BC independente). O poder econômico agradece pelos lucros especulativos com títulos do Tesouro Nacional.

Juros básicos altos (já chegaram a 44% nos anos de 1990) trarão recessão, desemprego, e redução das receitas governamentais. Com câmbio flutuante, o Real será valorizado e comprometerá a competitividade da indústria. A elevação dos juros ampliará novamente a dívida pública liquida como proporção do PIB (caiu de 60% para 33%, entre 2002 e 2014). A meta de superávit primário terá forçosamente de ser ampliada, para pagar parcela dos encargos financeiros, restringindo as possibilidades do gasto social. Serão necessárias novas reformas liberalizantes para suprimir direitos sociais universais (previdência, saúde, educação, mobilidade etc.).

Mas os meandros do “autoengano” levam à absurda suposição de que superávit primário seria obtido, pasmem, pela redução dos juros (“fazendo uma política de redução de juros, cria-se um processo virtuoso na economia”). O ajuste fiscal também seria possível pela adoção de outras “políticas combinadas” com o objetivo de ampliar a “eficiência do gasto público”, combater o “inchamento da máquina pública”, estimular “um novo modelo de gestão” e “reduzir ministérios” com base em “critérios altamente rigorosos, sem prejuízo dos serviços e daquilo que a sociedade espera do Estado”. Para esclarecer os eleitores, seria oportuno que a candidata apresentasse estimativa da economia que adviria dessas medidas (em proporção do PIB).

A autonomia legal do BC fortalecerá o poder econômico em detrimento da política, da democracia e dos esforços para um projeto de desenvolvimento com justiça social. Como afirmou André Singer, trata-se de uma ação deliberada do poder econômico “de subtrair a soberania popular do centro da política que é a política econômica”. Em outras palavras, a democracia deixa de ter ação sobre o núcleo da política econômica.

Sequer nos EUA, meca do liberalismo econômico, o Federal Reserve Bank tem como única missão manter a inflação dentro da meta. Um dos seus propósitos é atuar para influenciar “as condições monetárias e de crédito na economia em busca do emprego máximo, preços estáveis e taxas de juros de longo-termo moderadas”. Um olho no gato, outro no peixe. Marina faz diferente: quer dar autonomia legal ao gato.

Não há nada mais velho e ultrapassado que a “nova” economia defendida pela candidata. Baseia-se no enganoso “culto da austeridade”, remédio clássico seguido no Brasil dos anos de 1990 e que está sendo aplicado na Europa desde 2008 com resultados catastróficos (na opinião de Paul Krugman, crítico insuspeito). (8)

Mas o ímpeto “social-desenvolvimentista” tem inúmeros outros capítulos. Um deles é a Reforma Tributária. A candidata promete mandar, “no primeiro mês do governo, uma proposta de reforma tributária para o Congresso com base no princípio da justiça tributária, transparência e simplificação”.

Mas ninguém explica como sairá da “sinuca de bico” quanto à governabilidade, na qual está enredada. Foi o que lhe perguntou a jornalista que a entrevistava: “se não fizer alianças tradicionais, ficará na minoria e corre o risco de crises constantes; se formar maioria, não abandona a promessa de nova política e decepcionará eleitores?”.

Para Marina, a saída é simples. Basta deixar o “terreno da opção” e adentrar no “terreno da escolha”. Na opção, “pega-se o que já existe e o que é mais vantajoso para você”. No caminho “da escolha”, “escolhe-se o que ainda não existe e você trabalha para construir”. Assim, a governabilidade requer apenas esforços para “renovar os procedimentos na política e contribuir para renovar a política”. Nesse sentido, pretende “instituir um governo com base em um programa e não em um cheque em branco, que depois buscará governabilidade com base na distribuição de pedaços do Estado”.

E a candidata Marina Silva arremata a entrevista com uma confissão: “Eu sou uma mulher de fé, e a Bíblia é um livro que marca profundamente a minha história. Sou movida a fé e a determinação”. Que Deus nos abençoe!

Referências:

(1) Economista, doutor em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual de Campinas. Atualmente é professor do IE-UNICAMP e pesquisador do Centro de Estudos Sindicais e do Trabalho (CESIT) desta instituição, coordenador da rede Plataforma Política Social – Agenda para o Desenvolvimento (www.plataformapolicasocial.com).

(2) http://marinasilva.org.br/programa/

(3) https://www.evernote.com/shard/s161/sh/a34c1e35-9a0e-4ba7-a5ec-5d0f98262163/ec71254650b5657633bfdf5f7c029c84

(4) http://www.valor.com.br/brasil/3686278/programa-de-marina-sera-cumprido-quando-conta-fiscal-permitir#ixzz3ClbYOG1d

(5) http://www.valor.com.br/internacional/3690494/onu-relatorio-aponta-crescimento-global-de-25-3-em-2014#ixzz3D1OWWASv

(6) Eduardo Giannetti. Autoengano, São Paulo: Cia da Letras, 1997.

(7) http://www1.folha.uol.com.br/poder/poderepolitica/2014/05/1447935-eduardo-campos-fala-em-meta-de-inflacao-de-3.shtml

(8) http://www.cartamaior.com.br/?%2FEditoria%2FInternacional%2FOs-resultados-catastroficos-do-choque-de-gestao-na-Europa%2F6%2F31648

 

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

View Comments

  • Deus nos livre

    de ter essa mulher como presidente. Autoengano é o mal que assola quem ainda acha que a Marina Silva é capaz de governar um país do tamanho do Brasil com o mínimo de racionalidade e lógica, tudo vai ficar a cargo de milagres.

  • Duvido que os sonháticos

    Duvido que os sonháticos entendam o que a candidata declara. Creio que votam apenas contra o PT, porque não gostam do PT. Por que não gostam do PT? Porque não gostam, ué.

  • a situação é critica

    Juros sobem ou juros descem ?  o óbvio é que Marina não tem a menor condição intelectual para responder a pergunta. Com milhões dispostos a seguir a fada rumo ao abismo, fica este fenômeno do autoengano coletivo de proporções  e consequências catastróficas . Conheço empreendedores bem sucedidos dipostos a correr o risco. Incrível o que anos de desinformação e mentiras da mídia venal causaram à população.

  •  
    E continua o massacre

     

    E continua o massacre contra Marina.

      Corre o risco, pela primeira vez, uma candidata ser eleita por piedade.

       O PT  sempre foi um câncer peo país.

    ]  Só que agora ,suas metástises estão  espostas.

        Gosta'ria muito de votar num partido de esquerda.

                  Mas com LulA Lamentando a morte do presidente dom Banco Santander e fazendo loas a banqueiros :'' nunca os banqueiros ganharam tanto  como no meu governo''(sic ) não dá mais pra votar nos postes dele.

                      Deu ''tilt''  nos postes de Lula.

                  Vamos testar novas fontes de energia sem o PT.

  • Marina cala ao escutar agressão verbal contra Dilma

    http://blogdomariomagalhaes.blogosfera.uol.com.br/2014/09/12/aliado-de-marina-ao-lado-de-sua-candidata-chama-dilma-de-anta/

    Em evento com Marina, aliado da candidata do PSB chama Dilma de anta

    2

    Mário Magalhães

    12/09/2014 13:47Compartilhe109283 Imprimir Comunicar erro

    Imagine a cena.

    No tradicionalíssimo Clube de Engenharia, aqui no Rio, um aliado da candidata à reeleição Dilma Rousseff enche o peito e, microfone à mão, esgoela-se:

    “A candidatura de Dilma pode ser anulada pelo Ibama: ela abateu um tucano e uma anta''.

    Ao seu lado, sentada na mesma mesa diretiva dos trabalhos, Dilma ouve o que se pretende uma piada.

    Como Aécio Neves é filiado ao PSDB, partido simbolizado por um tucano, a anta só pode ser Marina Silva.

    Na presença da presidente da República, uma ex-senadora é chamada de anta.

    E Dilma cala, mesmo tendo a oportunidade de pedir para seu companheiro manter algum nível de civilidade na campanha. Isto é, não apela contra a baixaria proferida pelo colega de coligação.

    Agora, imagine o barulho do noticiário sobre o discurso do aliado da presidente e o silêncio dela, recusando-se a confrontar a desclassificação agressiva e pública da concorrente ao Planalto.

    Quantas horas na TV, no rádio, na internet? Quantas páginas de jornais, quantos posts? O mundo desaba, afinal Dilma foi condescendente com o recurso apelativo do correligionário que compartilhava a mesma mesa com ela.

    “Quem cala consente'', diriam os comentaristas.

    O contrário

    Esta cena de fato aconteceu, nesta quinta-feira no Rio.

    Mas, onde se leu Dilma, leia-se Marina, e vice-versa.

    Eis a nota “Fino'', que saiu hoje no “Painel'':

    “Do vice-presidente do PPL, Fernando Siqueira, em ato no Rio: 'A candidatura de Marina pode ser anulada pelo Ibama: ela abateu um tucano e uma anta'. A ex-senadora sorriu amarelo''.

    Acrescento eu: “sorriu amarelo'', mas calou, sem repreender o dirigente de partido que integra a coligação que propõe Marina à Presidência.

    A “anta'' a quem o aliado de Marina se referiu é, obviamente, Dilma Rousseff.

    Ao lado de Marina, ele tratou a presidente da República como anta, e Marina calou.

    Jornalismo

    Não perderei tempo debatendo o mérito do tratamento ou o tratamento em si. Cada um que pense o que bem quiser.

    Mas observo que  somente numa nota do bravo “Painel'' eu soube do que aconteceu ontem no Rio (talvez tenha saído em outros veículos, mas sem maior repercussão).

    Imagine se as personagens estivessem trocadas.

    Também ontem, em sabatina a jornalistas de “O Globo'', Marina Silva disse ser vítima de um “batalhão de Golias contra Davi''.

    Com o perdão da senadora, a julgar pela cobertura dos meios de comunicação nos últimos dias, se há um Golias nesse confronto, é ela mesma.

     

  • É isso

    Mário Magalhães é um jornalista bem cotado por aqui.Vejam o que disse disse no seu blog:

    No tradicionalíssimo Clube de Engenharia, aqui no Rio, um aliado da candidata à reeleição Dilma Rousseff enche o peito e,microfone à mão, esgoela-se:“A candidatura de Dilma pode ser anulada pelo Ibama: ela abateu um tucano e uma anta''.Ao seu lado, sentada na mesma mesa diretiva dos trabalhos, Dilma ouve o que se pretende uma piada.Como Aécio Neves é filiado ao PSDB, partido simbolizado por um tucano, a anta só pode ser Marina Silva.

    Na presença da presidente da República, uma ex-senadora é chamada de anta.E Dilma cala, mesmo tendo a oportunidade de pedir para seu companheiro manter algum nível de civilidade na campanha. Isto é, não apela contra a baixaria proferida pelo colega de coligação. Agora, imagine o barulho do noticiário sobre o discurso do aliado da presidente e o silêncio dela, recusando-se a confrontar a desclassificação agressiva e pública da concorrente ao Planalto. Quantas horas na TV, no rádio, na internet?

    Quantas páginas de jornais, quantos posts? O mundo desaba, afinal Dilma foi condescendente com o recurso apelativo do correligionário que compartilhava a mesma mesa com ela.

    “Quem cala consente'', diriam os comentaristas

     

    http://blogdomariomagalhaes.blogosfera.uol.com.br/2014/09/12/aliado-de-marina-ao-lado-de-sua-candidata-chama-dilma-de-anta/

    • Caiu do cavalo!

      Lamentável, Sr. José Adaílton,

      ,

      sua "meia" notícia foi antecipada pela notícia completa.

       

      Coisa feia, Sr. Adailton!

      • Mário Magalhães

        Eduardo CPQs

        Mandei o link (esqueço que poucos ou quase ninguém aqui assina o UOL-PIG, porém desconheço se este conteúdo é restrito) .  O artigo já tinha sido publicado na íntegra? Se foi eu não sabia. Moral da história: eu não sabia de nada!

    • Sua história foi contada pelo avesso.

      Para que seja verdadeira, basta trocar os nomes .  Procedimento rasteiro, num  espaço onde é permitido mostrar sua preferência, mas, sem MENTIRA !  Que coisa feia!

  • Ela não tem como prosperar;

    Ela não tem como prosperar; só cresceu enquanto o povo pernambucano pranteava o Eduardo e a Globo e seus áulicos  puderam apregoar, Brasil afora, a opção Barrabás; para  seu projeto de anular Dilma e o PT. "Queremos Marina"!  Todos nós estamos lembrados daquela pesquisa sôfrega de "Boca de Túmulo" promovida pelo consórcio Folha-Globo.  Foi o elogio da desastrada raposa, cujo objeto de cobiça acabou por cair em colo errado. 

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