Com a exigência o governo pretende garantir que os parques possam gerar energia e evitar uma falha que atualmente atinge dois complexos eólicos, um na Bahia e outro no Rio Grande do Norte. Para este ano estão previstos dois leilões para esse tipo de empreendimentos.
Leia abaixo a matéria da Folha de S. Paulo
O governo exigirá no próximo leilão de usinas eólicas no país, previsto para 23 de agosto, a garantia de que os parques estarão conectados ao sistema de linhas de transmissão e subestações de energia.
O motivo é evitar que os parques fiquem prontos antes das linhas de transmissão e por isso não possam gerar energia. Atualmente, há pelo menos dois complexos eólicos, um na Bahia e outro no Rio Grande do Norte, que estão prontos para operar desde julho do ano passado, mas não geram energia por conta de suas ligações com o sistema não estarem concluídas.
A informação foi divulgada nesta segunda (29) pelo presidente da Empresa de Planejamento Energético (EPE), Maurício Tolmasquim, e pelo secretário de planejamento do Ministério de Minas e Energia (MME), Altino Ventura, durante o Fórum de Comercialização de Energia Eólica, realizado pela empresa Blue Ocean em parceria com Furnas, no Rio.
De acordo com Tolmasquim, o custo dessa conexão com o sistema será arcado pelo investidor. “Isso estará precificado nos lances do leilão, o que pode aumentar um pouco o investimento, mas compensará pela segurança”, disse.
Ventura, do MME, informou que o governo já está desenhando a licitação de novas linhas de transmissão em direção a futuros centros de geração eólica, nas regiões Nordeste e Norte. A ideia é ter essas linhas prontas para que em leilões futuros não haja descompasso entre a entrada em operação das usinas com as linhas de transmissão.
“Hoje é uma minoria dos parques que já está pronta mas não está conectada. Infelizmente, é a minoria que aparece”, disse.
De acordo com a presidente da Abeeolica (Associação Brasileira de Energia Eólica), Élbia Melo, o possível aumento no valor a ser investido para colocar parques eólicos em funcionamento não retirará a competitividade da geração por meio de ventos em relação a outros modelos. “Mesmo com esse aumento, a eólica vai se manter competitiva.”
Esse ano estão previstos dois leilões para empreendimentos eólicos. O chamado leilão de reserva está marcado para agosto. Já o chamado A-3, para empreendimentos com data de inauguração para daqui três anos, ainda
não tem data definida.
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