Jornal GGN – Na última semana, as duas maiores usinas térmicas movidas a carvão do país, localizadas no Porto de Pecém (CE) afirmaram que não conseguirão continuar funcionando se o preço de sua energia não seja reajustado para compensar os aumentos do custo da água no Ceará.
O Estado passa pela pior crise hídrica em 66 anos e o governo estadual decidiu cobrar uma taxa específica para as usinas, já que elas utilizam muita água para resfriar suas máquinas. O volume necessário para as térmicas é equivalente a 6% do consumo diário de Fortaleza.
Com o Encargo Hídrico Emergencial, as contas de água das duas usinas ficou muito mais caro. A fatura de setembro cobra R$ 1,3 milhão do consumo de água, e coloca outros R$ 9,1 milhões relativos ao novo encargo.
Com este aumento, as empresas Eneva e EDP, donas das duas usinas, foram até a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e disseram que iriam desligar as térmicas. Os geradores querem uma revisão de suas tarifas enquanto durar o encargo, previsto para ser cobrado até agosto de 2017.
Apesar das usinas produzirem um volume energético equivalente a 60% do consumo de todo o Estado, um eventual desligamento das usinas não prejudicaria o abastecimento, já que o Ceará está conectado ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
Se a Aneel aceitar o pedido das térmicas, o gasto deve ser assumido por empresas que fazem a compra de energia diretamente com os geradores. Em tese, o aumento não afetaria consumidores residenciais.
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