O chanceler de Cuba, Bruno Rodríguez, em pronunciamento na noite desta segunda-feira (12), apontou como “uma nova operação de desinformação” as afirmações de seu par nos Estados Unidos a respeito da existência de um centro chinês de espionagem na ilha caribenha.
Antony Blinken, secretário de Estado norte-americano, afirmou, nesta segunda, em Washington, que o governo dos EUA tem uma estratégia para neutralizar a espionagem da China em Cuba. Blinken não mostrou provas ou quaisquer dados para respaldar a declaração.
“Estamos frente a uma nova operação de desinformação como muitas outras geradas pelos EUA em sua longa história de hostilidade contra nosso país”, concluiu o chefe da diplomacia cubana.
O Ministério das Relações Exteriores da China havia acusado anteriormente, em 9 de junho, os EUA de difundir calúnias com relação a uma suposta construção de uma base de espionagem em Cuba para interceptar comunicações.
Rodríguez fez o pronunciamento em sua conta oficial no twitter e classificou o conteúdo da fala de Blinken como “uma falsidade”. Sustentou que a posição de Cuba sobre o assunto é categórica: “as declarações carecem de sustentação”.
Para o chanceler de Cuba, o propósito deste disparate do governo dos EUA “é manter o bloqueio econômico contra Cuba e as medidas de máxima pressão que reforçaram nos últimos anos e que são objeto de crescente rechaço internacional”.
Ao mesmo tempo, lembra Rodriguez, dentro dos Estados Unidos, atacar o clamor de quem deseja que Cuba seja retirada da “arbitrária lista de Estados patrocinadores do terrorismo”.
O país que, de fato, leva ameaças para os demais são os EUA, pontua o chanceler. “O governo dos EUA aplica uma política que, de maneira cotidiana, ameaça e castiga a população cubana em seu conjunto”, diz Rodriguez.
Ao contrário do governo dos EUA, que não apresentou provas de que tais bases de espionagem chinesa existam na ilha, o governo cubano possui provas verificáveis de que o país a manter bases em Cuba são os EUA.
“Impõe e dispõe de dezenas de bases militares em nossa região e, além disso, contra a vontade do povo cubano, uma base militar em território que ilegalmente ocupa na província de Guantánamo”, pontua.
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