Jornal GGN – Parlamentares aliados do governo Bolsonaro enviaram ofícios, no ano passado, especificando os montantes milionários que queriam utilizar no “orçamento secreto” ou “paralelo”, denunciado por reportagem do Estadão.
Os pedidos ocorreram antes da eleição para as Presidências na Câmara e Senado, que elegeram candidatos que tiveram o apoio do presidente da República, Jair Bolsonaro.
Como foi amplamente denunciado, entre os ofícios, obtidos por reportagem do Estadão, está o do ex-presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), solicitando R$ 71 milhões para a compra de tratores e obras, mais da metade para o estado do senador, o Amapá.
Mas além de Alcolumbre, também está o ofício do deputado Cláudio Cajado (PP-BA), pedindo à Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), subordinada ao Ministério do Desenvolvimento Regional, para viabilizar a transferência de R$ 12 milhões autorizados pela Secretaria de Governo.
O deputado Vicentinho Júnior (PL-TO), vice-líder do bloco Centro da Câmara, também teria sido beneficiado com R$ 600,2 mil.
Todos os parlamentares negam a existência de “orçamento secreto” e a conexão da liberação desses recursos com as eleições na Câmara e no Senado, quando Bolsonaro buscou garantir apoio governista.
O caso, também chamado pela imprensa de “tratoraço” e “Bolsolão”, já conta com aberturas de investigações pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e pelo Ministério Público Federal (MPF). No Senado, também há um pedido de abertura de CPI, protocolado pelo senador Roberto Rocha (PSDB-MA), aliado do presidente Jair Bolsonaro.
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