O segundo fator de inadimplência, com 24% das alegações, é o descontrole financeiro. Este, no entanto, apresentou queda de 2 pontos percentuais na comparação com pesquisa anterior, quando apurou-se 24% dos casos. O desemprego prepondera nas faixa de renda familiar de até 3 salários mínimos, com 39% de incidência. Os consumidores entre 3 e 10 salários mínimos caem na vala do descontrole financeiro, com 17% das alegações. Em terceiro lugar, no ranking de problemas que levam à inadimplência, o vilão é emprestar o nome a terceiros, com 10%.
Com uma conta em atraso, 55% dos inadimplentes declaram-se em inadimplência; enquanto 30% se dizem com duas ou três contas; e 15% com quatro contas ou mais. A maioria das dívidas não pagas está abaixo de R$ 500,00, ou 34%; e 15% têm dívidas abertas acima de R$ 5.000,00; 36% têm dívidas entre R$ 500,01 e R$ 2.000,00; e 16%, entre R$ 2.001 e R$ 5.000,00.
Não pagar fatura do cartão de crédito e de prestações de carnês e boletos são apontados como principais fatores de inadimplência. Dos entrevistados, 28% deles apontaram não pagamento de fatura de cartão de crédito como motivo para restrição, enquanto não pagamento de boletos ou carnês ficou com 26%, cheques sem fundos, 19%, empréstimo pessoal, 14%; cartão de loja, 7%; e cheque especial, 6%.
Oito por cento dos inadimplentes declararam não ter condições de pagar suas contas em atraso, um aumento significativo quando comparado aos 4% do trimestre anterior. Os outros entrevistados, ou 92%, possuem restrição e esperam ter condições para pagar a dívida, total ou parcial, e, deste universo, 39% deles pretendem pagar à vista e 61%, parcelado.
Dos consumidores endividados ouvidos nesta pesquisa, 20% se declaram muito endividados, contra 25% no trimestre anterior; 31% se diz mais ou menos endividados e 30%, pouco endividados. No quesito comprometimento de renda, 19% declaram que mais da metade da renda familiar está comprometida com o pagamento da dívida, em dezembro de 2012 este percentual alcançou 16%. Comprometimento de 25% da renda é declarado por 48% dos entrevistados e 33% se dizem com metade ou um quarto da renda familiar comprometida.
Em termos de expectativa de melhora, 89% dos entrevistados acredita que a situação financeira estará melhor no próximo ano. Apesar de alto, o percentual é menor do que o obtido em setembro (90%) e em dezembro (92%) de 2012, refletindo uma queda no otimismo do consumidor.
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