Apocalipse!, por Gustavo Gollo

Feliz aquele que lê as palavras desta profecia e felizes aqueles que ouvem e guardam o que nela está escrito, porque o tempo está próximo

Foi só depois de 15 anos que me permiti considerar, por instantes, a possibilidade de que o atentado das torres gêmeas no 11 de setembro tivesse sido serviço interno. Durante todo esse tempo, tal perspectiva me parecia completamente absurda, indigna de averiguação. Tendo visto os argumentos em favor da hipótese surpreendente, fui convencido de imediato. Quem considerar seriamente a hipótese de que as 3 torres tenham sido implodidas e tentar compreender o ocorrido, concluirá ter sido assim: implosões laboriosamente planejadas e executadas. Sim, as 3 torres foram destruídas pelos 2 aviões, e a terceira delas foi a que deixou mais evidências da implosão organizada.

Esse fato tem uma importância imensa. Antes dessa constatação eu imaginava uma espécie de normalidade. Depois disso, percebi que o mundo é governado por bandidos cínicos, acima do bem e do mal. Façamos breve pausa para reflexão sobre a importância disso.

                                                                  * * *

A encenação do 11 de setembro foi um imenso espetáculo cinematográfico realista, com a participação de centenas de pessoas, talvez, milhares. A implosão de um prédio constitui serviço complexo, necessitando a participação de muitos colaboradores. Houve também o pessoal da aviação, dos aeroportos e comunicações.

As comunicações sobre o fato, aliás, merecem um capítulo especial e ilustram uma parte importantíssima dessa farsa e de todo o embuste em que estamos metidos. Foi criada uma versão oficial cuja contestação constitui uma “teoria conspiratória”, de modo que o absurdo passou a ser sustentado pelo próprio absurdo. Quero dizer: como no cinema, os executores da farsa não se preocuparam em disfarçar seus atos, ao contrário, transformaram-no em um dos maiores espetáculos televisivos de todos os tempos. (Depois trataram de eliminar todas as provas materiais deixadas pela ação, nada pôde ser analisado, posteriormente).

Ao analisarmos os fatos, no entanto, percebemos nisso coroação do absurdo: somos obrigados a acreditar na versão oficial, já que a ação real foi tão completamente absurda, que inaceitável! O disfarce consiste assim, unicamente, em executar algo completamente despropositado! A ilusão pressupõe exclusivamente nossa resposta natural ao inusitado: – não é possível!

Gostaria de concluir essa introdução com uma constatação: tratou-se de roteiro cinematográfico! Foi o maior espetáculo jamais produzido, nenhuma outra produção jamais se igualou a essa! 2 aviões jogados sobre arranha-céus, um míssil atirado no pentágono, 3 torres imensas demolidas sobre a mira de milhares de câmeras e a cobertura direta das TVs do mundo inteiro! Fica evidente a predileção dos organizadores por espetáculos bombásticos.

Poderia essa superprodução vir a ser superada por alguma outra?

Sim, seus idealizadores já vêm trabalhando na realização daquele que será o maior espetáculo de todos os tempos: o apocalipse!

O cenário está sendo montado no Armagedom, nas proximidades do Eufrates, conforme especificação bíblica. A destruição cuidadosa de Alepo, deixando de pé os esqueletos dos prédios sem fachadas, prepara a paisagem para o grande espetáculo. Tento imaginar como serão idealizados os cavaleiros, protagonistas da destruição final.

Merece destaque uma peculiaridade lógica do enredo; chamá-la-ei: circularidade conclusiva!

A circularidade constitui um vício lógico, bastante conhecido, que consiste na tentativa de sustentar um fato por ele mesmo. Bons argumentos pressupõem um fato sustentando outro. Argumentos circulares não são sustentados por nenhum fato, exceto por ele mesmo. Consistem assim em disfarces, em pseudo-argumentos forjados com a aparência de argumentos, mas sem estofo.

A circularidade conclusiva engendrada pelos idealizadores do apocalipse, no entanto, dará uma sustentação aparente muito mais convincente que os argumentos circulares ordinários. Será assim: o roteiro seguirá as especificações bíblicas, consistindo, portanto, em uma comprovação da bíblia! Trata-se de uma espécie de anti-paradoxo, algo como uma tautologia factual, realizada (tautologias são verdades lógicas, necessárias). Há certo parentesco entre essa idealização e o absurdo autossustentado das torres. A simplicidade da trama é quase singela, consiste, pura e simplesmente, em executar a destruição conforme as especificações bíblicas. Fazendo isso, cumpre-se a profecia, comprovando-a! Note que ação análoga “comprovaria! qualquer outra profecia escolhida, mas pouco importa, comprovará essa! É como ouroboros, a cobra comendo o próprio rabo.

Grupos rebeldes previamente instruídos e financiados pelos americanos, aparecem nos meios de comunicação como guerreiros loucos sem nenhuma outra causa que não a destruição, enquanto exércitos sublevados lutam pela derrubada do poder na Syria, sustentada pelos russos, possuidores de uma base militar encravada no país, e os americanos lutam de 2 lados da guerra tripartite, de modo a manter o equilíbrio e perpetuar o conflito (escrevi isso dias atrás; depois disso o presidente americano eleito recomendou manter-se apenas de um lado, o que parece ter ocorrido, ocasionando a retomada de Alepo pelo governo Sírio). Milhares de reféns famintos permanecem na cidade, utilizados como escudos humanos. Outros tantos erram pelo mundo em busca de abrigo. Reina o caos.

                   

A situação é completamente absurda, o sofrimento é imenso. Centenas de milhares de pessoas desalojadas, desabrigadas, vagando pelo mundo. Outros tantos tornados reféns. As imagens são impressionantes.

Que tipo de mente poderia ter idealizado cenário tão absurdo? O mesmo que planejara a farsa do 11 de setembro; uma mente cinematográfica, imagética, despojada de qualquer preocupação com o sofrimento humano; além do bem e do mal.

E o que pretenderiam tais criaturas com sua amoralidade? Pretendem obter a autoridade entre as nações. Selarão cento e quarenta e quatro mil e se esconderão em cavernas e rochas das montanhas.

Tendo montado o cenário e trajado os milhões de figurantes, resta esperar o momento em que farão soar suas trombetas como trovões anunciando os cavaleiros que farão que os homens se matem uns aos outros.

Farão então uma guerra nos céus, proclamada entre o dragão e os anjos.

E assim escrevo as coisas que tenho visto, as que são, e as que depois destas hão de acontecer.

E seja esse como o livrinho doce e amargo a profetizar de novo acerca dos povos e nações.

E as escrevo para que não aconteçam. E as escrevo para que todos saibam se tratar de uma farsa.

 

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Redação

Redação

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  • A imagem de Allepo remeteu-me

    A imagem de Allepo remeteu-me imediatamente a alguma ilustração bíblica de Duher. E agora com a alusão ao apocalipse com produções cruelmente realizadas como espetáculo, Bingo! É exatamente isso. E as vítimas são reais. 

    P.S.: Não sei por que, isso lembrou mais uma coisa: Delenda Globo!

  • Tudo armação, recolhem o crédito e instauram o Caos

    GOLPE TIROU R$ 1 TRILHÃO DE CIRCULAÇÃO DO PAÍS (As razões da quebradeira e do desemprego)

    Publicado em dezembro 18, 2016 por Deixe um comentário

    Crise econômica decorrente da crise política, colocada em marcha pela aliança PMDB-PSDB para derrubar a presidente Dilma Rousseff, custou caro ao País; no último ano, cerca de R$ 1 trilhão deixou de circular na economia brasileira, um montante equivalente aos créditos bancários que foram sendo pagos pelos devedores e não retornaram ao mercado na forma de novos empréstimos, bem como à expansão natural do mercado, que não ocorreu; uma queda de 25% em relação ao que deveria estar circulando se a economia estivesse operando em níveis “normais”; volume de crédito bancário que gira na economia hoje é equivalente ao disponível em 2012

    Brasil 247Brasil 247 – Crise econômica decorrente da crise política, colocada em marcha pela aliança PMDB-PSDB para derrubar a presidente Dilma Rousseff, custou caro ao País. No último ano, cerca de R$ 1 trilhão deixou de circular na economia brasileira. O montante equivale aos créditos bancários que foram sendo pagos pelos devedores e não retornaram ao mercado na forma de novos empréstimos, bem como à expansão natural do mercado, que não ocorreu. Uma queda de 25% em relação ao que deveria estar circulando se a economia estivesse operando em níveis “normais”. O volume de crédito bancário que gira na economia hoje é equivalente ao disponível em 2012. Para os especialistas, isso mostra que o Brasil vive uma “crise de crédito” e não sairá da recessão se esse nó não for desatado.

    As informações são do Estado de S.Paulo.

    “O enrosco tem duas pontas. De um lado estão devedores enforcados. Cerca de 22% do orçamento familiar está comprometido com o pagamento de juros de dívidas e praticamente metade das empresas tem geração de caixa inferior às suas despesas financeiras. Ou seja: os tomadores de crédito precisam digerir altas concentrações de dívidas. De outro lado estão os bancos, que já renegociaram débitos, ainda temem o calote e não querem – nem podem – correr o risco de emprestar mais em meio a uma recessão sem prazo para terminar. Trata-se exatamente do que parece ser: um círculo vicioso, que só vai se encerrar com o pagamento das dívidas.

    “O levantamento foi feito pela gestora de recursos Rio Bravo Investimentos, com base nas variações do estoque de crédito monitorado e divulgado pelo Banco Central. O curioso é saber o que motivou o levantamento. O economista da Rio Bravo, Evandro Buccini, ficou incomodado porque os indicadores de confiança na economia permaneciam otimistas, mas os índices sobre a situação atual não melhoravam. E pior: a recessão se aprofundava. “Fomos checar as componentes do nosso modelo, que traça cenários, e nos deparamos com essa queda no crédito. Está explicado: sem crédito, sem dinheiro, a economia não vai mesmo reagir”, diz.

    Segundo Buccini, a partir desse dado, fica mais claro que, apesar de União, Estados e municípios estarem com sérios problemas nas contas públicas, que precisam ser sanados, o fiscal não é cerne da recessão. O que vem corroendo a economia é o que a literatura econômica chama de “credit crunch”, crise de crédito. No caso do Brasil, originada e realimentada pela explosão das dívidas.”

     

    • Inflação

      Se o dinheiro foi recolhido e não voltou ao mercado existe Deflação ou como preferem hoje, desinflação, o que é verdade, com os preços no atacado caindo vertiginosamente.

      Por outro lado, abre espaço para a emissão e  colocação de crédito não inflacionário novo, pois existe espaço monetário para isto. 

      O Temer não faz porque não quer, é um covarde.

  • Acredito que muitos tiveram

    Acredito que muitos tiveram essa mesma impressão durante as 2 grandes guerras..que o apocalipse havia chegado.

    Ainda estamos por aqui...até quando...

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