Sugerido por Macedo
Do Defesanet
Alguma similaridade ao Black Blocks? Foto – Der Spiegel
A polícia alemã e ativistas travaram uma violenta batalha campal nas ruas da cidade portuária de Hamburgo, ao norte da Alemanha.
Os tumultos ocorridos sábado, ( 21 DEZ 13 ), em Hamburgo, durante uma manifestação de protesto contra o encerramento do centro cultural Rote Flora, que abriga um dos principais núcleos de defesa dos direitos humanos da cidade, deixaram 82 policiais feridos.
Os números do confronto são impressionantes pela sua agressividade, alguns deste números são divulgados por ativistas::
– 500 manifestantes feridos;
– 120 detidos;
– 16 presos;
– Manifestantes mais de 7.000;
– 82 policiais feridos e 16 hospitalizados sendo um inconsciente;
– Participaram das operações cerca de 2 a 3000 policiais..
Do protesto participaram mais de 7 mil ativistas de esquerda radical, que vieram de toda a Alemanha e do exterior. Durante os tumultos foram destruídas placas de sinalização, a pavimentação de muitas ruas e vários veículos.
Foi igualmente atingida a circulação dos trens já que a via férrea foi repetidamente atravessada pelos manifestantes.
Uma delegacia de Polícia foi atingida assim como vários bancos.
Polícia empregou grande quantidade de gás lacrimogênio e de canhões d´água.
A cidade de Hamburgo tem uma história de conflitos. Neste ano em Julho para comemorar o Ramadan, muçulmanos realizaram quatro dias de tumultos na cidade.
Foi de Hamburgo que saiu o planejamento inicial dos atentados de 11 de Setembro nos Estados Unidos.
Recentemente a Deutsche Welle, agência oficial da Alemanha, comemorou as manifestações de apoio às manifestações ocorridas no Brasil em Junho e Julho, que foram realizadas em Hamburgo.
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E o planeta, aqui e acolá vai entrando em convulsão
Tá na cara que um sistema que concentra renda obtida através de privilégios conhecidos por todos, mas inconfessáveis pelos que deles se beneficiam é insustentável a longo prazo.
A resolução deste ímpasse pode ser postergada mas é inelutável.
Na origem do problema um dinheiro, o Dólar, que beneficia um lado em detrimento do resto da população mundial.
O lugar certo para ter-se discutido civilizadamente seu progresso era na Rodada de Doha, mas os seus donos, convictos de que no resset vão sair mais bonitos do que entraram, melaram as negociações.
Nada garante a tal convicção, mas como diz um cara muito esperto, nós acreditamos no que temos de acreditar quando precisamos acreditar.
Mas para a Marilena Chauí,
Mas para a Marilena Chauí, são 7 mil fascistas, embora sejam esses mesmos que enfrentam nas ruas os fascistas de verdade.
E lá não se faz o escândalo que se faz aqui por causa de meia dúzia de Black Blocs e umas agências bancárias quebradas.
Muito menos alguém teria a audácia de dizer que são de direita, pleo completo absurdo que seria.
No mundo
É bom que se faça uma análise comparativa sobre o que está ocorrendo no mundo, as manifestações populares e a repressão violentíssima do Estado. Me referi a estas situações em comentários sobre as manifestações no Brasil.
Em primeiro plano, se a polícia age desta forma em um regime democrático é por que encontra respaldo em grande parte da sociedade, o que perigoso e lamentável. São manifestações que outrora eram consideradas democráticas e que hoje são vistas meramente como atos para derrubar governos, é assim que as mídias e o próprio Estado a elas se reportam. Leis draconianas estão sendo aprovadas com o aval dos poderes executivos e judiciários.
Em segundo plano, demonstra o grande descompasso entre os poderes constituídos e a própria sociedade, daí muitos estudiosos pelo mundo afirmarem que estamos atravessando uma grande crise de representatividade.
As manifestações e a intensa repressão demonstram cada vez mais que as populações estão cobrando melhorias, enquanto os Estados se fecham atendendo à interesses muitos específicos e setoriais normalmente ligados às corporações detentoras do capital. Foi assim no fechamento de universidades públicas tradicionais na Inglaterra, no encerramento do centro cultural Rote Flora, que abriga um dos principais núcleos de defesa dos direitos humanos da cidade, assim no movimento "Ocupe" contra a bandalheira de Wall Street, contra a expulsão da estudante cigana na França, foi assim nos movimentos no Brasil por melhorias nos serviços básicos de educação, transporte e saúde.
A presença de participantes é enorme e os números da violência são impressionantes.
Pois é no final do texto ele
Pois é no final do texto ele definiu tudo :faz tempo que eu percebi isso na DW uma posição muito tendenciosa com relação ao Brasil,na Alemanha eles condenavam a violencia quando acontecem lá nas cidades alemãs mas no Brasil para eles tudo bem também produziram em Junho matérias enviesadas mandei um e-mail na época para a BBC e percebi que a cobertura sobre o Brasil fcou mais profunda a partir de então saindo do oba oba da mídia brasileira mas o mesmo não aconteceu na DW passei a ler as matérias da DW de forma bem crítica a partir de então. Uma emissora pode ser independente sem cair em irresponsabilidades ainda mais sendo estrangeira.