Jornal GGN – Estudo epidemiológico EPICOVID19-BR, comandado pela Universidade Federal de Pelotas com o apoio da FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e do programa Todos Pela Saúde, confirma que a infecção por coronavírus no Brasil atinge mais negros, indígenas e pobres e avançou, no último mês, nas crianças.
De acordo com os dados coletados com testes de anticorpos feitos em 33.250 pessoas em 133 cidades diferentes do país, houve uma mudança no perfil dos contagiados pelo novo coronavírus, entre junho e agosto, passando a cair entre adultos e aumentar entre crianças.
O cenário distoa do que vem sendo registrado em outras partes do mundo, como a Europa e a China.
O estudo também confirmou a maior prevalência de contágios em pretos, pardos e indígenas, apesar de o número de infecções ter diminuído no último mês em toda a população.
Da mesma forma, os mais pobres também seguem sendo os mais infectados e os mais ricos os menos:
Nas regiões brasileiras, a última fase do estudo também identificou uma maior interiorização da pandemia, com casos passando a se acumular nas pequenas cidades.
Por fim, do ponto de vista científico, a pesquisa, que é feita por meio de exames de sangue para detectar o anticorpo responsável por combater o coronavírus, revelou que esses anticorpos não permanecem.
“Ao contrário do que se pensava no início da pandemia, os anticorpos detectáveis pelo teste duram apenas algumas semanas. (…) Os indivíduos com testes positivos na última fase do EPICOVID-19 representam aqueles com infecções relativamente recentes. Muitas pessoas que foram infectadas há mais tempo passaram a apresentar resultados negativos atualmente”, traz o estudo.
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