Autoridades palestinas de Saúde informaram que, na última terça-feira (26), doze pessoas morreram afogadas enquanto tentavam pegar itens de ajuda humanitária lançados ao mar pelos Estados Unidos.
De acordo com as Forças Armadas norte-americanas, três das 18 caixas apresentaram problemas no paraquedas e caíram na água. O país, aliado de Israel, opta por lançar a ajuda humanitária uma vez que a entrega por meio de caminhões na Faixa de Gaza tem sido dificultada pelas tropas do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu.
De acordo com agências humanitárias, o volume de itens enviados para os palestinos da Faixa de Gaza equivale a um quinto do que seria necessário para atender a população. Assim, há pessoas comendo mato ou misturando ração animal com pão para driblar a fome.
Enquanto o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, pede o comprometimento de Israel para viabilizar a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, onde caminhões ficam dias parados na fronteira, o governo de Netanyahu afirma que não há restrição sobre a quantidade de itens entregues no território palestino.
Segundo Israel, o problema estaria na logística adotada pela ONU, que não é eficiente.
Em fevereiro, as autoridades de Saúde da Faixa de Gaza afirmaram que o exército israelense matou mais de 100 pessoas que aguardavam a entrega de comida e outros itens essenciais.
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Forças de Paz da ONU em Gaza seriam uma solução "simples" e imediata para quem quisesse de verdade impedir o massacre e a destruição. Embora já feitos, ainda não
é difícil impedir a continuidade desta "guerra de tiro ao pato".
Ou será que a arrogância covarde das IDF de Netanyahu iria topar uma guerra de verdade?