As ondas infrassônicas do meteorito que se chocou sobre os Montes Urais na Rússia semana passada foram as maiores já registradas por um organismo das Nações Unidas. O ruído foi detectado pelo Sistema de Monitoramento Internacional da Organização do Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares (CTBTO), que opera desde 2001 e rastreia explosões atômicas em todo o Planeta.
“Cientistas em todo o mundo estarão usando os dados da CTBTO nos próximos meses e anos para melhor compreender este fenômeno e saber mais sobre a altitude, energia liberada e como o meteoro se desintegrou”, afirmou o cientista acústico da CTBTO, Pierrick Mialle.
O infrassom é uma das quatro tecnologias que a CTBTO usa para monitorar as violações do Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares em todo o mundo. As outras são sísmica, hidroacústica e radionuclídeos.
Dias antes do meteorito, em 12 de fevereiro, a rede sísmica da CTBTO detectou um evento incomum na Coreia do Note, que mediu 4,9 de magnitude. Mais tarde naquela manhã, o governo anunciou que tinha realizado um teste nuclear. O evento foi registrado por 94 estações sísmicas e duas estações na rede de infrassom da CTBTO.
O Tratado já foi assinado por 183 Estados e ratificado por 157. No entanto, a ratificação de parte do documento por oito Estados ainda é necessária para que o tratado entre em vigor. Estão pendentes China, Coreia do Norte, Egito, Índia, Irã, Israel, Paquistão e Estados Unidos.
Ouça no vídeo abaixo o registro infrassom adaptado para a percepção humana.
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