O resto que exploda!, por Gustavo Gollo
Os EUA têm atualmente o maior orçamento bélico do mundo, gastando anualmente quase US$ 600 bilhões.
Seu suposto arqui-inimigo, a Rússia, gasta US$ 66 bilhões por ano, ou seja, 9 vezes menos que o adversário.
A China gasta US$ 215 bilhões, ou US$ 146 bilhões, conforme a estimativa, um terço, ou um quarto do gasto dogigante americano.
Mas o presidente americano quer aumentar esse orçamento monstro acrescentando ao gasto brutal mais US$ 54 bilhões, acréscimo próximo ao de todo o gasto russo. “Será um dos maiores crescimentos militares na história dos EUA”.
Mas que propósito isso pode ter?
Amanhã, dia 28, o presidente promete um pronunciamento bombástico: “Será um acontecimento importante, uma mensagem para o mundo nestes tempos perigosos, sobre a força e a determinação da América”. Ele quer voltar a ganhar guerras.
Temo que a mensagem ao mundo, a ser anunciada amanhã junto com o crescimento histórico do orçamento bélico, corresponda à parte oculta de seu bordão: América primeiro (e o resto que exploda)!
Lembremos que a esquadra do porta-aviões Carl Vinson encontra-se no mar da China exigindo a liberdade de “passagem inocente” de sua poderosíssima frota, mais destruidora que todas as armas utilizadas na segunda guerra mundial, reunidas. Tudo indica que o propósito da ida dessa esquadra ao Mar da China tenha sido o de cavar um atrito com os chineses. Temo que um incidente resultante das provocações FONOPS venha a servir de pretexto para uma guerra nuclear devastadora de todo o planeta.
Estejamos atentos.
Parem a guerra.
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Arábia Saudita em terceiro
Qual é o objetivo desse gasto (13,5%pib) em um país com pouco mais de 25 milhões de habitantes, contando os nativos e estrangeiros? Seu grande fornecedor de armas são os EUA. Enquanto isso cresce o descontentamento entre seus habitantes pelo desemprego e falta de esperança.
COMENTÁRIO DO AUTOR
Esse texto foi postado ontem, dia 27, e atualizado hoje, 28, pelo GGN. A referência "amanhã" no texto, portanto, refere-se ao dia 28.
Talvez seja bom que isso
Talvez seja bom que isso aconteça. Só assim, os yankees irão descobrir que em todo mundo, vozes se levantarão contra sua repressão. E que quando o pau troar, serão banidos da face da terra por sua arrogancia.
A máquina de guerra e o dólar.
Meio bilhão de palavras não traduzem a brutal realidade de mais de meio bilhão de dólares em armas. Os números monstruosos falam por si. O poder do dólar, que domina o mercado mundial, está lastreado nessa demoníaca máquina de guerra. Caro Gustavo, temos o mesmo sobrenome, mas dircordo da possibilidade de guerra nuclear. Entendo ser possível uma guerra convencional contra a China, mas o povo americano talvez não a suportasse, ao contrário dos chineses. Algum tipo de conflito deve ocorrer, talvez uma nova guerra fria, tendo em vista que os EUA não deixarão barato a consolidação do poder de Pequim.
Correção
Meio trilhão, não bilhão.
E imagine dois caras com revólveres carregados nas cinturas. Você acha mesmo que, numa briga, eles se limitariam a socos, pontapés, mordidas e puxões de cabelo???? A China tem 280 bombas atômicas; os EUA, 7000...
Obrigado pela correção. Se
Obrigado pela correção. Se fosse pelo número de armas nucleares, teríamos tido a gerra nuclear e não a guerra fria, ao tempo da União Soviética. A questão é que ninguem vence uma guerra nuclear.