Os mandamentos de Putin para governar a Rússia

Sugerido por Gunter Zibell – SP

Do Terra

Os mandamentos de Putin para governar a Rússia

Em sua incansável busca por uma ideologia que substitua o comunismo, o líder russo, Vladimir Putin, estabeleceu uma nova ordem moral cujos mandamentos são uma barreira contra a importação de valores ocidentais. “Os casamentos homossexuais não produzem filhos”, disse Putin durante seu último discurso sobre o estado da nação em uma tentativa de justificar sua oposição à legalização das uniões do mesmo sexo.

Durante os últimos meses, Putin acostuma subir ao púlpito, seja em entrevista coletiva ou perante o Parlamento, para predicar contra o liberalismo “sem gênero e estéril” que tenta equiparar “o bem com o mal”. O curioso é que suas críticas à propagação do que ele chama “ideologia populista de esquerda” lhe rendeu adeptos nos meios mais insuspeitados, como os setores mais ultraconservadores dos Estados Unidos.

Os mandamentos de Putin se inspiram nos valores familiares mais tradicionais promovidos pela Igreja Ortodoxa Russa (IOR), que vive uma época de esplendor desde que o antigo agente da KGB chegou ao poder, há 13 anos. “Sem esses valores, a sociedade se degrada. Isso, certamente, é conservadorismo”, proclama.

Para o chefe do Kremlin, as famílias devem ser grandes, ou seja, de três filhos, a única forma de reverter a alarmante tendência ao envelhecimento da população na Rússia. A adoção de crianças órfãs, um costume pouco comum no país, deve ser promovida entre a população, e as famílias adotantes receberão generosos subsídios e até casas melhores.

Nesse sentido, o governo definiu como objetivo de reduzir ao máximo a adoção internacional, impondo novos requisitos às famílias estrangeiras, o que impede homossexuais e solteiros de adotar crianças russas. A campanha homossexual, que inclui as marchas do orgulho gay, foi terminantemente proibida por lei com o argumento de que pode causar danos psicológicos e morais aos menores de idade.

Sem chegar à proibição, o governo limitou o aborto, já que a Rússia tem um dos índices mais altos do método no mundo. Agora, as interrupções da gravidez só podem ser feitas durante as primeiras 12 semanas de gravidez.

Além disso, foi estabelecido um período de dois a sete dias, conhecido como a “semana de silêncio”, para que a mulher possa reconsiderar sua decisão. A publicidade de qualquer serviço médico relacionado ao aborto também foi proibida por lei. Putin, que confessou ter sido batizado às escondidas de seu pai em 1952, um ano antes da morte do dirigente soviético, Josef Stalin, ordenou a devolução à IOR das propriedades confiscadas pelas autoridades comunistas.

“A Igreja é o parceiro natural do Estado”, declarou Putin, que parece imbuído pelo tradicional messianismo russo e pelas ambições de transformar seu país em uma reserva moral diante dos embates do relativismo moral ocidental. Em janeiro de 2012, o chefe de Estado recebeu a bênção do ícone de Nossa Senhora de Tijvin, na região de Leningrado, da mesma forma que todos os czares desde Ivan, o Terrível (1530-84), com a exceção do último, Nicolau II, que foi fuzilado pelos bolcheviques em 1918.

Ao mesmo tempo, o chefe do Kremlin se opõe radicalmente a que as meninas muçulmanas usem os tradicionais véus e lenços na cabeça nos colégios, alegando que a Rússia é um Estado secular. Putin também considera amoral a destruição dos monumentos de personagens históricos, seja de um czar, um revolucionário bolchevique, de Stalin ou do fundador da KGB, Felix Dzerzhinsky, como ocorreu recentemente em Kiev com uma estátua de Lênin.

“Qual é a diferença entre (Oliver) Cromwell e Stalin? Nenhuma. Segundo os liberais, (Cromwell) também é um ditador sangrento. E seus monumentos continuam aí, ninguém os derruba. Devemos respeitar qualquer fase de nossa história”, disse. Putin acusa os dirigentes ocidentais da “destruição dos valores tradicionais” ao revisar os princípios morais, o que tachou de “antidemocrático”, já que “vai contra a vontade da maioria da população”.

“O código de construção do Comunismo era, por assim dizer, uma cópia mal feita da Bíblia: ‘não matarás, não roubarás, não desejarás a mulher do próximo’. Mas esse código já não existe. E em seu lugar só podem vir os valores tradicionais”, analisou.

Paradoxalmente, o moralista Putin se divorciou neste ano de sua esposa Ludmila, com a qual esteve casado por 30 anos e tem duas filhas, decisão que foi recebida com mais alívio que surpresa pelos russos já que, não por acaso, era segredo que viviam separados havia anos.

Redação

Redação

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  • Ahahahaha a "democracia"!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    Fico na dúvida se o autor é Gunter Zibell do Terra, ou outro, tendo em vista que a matéria vem como sugestão de Gunter. Enfim, aquí vai minhas considerações.

     - "... pelas ambições de transformar seu país em uma reserva moral diante dos embates do relativismo moral ocidental." -  excluindo a observação feita pelo autor,das ambições de Putim, em querer transformar a Russia em "reserva moral" concordo plenamente de que o ocidente hoje, mais que nunca relativisa a moral!

    Hoje, ser conservador, nacionalista, defender a familia, passou a ser palavrão, mas mesmo considerando a diversidade humana, a ditadura do pensamento único, tornou-se nocivamente pratica corrente!

    Não sei qual o propósito de tal orientação, mas muito me preocupa, a maneira pela qual os dirigentes ocidentais cooptam suas massas, para atitudes discutiveis, sobretudo no âmbito de normas mais que saudáveis a nós humanos!

    Estamos vivendo uma total liberalidade, e a tal "liberdade", está mais que comprovado, só fazem nos dividir e acirrar a vilolência no seio das nações e familias!

    Chega um momento em que devemos sim, buscar alternativas de sistemas, para melhorar nosso modo de vida, pois o que está aí, muito provavelmente já se esgotou!!!

    Dizer que o regime democratico é melhor, a meu ver, é a forma mais pratica de não se buscar outro, em vista dos privilégios auferidos pelos que estão no poder!

    Finalizando, sugiro lerem o artigo de Boaventura de Souza Santos, postado em Carta Maior com o título - "O Futuro da Democracia" datado de 06/09/2006, onde muito apropriadamente faz ele uma leitura da "democracia" que vivemos no ocidente!

  •   Confesso que nem sempre

      Confesso que nem sempre entendo a lógica de muitos pensadores influentes deste blog. Deficiência minha, reconheço. Um exemplo: não consigo enxergar a contradição entre a defesa do Putin dos valores tradicionais e o seu divórcio. Defender tais valores e a família tradicional implica necessariamente na manutenção até o fim dos tempos de um casamento já desfeito? É isso?

    • É só mais do mesmo trolóló de sempre

        Transformar a Rússia numa Arábia Saudita e as "arábias" amigas em felizes reinos faz de conta, vê só:

      DIVORCE LAW IN RUSSIA

      Divorce law is pretty straightforward in Russia. If both spouses want to get divorced and they don't have minor children, all they need to do is go to the state registry office, pay a fee of 400 rubles ($12) each and wait one month for the divorce to come through.

      Property is divided in half unless they have agreed otherwise or one of them takes the other to court. There is no formal separation period, and spouses are not required to live separately before the divorce is final.

      Although the Russian Orthodox Church does not encourage divorce, it readily grants it to church-wed couples out of compassion.

      http://www.bigstory.ap.org/article/putins-divorce-breaks-taboo-russian-politics

      traduzido @

      resposta russa

      [video:http://www.youtube.com/watch?v=i1EG-MKy4so%5D

  • A grande desconexão entre o

    A grande desconexão entre o 1% e o 99%

    The saker

    O tipo de sistema internacional que a Rússia vem buscando é sistema no qual cada nação, cultura e religião terá liberdade real – não liberdade só “por teoria” – para viver como queira. Foi o que Putin já dissera claramente em 2013, em seu "discurso presidencial anual à Assembleia Federal", quando disse:

    Hoje, muitas nações estão revisando seus valores morais e normas étnicas, erodindo tradições étnicas e as diferenças entre povos e culturas.

     Essa destruição de cima para baixo de valores tradicionais não leva só a consequências negativas para a sociedade: ela é também essencialmente antidemocrática, posto que se constrói sobre ideias abstratas, especulativas, contrárias ao desejo da maioria, a qual não aceita as mudanças que acontecem ou a proposta “revisão dos valores”. Sabemos que há cada vez mais pessoas no mundo que apoiam nossa posição de defender valores tradicionais que estão nas fundações morais e espirituais da civilização em cada nação, há milhares de anos: os valores das famílias tradicionais e tribais, a vida humana real, incluindo a vida religiosa, não só a existência material mas também a espiritualidade, os valores do humanismo e da diversidade global. Claro, sim, essa é posição conservadora.

    Mas, usando as palavras de Nikolai Berdyaev, o ponto do conservadorismo não é que ele impeça movimentos para cima e para adiante, mas que ele impede movimentos para trás e para baixo, para a escuridão caótica, e a volta a um estado primitivo.

    É bem claro que essa última sentença manifesta o que a Rússia vê ao examinar o nível de degradação civilizacional e cultural a que chegou o Império Anglo-Sionista e que foi imposto aos povos da Europa e dos EUA.

    Além disso, quando Putin diz que:

    Essa destruição de valores tradicionais de cima para baixo não leva só a consequências negativas para a sociedade: ela é também essencialmente antidemocrática, posto que se constrói sobre ideias abstratas, especulativas, contrárias ao desejo da maioria, a qual não aceita as mudanças que acontecem ou a proposta “revisão dos valores.

    Ele está claramente afirmando que o Império Anglo-Sionista não é governado pelo povo que vive sob aquele Império, mas por minorias, grupos de interesses “especiais”, por lobbies e gangues que agem por trás das cortinas e que impõem sua própria agenda perversa ao resto do povo.
     

  • The Saker:O Império só sabe

    The Saker:

    O Império só sabe usar a Lei Internacional quando precisa de uma folha de parreira para esconder partes de seu projeto de hegemonia mundial; quando nem isso é possível, o Império ignora todas as leis e usa a força bruta:

    Putin:

    Não se trata sequer de haver dois pesos e duas medidas que se usem caso a caso. Trata-se de inacreditável, primitivo, brutal cinismo. Ninguém deve sequer tentar tão simploriamente desvirtuar qualquer coisa para favorecer os próprios interesses, dizendo hoje que uma coisa é branca; e amanhã, que é preta. (...)

    Depois do fim da bipolaridade no planeta, acabou-se a estabilidade. Instituições internacionais chaves não se estão fortalecendo; ao contrário, em muitos casos, estão em degradação.

    Nossos parceiros ocidentais, liderados pelos EUA, preferem não se deixar guiar pela lei internacional; preferem, como orientação, a lei das armas. Com o tempo, acabaram por se autoconvencer do próprio exclusivismo, do próprio excepcionalismo; que poderiam decidir os destinos do mundo; que só eles e sempre eles, estão sempre certos. Fazem o que bem entendam: aqui, ali, acolá, por toda parte usam força bruta contra estados soberanos, construindo “coalizões” baseadas no princípio de “se você não está conosco, está contra nós”. Para dar a essa agressão ares de legitimidade, forçam as necessárias ‘resoluções’ nas organizações. E se por algum razão o ardil não funciona, então simplesmente ignoram e atropelam o Conselho de Segurança da ONU e a ONU inteira. (...) Entendemos o que está acontecendo; entendemos que são ações contra Ucrânia e Rússia, e contra também a integração eurasiana. E, isso, quando a Rússia esforça-se para construir um diálogo com nossos colegas do ocidente.

    Vivemos a propor cooperação em todas as questões chaves; queremos reforçar o nível de confiança e que nossas relações sejam igualitárias, abertas e justas. Mas não vimos passos recíprocos. Ao contrário, mentiram para nós incontáveis vezes; tomaram decisões pelas nossas costas, nos impuseram fatos consumados. Aconteceu com a expansão da OTAN para o oriente, e aconteceu também com o deslocamento de infraestrutura militar para junto das nossas fronteiras. E continuam a nos dizer a mesma coisa: “Bem... isso não diz respeito a vocês.” Fácil dizer. Aconteceu também com o deslocamento para cá de um sistema de mísseis de defesa. Apesar de todas as nossas apreensões, o projeto está em andamento e andando rápido. Aconteceu com a infindável confusão que criam sobre a emissão de vistos, promessas de concorrência comercial livre e justa e livre acesso aos mercados globais.

    Todos os dias nos ameaçam com sanções, mas já enfrentamos muitas limitações, algumas bastante significativas para nós, nossa economia e nossa nação.

    Por exemplo, ainda nos tempos da Guerra Fria, os EUA e, na sequência, outras nações, limitaram a lista de tecnologias e equipamentos que podiam ser vendidos à URSS, e criaram a lista da Comissão de Coordenação de Controle de Exportações Multilaterais. Hoje, essa lista foi formalmente eliminada, mas só formalmente; na realidade muitas limitações ainda estão vigentes.

    Em resumo, temos todas as razões para assumir que a infame política de contenção, dos séculos 18, 19 e 20, continua ainda hoje. Vivem tentando nos encurralar porque temos posição independente, porque a defendemos e a mantemos, e porque damos às coisas os nomes reais e não nos envolvemos em hipocrisias. Mas para tudo há limites.

    E, com a Ucrânia, nossos parceiros ocidentais cruzaram a linha, jogaram sujo, agiram irresponsavelmente e sem seriedade.

    (Trecho do “Discurso do Presidente Vladimir Putin da Rússia, aos Deputados do Parlamento Russo, membros do Conselho da Federação Russa, governadores de regiões da Rússia e representantes da sociedade civil, no Kremlin”)

  • Flagrante da mentira safada da mídia

      O trecho real do discurso distorcido, matéria antiga requentada pra justificar nova confusão armada pelo tio sam, agora com ajuda dos nazistas.

    "É disposição absolutamente objetiva e compreensível para estado como o estado russo, com sua grande história e cultura, com muitos séculos de experiência, não da hoje chamada ‘tolerância’,  castrada e estéril, mas da vida natural moderna de povos diferentes no campo de um único estado.

    Hoje, muitas nações estão revisando seu valores morais e normas étnicas, erodindo tradições étnicas e as diferenças entre povos e culturas. A sociedade é agora convocada não só a reconhecer o direito de todos à liberdade de consciência e de visão política e à privacidade, mas também a aceitar sem questionar, por estranho que pareça, a igualdade entre o bem e o mal – conceitos cujos significados são opostos. Essa destruição de valores tradicionais de cima para baixo não leva só a consequências negativas para a sociedade: ela é também essencialmente antidemocrática, posto que se constrói sobre ideais abstratas, especulativas, contrárias ao desejo da maioria, que não aceita as mudanças que acontecem ou a proposta “revisão dos valores”.

    Sabemos que há cada vez mais pessoas no mundo que apoiam nossa posição de defender valores tradicionais que estão nas fundações morais e espirituais da civilização em cada nação, há milhares de anos: os valores das famílias tradicionais e tribais, a vida humana real, incluindo a vida religiosa, não só a existência material mas também a espiritualidade, os valores do humanismo e da diversidade global.

    Claro, sim, essa é posição conservadora. Mas, usando as palavras de  Nikolai Berdyaev, o ponto do conservadorismo não é que ele impeça movimentos para cima e para adiante, mas que ele impede movimentos para trás e para baixo, para a escuridão caótica, e a volta a um estado primitivo.

    Em anos recentes, vimos como tentativas para fazer avançar modelos de desenvolvimento supostamente mais progressistas em outras nações resultaram, realmente, em regressão, barbárie e vasto derramamento de sangue. Foi o que aconteceu em muitos países do Oriente Médio e do Norte da África. Essa situação dramática desenrolou-se na Síria."

     ----------Discurso completo----------

     http://redecastorphoto.blogspot.com.br/2013/12/o-presidente-sobre-o-estado-da-nacao.html  Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu

  • A Rússia tem um problema

    A Rússia tem um problema sério de natalidade, a população diminui a cada ano e o governo oferece bolsas para cidadãos gerarem filhos (o resultado dessa política será conhecida no longo prazo). Como manter um exército forte sem o país gerar filhos???

    Queria saber se as mães na Rússia tem privilégios escandinavos, sem isso qual o sentido desse discurso moralista?

    Há um componente político no meio disso tudo, a maioria da população russa viveu a fase adulta na época do comunismo (e era muito melhor que na época de Ieltsin), por isso Putin deseja tanto uma nova e majoritária geração livre dessas influências.

  • Apoiem a história do mundo do homem.

    "Em sua incansável busca por uma ideologia que substitua o comunismo, o líder russo, Vladimir Putin, estabeleceu uma nova ordem moral cujos mandamentos são uma barreira contra a importação de valores ocidentais." 

    Putin está correto em fazer uma barreira contra a importação de valores ocidentais. A importação de valores é uma duplicação da unidade do desenvolvimento interno.  A grande inversão científica desta ideologia na Rússia encontra-se condicionada ao diagnóstico da ordem real de evolução das divisões do homem corporizados no sistema de produção.  A ciência deveria ser realizada com os meios de produção que surgem como capital natural em relação aos trabalhadores, dai a Russia se confrontar, ao mesmo tempo, com o investimento externo localizado historicamente nos EUA, em relação aos grupos mundiais da economia. O problema científico é determinar segundo a ideologia comunista que "O mundo do homem é obra do homem". Pelo contrário deste mundo, a solução do mundo da natureza exterior do homem se segue: Na origem material - a critica nada cria - o valor expresso no dinheiro é uma relação que distingue-se com as mudanças da sociedade (em sigilo) em uma medida temporal definida em sistema simultâneo: em que o trabalho cria o mesmo homem em potência continua pela divisão da "dimensão real" da sociedade. Então, o país não parte de ilusões da consciência financeira, mas da tomada de consciência da sua ligação, aplicada pela história do mundo do homem, para dar conta do pensamento do que existe e do que faz.  

  • Putz, nótica do terra, não vou perder meu tempo

    Ia ler, mas quando vi quem indicou a matéria já fiquei em alerta, quando vi a fonte pensei: "pronto, parei e não vou ver mais nada antes que nem comente".

     

    Ler esse tipo de coisa da aquela revolta tipica de ter que desmentir a matéria, provar que é falsa, manipulada (como muito bem mostrou nosso colega aqui: https://jornalggn.com.br/noticia/o-recuo-de-obama-na-crimeia

    O blog as vezes tráz coisas interessantes sobre o assunto, já outras é uma verdadeira perca de tempo.

    Agora para otimizar o tempo filtro pelo histórico das coisas.

     

  • Gunter e a cabeça de baixo

    Não dá para levar Gunter a sério em assuntos internacionais.

    Agora está numa cruzada contra a Rússia e Putin devido à percepção de que não são homo-amigáveis o suficiente. Juntou-se aos EUA e seus lacaios na campanha de demonização da Rússia e seu presidente. 

    Ao assim fazer, ele age como um cão assustado: a qualquer alarde de que um país ou governante não tem uma postura liberal em relação aos homosexuais, reage sem pensar imediatamente tomando uma posição contrária a ele. Mesmo que o assunto não tenha nada a ver com homossexualidade; mesmo que isso signifique se alinhar às potências mais autoritárias e violentas do mundo em seus interesses econômicos/militares/geopolíticos, estes muitas vezes de teor colonialista. Só porque estas lhes parecem liberais no assunto que ele deseja, da forma como ele deseja.

    Já o vi por aqui fazendo a mesma coisa em relação aos países do oriente-médio. Não importa que os EUA oprimam, destruam ou intervenham nesses países. Para Gunter, basta que os países islâmicos não gozem de boa reputação em relação à homossexualidade para que intervenções e interesses ocidentais estejam justificadas.

    Tudo para ele culmina no fato de um país ser ou não homo-amigável. Isso é desanimador.

    Por isso, em política internacional, não o levo em conta há muito tempo.

    Gunter pensa geopolítica internacional com a cabeça de baixo.

  • Pra mim até um cego é melhor

    Pra mim até um cego é melhor que que os líderes e os povos ocidentais,que não sabem diferenciar livre-arbítreo com liberdade sem barreiras e liberdade sem barreiras com direito de afrontar o próximo,caso esse pense mal de seus

    conceitos de vida.  Disse tudo quando falaram que ele está querendo se diferenciar moralmente do ocidente,ou "ser reserva moral".  Coisa que os gays não admitem de jeito algum.  Imagina!  Querer ser mais que eu em tremos morais!!!  Mal sabem eles que é isso mesmo que está havendo,nós do ocidente somos os vermes da terra atualmente,os imundos por conta da sexualidade e principalmente da homossexualidade.  Não adianta gritar,espernear,citar os erros dos outros,fazer guerra de merda.... já decidiram: O ocidente é o lixo moral do mundo,junto com Israel.   Tudo bicha.

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