O registro civil do Paquistão (NADRA, na sigla em inglês) “já iniciou o processo” na cidade de Lahore e vai ampliá-lo a todo o país, revelou um funcionário do organismo.
O NADRA está recebendo solicitações dos hijra, ou transexuais, desde que a Corte Suprema ordenou no ano passado a criação de um item nas carteiras de identidade destinado ao terceiro sexo.
Os interessados podem modificar o atual documento ou solicitar um novo. Para isso, não é necessário que apresentem exames médicos nem dar nenhuma outra explicação às autoridades.
Essa medida promovida pelo Supremo permitirá que os hijra do país votem nas próximas eleições gerais de 2013, embora os analistas apostem na antecipação do pleito.
Uma das ativistas da luta pelos direitos dos hijra é a presidente da Associação pelos Direitos dos Transexuais do Paquistão, conhecida como Miss Bobby.
Em entrevista à EFE em abril, após a decisão judicial, Bobby elogiou o chefe do Supremo, Iftikhar Chaudhry, com quem disse manter uma relação de amizade.
O terceiro sexo reúne homens que usam roupas e comportamentos femininos, mas que não fizeram cirurgia, outros que decidem operar após assumirem sua feminilidade e pessoas que têm desordens genéticas e nascem com órgãos genitais mistos.
Apesar do gesto do Supremo, os hijra continuam carregando um estigma social e muitos deles se veem obrigados a pedir esmolas nas estradas, ameaçando os motoristas com mau olhado, um poder atribuído a eles pelas sociedades do sul da Ásia. Isso levou inclusive as autoridades a contratarem transexuais para cobrar impostos de inadimplentes em alguns bairros.
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