Vamos às explicações dos advogados de Paulo Guedes para o possível conflito de interesses entre a política econômica com sua empresa de offshore em paraíso fiscal. Na nota oficial, eles se limitam às verdades irrelevantes – ou seja, sem relação alguma com as suspeitas.
O que dizem eles:
* Desde dezembro de 2018 o Ministro se afastou de sua gestão, não tendo qualquer participação ou interferência nas decisões de investimento da companhia.
Admitem, implicitamente, que a empresa investia, aplicava no mercado. Diz apenas que Guedes não tinha interferência nas decisões de investimento. Nem precisava. Bastava passar os bizus – como o mercado batiza as dicas de investimento.
* Os documentos demonstram que não houve qualquer remessa ou retirada de valores para o exterior da companhia mencionada.
A suspeita é que a empresa tenha investido os recursos no mercado. Se Guedes depositou ou retirou dinheiro, não vem ao caso. Os recursos podem ter engordado o saldo, sem que tenha havido resgate.
Compare com a explicação de Roberto Campos Neto:
Não houve nenhuma remessa de recursos às empresas após minha nomeação para função pública. Desde então, por questões de compliance, não faço investimentos com recursos das empresas.
Essa a diferença fundamental. Campos sustenta que não fez investimentos com recursos da empresa offshore. Paulo Guedes apenas garante que não depositou nem sacou no período. Mas admite que a empresa fez investimentos.
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