Meio Ambiente

El Niño tende a acabar entre abril e junho, segundo ANA

A maioria dos modelos climáticos estudados pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) sinalizam o enfraquecimento do fenômeno climático El Niño no país, assim como sua transição para condições neutras – sem este fenômeno e sem o La Niña.

Indicadores do Instituto para Clima e Sociedade (IRI na sigla em inglês) mostram que as anomalias de temperatura da superfície do mar atingirão a neutralidade ainda no 2º trimestre (abril a junho), com probabilidade de 62% para formação do fenômeno La Niña no 3º trimestre (julho a setembro) deste ano.

O boletim também destaca que a previsão climática para o Brasil entre abril e junho indica maior probabilidade de chuva abaixo do normal entre o centro, norte e leste do País.

Em parte da região Sul, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Roraima e Amazonas; a previsão indica maior probabilidade de chuva acima do normal.

Principalmente nas porções do centro e do norte do Brasil, assim como em grande parte do território nacional, a previsão é de maior probabilidade de temperaturas acima do normal no 2º trimestre.

Situação das secas

Sobre a situação e os impactos sobre os recursos hídricos, o Monitor de Secas coordenado pela ANA mostrou uma redução da intensidade da seca entre janeiro e fevereiro em diversas áreas do país, embora o quadro de seca grave continue em regiões como Roraima, norte e sul de Mato Grosso, interior do Maranhão e áreas de Goiás e Tocantins.

No início de abril, o armazenamento nos reservatórios do Sistema Interligado Nacional (SIN) atingiu 74,2%; com elevação de 7% em relação a 4 de março.

Nesse mesmo período, os principais reservatórios do Nordeste aumentaram seu armazenamento por conta de chuvas significativas, sendo que o volume total do conjunto de reservatórios da região atingiu 50%, com aumento de 6% desde o início de março.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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