Giro GGN Queimadas: A situação do Brasil em dados do Inpe

Jornal GGN – Segundo dados do Inpe – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais eis um panorama das queimadas pelo país. O Inpe fornece dados coletados por satélites e são disponibilizados diariamente. Veja as tabelas a seguir.

Mesmo com um recuo de 21% no número de focos de incêndio, o Brasil segue liderando o problema enfrentado em toda a América do Sul. No dia 6 o país havia avançado em 21% e no dia 7 recuou 21%. A sensação é que o problema não tem fim, apagam-se alguns focos e novos aparecem em poucas horas. A Argentina teve mais de 100% de aumento em focos e a Bolivia amarga 277% mais focos. O problema maior da América do Sul, na passagem de 6 para 7 de outubro, é o Equador que, mesmo com poucos focos, observou aumento de 556%, indo de 9 para 59 pontos de incêndio. Paraguai também enfrenta seus problemas, com salto de 1.505% de aumento, indo de 20 para 321 focos. O Peru recuou 97% no número de focos, caindo de 557 para 19 pontos. Aliás, chama atenção o Peru, pois no dia 6 observava um aumento de 1.366%, saltando de 38 para 557 e, agora, no dia 7, observa somente 19 focos. O fogo é assustador, de 1 foco um país pode saltar para 200. É o que temos visto nestes acompanhamentos.

Nos últimos cinco anos, é Mato Grosso quem mais sofre na estação da seca. Em 2020, o estado observou um salto de 51% com relação ao ano anterior, em comparação de 1 de janeiro a 7 de outubro. O ano não acabou e a seca também não.

No dia 7 de outubro, os estados do Mato Grosso e Rondônia foram os mais atingidos em número de focos. Minas Gerais conseguiu diminuir em 72% o número de focos.

Nos últimos cinco meses, Corumbá e Cocos são os mais afetados. Cocos, em outubro, teve um aumento de 3.378% e entrou no radar do satélite em julho. Em julho, agosto e setembro o problema esteve sob controle para, em outubro, explodir em número de focos de incêndio.

Interessante que na tabela dos últimos cinco dias Cocos, na Bahia, sai do radar. A cidade entrou na tabela dos últimos cinco meses apresentando um salto absurdo no número de focos e, nos últimos cinco dias, o problema parece ter sido controlado.

Redação

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