Revista requentou informações para acusar instituição financeira
Jornal GGN – A assessoria do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) divulgou nesse sábado (20) uma nota repudiando a matéria “Lula fez tráfico de influência em favor da Odebrecht, diz MPF”, da Revista Época.
A instituição financeira acusa a revista de requentar informações abordadas em outras matérias que atacaram o banco e, ainda, que a Época escondeu no último texto que a obra do porto de Mariel estava em curso desde 2009. Logo seu início não foi selado após visita do presidente do BNDES, Luciano Coutinho, ao Instituto Lula.
Para fazer a matéria, a Época vazou um documento sigiloso do Ministério Público que “a própria revista admite trazer conclusões ‘não definitivas'”, completa em nota o BNDES.
Segue a nota de esclarecimento
O BNDES repudia mais um ataque da Revista “Época” à instituição e seu presidente, Luciano Coutinho, desta vez na matéria “Lula fez tráfico de influência em favor da Odebrecht, diz MPF”.
Em primeiro lugar, atribuir ao presidente do BNDES o poder de interferir na concessão de um financiamento na forma relatada na reportagem demonstra ignorância absoluta em relação aos procedimentos do Banco. As operações de apoio a exportação passam por dezenas de técnicos, funcionários concursados do BNDES, e órgãos colegiados internos e externos ao Banco. Todas as operações relatadas na reportagem foram submetidas a esse processo. Se houvesse, de fato, o tal “modus operandi criminoso” envolvendo o BNDES, como acusa Época, seria preciso exercer influência indevida sobre quase uma centena de pessoas.
Já o “modus operandi” de Época é bastante claro. Como é praxe, a revista apresenta apenas fatos e datas que supostamente reforçariam sua tese equivocada, omitindo aquilo que a contradiz. Requenta informações que já foram, por repetidas vezes, abordadas em reportagens que atacavam o BNDES. E, como tem sido regra, a maioria das respostas dadas pelo BNDES aos questionamentos feitos pela revista foi omitida, e o pouco que foi registrado foi relegado burocraticamente ao fim a matéria.
A revista esconde de seus leitores a informação de que a operação de financiamento a exportações brasileiras para a obra do porto de Mariel já estava em curso desde 2009 e nada teve a ver com a visita de Luciano Coutinho ao Instituto Lula. A tramitação da parcela do empréstimo liberada em agosto de 2011 foi explicada em detalhes a revista, que ignorou as informações do Banco.
O BNDES faz cerca de 1 milhão de operações de crédito todos os anos e relaciona-se com o conjunto das empresas brasileiras. Isso significa que, para aqueles que adotam o “modus operandi” de ´”Época”, é possível fazer associações de quase qualquer natureza, entre datas, empresas e operações financiadas para tentar legitimar uma tese falsa ou corroborar uma ilação.
O BNDES tem absoluta convicção da lisura e rigor dos seus procedimentos e lamenta o vazamento de informações de um documento sigiloso do Ministério Público que a própria revista admite trazer conclusões “não definitivas”.
A tramitação das operações que envolveram a Odebrecht foi rigorosamente idêntica à de quaisquer outros financiamentos do BNDES, sem qualquer excepcionalidade. Também não procede a afirmação da revista que as condições oferecidas pelo banco nos financiamentos seriam camaradas. O BNDES pratica, inclusive, taxas de juros semelhantes ou até superiores aquelas ofertadas por outras agências de crédito à exportação que competem com o Brasil no mercado internacional.
O BNDES tem fornecido todas as informações requisitadas pelas autoridades competentes na investigação citada, e está seguro de que sua conclusão irá corroborar a correção de todos os procedimentos realizados pela instituição.
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já ficou demostrado que tudo
já ficou demostrado que tudo que se fez nos governos Lula já havia sido feito nos tempos de FHC e como ninguém tem como fazer diferente do que fez FHC e turma, por mais corrupto ou imoral que tenha sido, o petismo não tem culpta de nada
RINDO MUITO
olhe só isso.
Aos coxinhas que a cada dia tem que sustentar o cacete mais decrépto do Brasil o do FHC:http://www.diariodocentrodomundo.com.br/mirian-dutra-ao-dcm-me-manter-longe-do-brasil-era-um-grande-negocio-para-a-globo-e-a-reeleicao-de-fhc/ BNDES era somente pra financiar a GOOBLLLLES
Vandalização dos MPs
E pelo vazamento, mais um, quem, do MPF, será punido? Como fica o CNMP, que reiterou que vazamentos não são toleráveis? Será que os procuradores dos MPs estariam acima da Lei e do CNMP? Será que os procuradores dos MPs podem ridicularizar pública e impunemente o CNMP? Será que os procuradores dos MPs amotinaram-se e estão a tentar derrubar seus superiores hierárquicos com o auxílio de revistas hebdomadárias? Muitas incertezas, mas o certo é que a baderna que se instaurou nos MPs tem de ser contida.
Será que
Será que os procuradores se amotinaram ou algum está vendendo segredos para levar uma grana? Aumentar a circulação de uma revista vale milhões, e pode sobrar um bom dinheiro para suborno.
como sempre, algo vaza,
como sempre, algo vaza, cria-se o gancho para fazer a maatéria cabeliuda,
assassina-se reputações, e tudo fics por isso memo....
infamia...
é pra compensar o triplo x de paraty!
assunto do momento, muito mais quente que bndes!
NASSIF, ONDE ESTÁ O DIREITO
NASSIF, ONDE ESTÁ O DIREITO DE RESPOSTA ???
Lula denunciará vazamentos do MP-DF - do 247
Defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva informou neste sábado, 20, que vai entrar com representações no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e também junto ao Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, para denunciar "reiterados abusos e ilegalidades" cometidos pelo MP do Distrito Federal; segundo o Instituto, procuradores têm atuado no vazamento de informações sigilosas para a revista Época, da Globo, que voltou a atacar Lula neste fim de semana; "O único crime evidenciado na reportagem é o vazamento ilegal de um procedimento sigiloso, ao qual os advogados de Lula tiveram acesso negado, também de forma ilegal", afirma a defesa de Lula; Instituto Lula lembra que o contrato entre a LILS Palestras e a empresa Odebrecht é semelhante, inclusive nos valores, ao contrato de palestra de Lula assinado e pago pela Infoglobo, que edita O Globo e demais publicações da família Marinho