Jornal GGN – Helio Gurovitz deixou a direção da revista Época. Será substituído por João Gabriel de Lima. Diego Escosteguy deixa a direção da sucursal de Brasília para assumir o cargo de redator-chefe em SP.
Ligado a Hélio, João Gabriel cumpriu uma carreira bem sucedida no jornalismo cultural e chegou à revista pensando transformá-la em um misto de Economist com New Yorker.
Antes, havia feito carreira na Veja e foi o penúltimo diretor da revista Bravo. É considerado com bom texto e bom trânsito no meio editorial. Mas, assim como outros diretores de redação, não passou pelas áreas duras do jornalismo – política e grande reportagem.
A revista acabou se ressentindo de um pique mais forte na área política, com pautas genéricas tipo “por que o Congresso não fiscaliza o Executivo”.
A notícia que correu na redação é que desde o começo do ano Hélio já planejara sua saída. Mesmo assim, o anúncio pegou a redação de surpresa.
Época vive uma situação delicada desde a reforma editorial, em outubro de 2011 e desde a saída do diretor Paulo Nogueira.
A revista abandonou o que a diferenciava de Veja e passou a imitá-la.
Pouco a pouco todas as vozes “dissonantes” deixaram a revista. Entre outubro de 2011 e o ano de 2012 saiu Paulo Moreira Leite, substituído por Patury; Eumano, diretor da sucursal de Brasilia, trocado pelo Escosteguy; Andrei Meirelles, o grande repórter da sucursal, saiu por conta própria; o editor executivo de Brasil, Guilherme Evelin trocado pelo Rogério Simões, que não era do ramo (Rogério voltou para Londres recentemente e Guilherme para Brasil); Ricardo Mendonça, editor de Brasil, saiu em 2012, para a Folha, trocado por Beto Bombig.
Recentemente, Luis Antonio Giron saiu e foi pra TV Cultura.
Desde então, a revista perde circulação de maneira assustadora.
Tudo isso levou a um esvaziamento da pauta noticiosa política, substituída por um jornalismo com a cara de Veja, só que sem sem coragem para tanto.
A situação é delicada no Jaguaré.
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Mais uma em vias de extinção
Mais uma em vias de extinção ... Virou uma vejinha, assim, com minúscula mesmo ... Não sei se chego a lamentar pelo veículo, mas é chato para os profissionais que trabalham nestas publicações. O mercado está num momento ingrato, de incertezas. Tudo se ajeita no final, mas as pessoas tem compromissos e a incerteza é sempre um incomodo. Até acomodar, leva um tempinho.
Há dois anos minha mulher, em
Há dois anos minha mulher, em um momento de perda de lucidez, fez uma assinatura da revista Marie Claire e ganhou de brinde as assinaturas da Época e da Galileu. Não renovou a assinatura da Marie Claire, óbvio que por pressão minha, mas continua a receber semanalmente a Época. É um prazer colocar a Época no lixo ainda embalada pelo plástico transparente, desde o primeiro número recebido.
"Epoca"?
Era.
"Epoca"?
Era.
New Yorker e The Economist?
A Época não seria uma espécie de franquia brasileira da Focus Magazin, publicada na Alemanha? (www.focus.de) ?
No início de 2006, Época
No início de 2006, Época publicou a reportagem que escancarou a ligação de Geraldo Alckimin com a Opus Dei. Morreu depois disso.
Assinatura
Meu telefone residencial tocou ontem por volta das 10:00 hs da manhã.
Era uma atendente da época tentando me vender uma assinatura.
Fingi estar interessado e ouvi todas as suas argumentações, assim como a promoção oferecida.
Depois que terminou de falar soltei os bichos em cima da atendente.
Disse várias coisas que estvam entaladas na garganta .
A menina me escutou com incrível paciência.
Depois de ter me escutado, ela respondeu:
- Senhor, no fundo você tem razão.
- A revista está passando por um processo de transformação. -
- Tento certerza absoluta que o senhor irá gostar da nova linha editorial.
Terminei dizendo que nada que viesse das Organizações Globo me interessava e desliguei o telefone.
Vc desabafou para uma
Vc desabafou para uma atendente de telemarketing de uma empresa terceirizada. A atendente provavelmente nunca leu a Época e nem sabe o que que se publica nela.
A função dela é apenas angariar assinantes com um script já definido. Sua ligação será tabulada com um código numérico de "insucesso de venda" e será mais um a entrar nos gráficos cada vez mais rasos da editora Groubo.
Bastava dizer "Nâo quer essa merda" e ponto final.
Desebafo
Preferi o desabafo...
Agora tem assinatura grátis
Minha empresa recebia o "Jornal do Comércio", por ser associada à Associação Comercial de São Paulo.
A ACSP resolveu dar fim a esse jornal, como já noticiaram em um post aqui no blog do Nassif.
Antes do JC deixar de ser entregue, passamos a receber o Valor, que está chegando já há alguns meses, sem que a empresa tenha feito assinatura, ou seja, grátis.
Vai chegar um tempo em que vão oferecer mesada para quem concordar em receber uma publicação ...
Tentaram me oferecer no
Tentaram me oferecer no aeroporto. Pagaria apenas 20 reais pra ter ela e a exame por dois anos. Rejeitei
Nem leio...
No retorno a Fortaleza no pós-carnaval, talvez ainda encantado com a cidade maravilhosa, fui abordado por um jovem no aeroporto do galeão que após certa insistência e poder de convencimento me fez assinar a GALILEU e receber a Época como brinde, além da Globo rural. Resultado só dinheiro perdido pois sequer retiro do saco plástico. Desde o período eleitoral já pedi ao porteiro para ele mesmo dar um destino que ele achasse mais adequado a este lixo de revista.
Os caras que cercam a gente
Os caras que cercam a gente forçando a compra são caras de pau, então eu tambem me transformo em, para lidar com a situação da "oferta" de publicações, eu encaro e digo : Não leio nada da Abril e nem da Globo . . . . e sustento, lixo nao entra, se perguntam o porque, dou na lata, Porque vivem de ferrar o Brasil . . . . logico que eu nao digo ferrar né . . .
Não querendo criar nenhum
Não querendo criar nenhum trocadilho, mas esta na EPOCA de fechar. Como a sua congênere o panfleto OIA.