O ‘laranja’ do Panamá e a desonestidade intelectual da Globo

Por Motta Araujo

DESONESTIDADE INTELECTUAL – A Rede Globo e o jornal O GLOBO estão praticando desonestidade intelectual com matérias sobre um suposto “LARANJA” na sociedade off shore que controla o Hotel St.Peter em Brasília, com isso querendo melar o emprego de José Dirceu. Os fatos a Globo conhece mas OMITE.
1.Sociedades off-shore em paraísos fiscais: a GLOBO conhece de cor e salteado porque as usa normalmente. Essas sociedades, exatamente como essa que controla a sociedade que administra o Hotel Saint Peter, são constituídas por escritórios de advocacia especializados, para abrir a sociedade é preciso ter diretores RESIDENTES NO PAÍS onde a sociedade foi registrada, então esses escritorios USAM FUNCIONÁRIOS do escritório para assinar os documentos constitutivos da sociedade, é PRÁTICA USUAL em todas esses paraísos fiscais.
2.Os funcionários que assinam os documentos constitutivos como diretores NÃO SÃO DONOS DE NADA, a assinatura deles é uma simples formalidade, é ABSOLUTAMENTE REGULAR, não há delito algum nesse procedimento, os acionistas da sociedade são os que detem as cautelas de ações e não que consta como diretor.
3.O emprego de José Dirceu não tem absolutamente nada a ver com esse assunto que a GLOBO está tentando misturar com uma questão totalmente alheia ao emprego do José Dirceu.
4.O que será que José Dirceu fez contra a GLOBO? É demais, mandar alguem ao Panamá para levantar esse assunto, acharam algo PERFEITAMENTE REGULAR e dramatizaram como enredo de novela.

 

Redação

Redação

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  • Ilhas Virgens

    A Globo, foi ao Panamá? porque não mandou seus funcionarios as Ilhas Virgens, bem pertinho do Panamá, para esclarecer o uso da Globo de um paraíso fiscal para sonegar milhões de reais no Brasil?

  • A ideia é mesmo a de

    A ideia é mesmo a de infernizar a vida dos petistas e, pior é que pelo que está rolando nas redes sociais, hoje, vai ser fácil... Não estamos mesmo podendo nos manifestar, livremente. 

     http://www.cartacapital.com.br/politica/minirreforma-eleitoral-criminaliza-apenas-acoes-de-grupos-organizados-diz-senador-7622.htm

    http://tecnologia.terra.com.br/internet/,c8f00b4190db2410VgnVCM3000009af154d0RCRD.html?fb_action_ids=10201796827620061&fb_action_types=og.likes&fb_source=other_multiline&action_object_map=%7B%2210201796827620061%22%3A343855499090576%7D&action_type_map=%7B%2210201796827620061%22%3A%22og.likes%22%7D&action_ref_map=%5B%5D

     

    Custo a crer que, depois de tanta luta, esteja vivendo isso... A blogosfera só estará aberta aos trolls de direita, pq esses podem fazer o que bem entendem e os magnatas pq esses tem grana para o caso de um eventual processo, o que é bem difícil já que 99% dessa galera, tb é de direita.

     

    • A direita perdeu a noção de limite

      Li os artigos, que nojo, se eu curtir uma postagem que posssa ser considerada ofensiva por algum tucano, psso até ser preso se não pagar a pesada multa, é isso que eles querem tornar lei

  • viagem

    Mandou um reporter para o Panamá para um caso em que ninguém foi prejudicado, mas não colocou nenhum repórter para ir atrás dos MILHÕES desviados pelo tucanato em SP.

    Isso é que é impracialidade da mídia.

  • Há há há... o que o que se

    Há há há... o que o que se faz num Paraíso Fiscal é moralmente defensável porque a legislação daquele local permite?

    1 - Se faz a operação num paraíso fiscal é porque o recurso tem origem ilegal, ou no mínimo duvidosa, e está fazendo lavagem de dinheiro, ou então não quer pagar os impostos no Brasil, porque não quer que seu dinheiro seja usado nas Bolsas Famílias da vida;

    2 - O fato de José Dirceu estar empregado nesse hotel não significa, como a Globo quis dizer, que ele esteja envolvido com esses recursos de origem duvidosa.

    3 - O fato de José Dirceu depender de apoio do PTN financeiro diz muito sobre a direção que o PT está tomando.

    • E o trensalão tucano?

      Pensei que fosse sobre o irmão do Lula, é sobre o irmão do presidente do Equador, isso que é cavucar qualquer motivo que dê margem a difamação  de quem não for alidado da Globo aqui ou mundo afora,  mas do trensalão tucano o pig não quer saber

      • Tem que pedir a Deus prá

        Tem que pedir a Deus prá tirar o STF e a The Economist desse tal de PIG.... ixi! Não vai dar! Ele matou Chávez, Nestor Kirshner e quase leva Lugo, então deve fazer parte do PIG!

      • silencio

        e nada sobre o heliPÓptero...

         

        deve ser bão demais ser tucano ou assemelhado, coisa linda de democracia "isenta"...

        (#SóQueNão!)

  • Caros,
     
    A curiosidade da

    Caros,

     

    A curiosidade da Globo neste caso, foi a mesma em montar por conta própria, a 'perícia' de Ricardo Molina no caso da bolinha de papel no Serra, na campanha Presidencial de 2010.

     

    Fez um trabalho jornalístico que não costuma fazer quando o assunto são outros partidos. Cito apenas 2 exemplos:

     

    1 - Caso Privatização das Elétricas - O ex-ministro Mendonça de Barros até hoje responde a processo por aceitar garantias fraudulentas da EDF, emitidas por empresas registradas em paraísos Fiscais. Quando a situação apertou em 2005, e as garantias foram exigidas, não havia nada nem ninguém para honrá-las. Não houve a menor curiosidade.

     

    2 - Caso Verônica Serra - O livro A Privatartia Tucana traz 100 páginas de documentos, inclusive alguns que podem ser solicitados gratuitamente e pela Internet na Junta Comercial do Estado de São Paulo. Não houve a menor curiosidade.

     

    O resultado vai ser a negativa de Joaquim Barbosa na concessão de autorização para trabalhar, conforme solicitado por José Dirceu.

    E a Globo vai se gabar disso, dizendo que suas denúncias - que agora são abraçadas por 'parlamentares' que querem investigar o caso - estas denúncias impediram mais uma suposta frade de Dirceu.

     

    Se esse pessoal não aprendeu nada, que tal o PT sair da imobilidade na qual se encontra ? Que tal partir pra cima com uma CPI no Congresso Nacional sobre o escândalo do Metrô de Sao Paulo, mas, desta vez com determinação em não fazer acordos no meio do caminho ??

     

    Bata não fazer o mesmo que fez nas CPIs do BANESTADO  e do Cachoeira.

  • A ideia é manter o José

    A ideia é manter o José Dirceu preso para que o Mensalão não seja esquecido até às eleições de 2014. 

  • Juiz dificilmente vai autorizar Dirceu no hotel

    Da folha

    04/12/2013 - 12p0
    Juiz dificilmente vai autorizar Dirceu no hotel

    IGOR GIELOW
    DIRETOR DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

    No cenário atual, parece difícil que a Vara de Execuções Penais do Distrito Federal permita que o ex-ministro José Dirceu assuma o cargo de gerente do hotel Saint Peter, em Brasília, como quer seu advogado.

    No STF (Supremo Tribunal Federal), segundo a Folha apurou, é dado como muito provável que o juiz Bruno Ribeiro não concederá o benefício nem a Dirceu nem ao ex-tesoureiro petista Delúbio Soares, que pediu para trabalhar na CUT (Central Única dos Trabalhadores).

    Ministro diz não ver com bons olhos suspeita sobre hotel

    Dirceu e Delúbio estão presos na ala destinada a presos com direito a benefícios do regime semiaberto do Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, cumprindo pena pela condenação no julgamento do mensalão. Condenado a 10 anos e 10 meses de prisão, Dirceu cumpre inicialmente uma pena de 7 anos e 11 meses pelo crime de corrupção.

    Delúbio cumpre pena de seis anos e oito meses por corrupção ativa e, também, foi condenado ainda por formação de quadrilha, mas o Supremo analisará recurso relativo a este crime em 2014.

    A situação não era favorável a Dirceu mesmo antes da revelação, no "Jornal Nacional" de ontem, de que um laranja panamenho era o controlador da empresa que fazia a gestão do Saint Peter quando a oferta de emprego ao ex-ministro foi concretizada. O benefício de trabalhar durante o dia fora da cadeia só é concedido quando o objetivo de ressocialização do detento é considerado factível pela Justiça.

    Colocar um condenado por corrupção dentro de um hotel com mais de 400 quartos e várias possibilidades de manter contatos políticos e empresariais é, na opinião de uma pessoa próxima do caso, "parecido com deixar um alcoólatra em recuperação trabalhando em um bar".

    Além disso, o dono brasileiro do hotel, Paulo Abreu, vem tendo seus negócios escrutinados. A Folha, por exemplo, revelou que ele conseguiu benefícios do governo para uma de suas emissoras de TV na mesma semana em que ofereceu o emprego de R$ 20 mil mensais a Dirceu.

    Abreu, que é irmão do "dono" de um partido nanico da base de Dilma Rousseff, o PTN, afirma que conhecia superficialmente Dirceu e que quis empregá-lo por sua qualificação.
    No caso de Delúbio, que pediu para trabalhar por R$ 4.500 mensais no setor de formação da CUT, o argumento contrário é o de que o ambiente de trabalho pode não cumprir a meta da ressocialização.

    Também condenado por corrupção quando era tesoureiro do PT, ele ocupou o mesmo cargo na própria CUT antes de assumir a função no partido, em 2000. O juiz Ribeiro, que não comenta o caso, não tem prazo para analisar o pedido dos dois e de Jacinto Lamas, ex-tesoureiro do PL (atual PR). A Procuradoria Geral da República já deu parecer contrário ao pedido de emprego de Lamas, que enviou nova solicitação por meio de sua defesa ao STF.

  • O próprio Barbosa fez uso de Off Shore

    Só sei que da mesma forma que a Globo usava a palavra "terrorista" para massacrar, torturar e até matar na ditadura, hoje faz o mesmo com o mote "mensaleiro", nada mudou, os presos políticos são os mesmos, o Barbosa faz papel de Carlos Lacerda (UDN), os interesses são os mesmos, nada muda, é a história se repetindo como farsa

     

    ___________________--

    Sócio de offshore nos EUA, Joaquim Barbosa viola estatuto do servidor no Brasil

     

    Via Brasil 247

    A compra de um imóvel avaliado em R$1 milhão por Joaquim Barbosa em Miami, feita através de uma empresa offshore criada na Flórida com a finalidade de se obter benefícios fiscais (clique aqui), pode trazer outros problemas para o presidente do Supremo Tribunal Federal.

    Embora Barbosa tenha dito, em nota, que a aquisição do imóvel foi feita “em conformidade” com a lei norte-americana, os problemas podem estar no Brasil. Isso porque a Lei 8.112/90, do chamado Estatuto dos Servidores Públicos Civis da União, prescreve de forma clara, em seu artigo 117, inciso X, que “ao servidor é proibido [...] participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada” (leia aqui o texto da lei).

    Ainda que a empresa tenha como única finalidade gerir seus bens no exterior e evitar o pagamento de impostos numa eventual transmissão a herdeiros, Joaquim Barbosa está registrado, nos documentos da empresa, que podem ser consultados publicamente na Flórida (confira aqui), como seu próprio presidente. Ou seja: ele é o sócio-gerente da Assas JB Corp., contrariando o que determina a Lei 8.112/90.

    Também no Supremo Tribunal Federal, o ministro Gilmar Mendes é um dos sócios do IDP – Instituto Brasiliense de Direito Público. Mas a lei brasileira tem a figura do sócio não gerente, o que cria brechas para que servidores tenham participações em sociedades.

    Nos Estados Unidos, Barbosa disse ter criado sua empresa por orientação de um advogado. Consta dos registros da Assas JB Corp. que a firma que prestou assessoria à empresa foi a Nobile Law Firm, localizada na Brickell Avenue, em Miami. Esta empresa pertence a uma ex-executiva do Citibank e do Bank of America, chamada Diane Nobile, que hoje presta consultoria financeira e advocatícia a endinheirados latino-americanos interessados em adquirir propriedades na Flórida.

     

    http://limpinhoecheiroso.com/2013/07/22/socio-de-offshore-nos-eua-joaquim-barbosa-viola-estatuto-do-servidor-no-brasil/

    Juiz Barbosa condenaria eventual réu Barbosa

    Via Brasil 247

    Se “Joaquim B Gomes” fosse réu no Brasil e seu caso caísse nas mãos de Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal, ele estaria em maus lençóis. Os dois, na verdade, são a mesma pessoa e “Joaquim B Gomes” foi apenas a forma que Joaquim Barbosa preferiu usar para assinar os papéis da Assas JB Corp., empresa offshore que ele criou para adquirir um imóvel avaliado em R$1 milhão, em Miami. Nela, consta como endereço a residência do presidente do STF no Brasil: SQS 312, bloco K, apartamento 503, em Brasília, CEP 70565-110.

    O eventual réu “Joaquim B Gomes” poderia ser condenado pelo juiz Joaquim Barbosa por uma razão simples. No julgamento da Ação Penal 470, do chamado “mensalão”, Barbosa acolheu a tese do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, quando ele pediu a condenação do deputado João Paulo Cunha (PT/SP), numa segunda ação de peculato.

    Essa acusação dizia respeito à contratação da empresa IFT, do jornalista Luís Costa Pinto, para prestar serviços de consultoria na área de comunicação à Câmara dos Deputados. Gurgel e Barbosa consideravam a IFT uma “empresa de fachada” apenas porque sua sede comercial era também o endereço residencial do jornalista.

    Eis, abaixo, a tese de Gurgel, acolhida por Barbosa:

    Na verdade, a subcontratação foi uma armação para que Luís Costa Pinto fosse bem remunerado [R$20 mil por mês] para prestar assessoria direta a João Paulo Cunha.

    Contratado pela empresa SMP&B sob o manto formal do serviço apresentado em sua proposta, Luís Costa Pinto prestava assessoria direta a João Paulo Cunha. A empresa IFT, cujos sócios são Luís Costa Pinto e sua esposa, tem como endereço registrado na Receita Federal exatamente a residência dos proprietários, indicando que se trata de uma empresa de fachada.

    O desvio perpetrado por João Paulo Cunha, no período compreendido entre fevereiro de 2004 até dezembro de 2004, alcançou o montante de R$252.000,00 (duzentos e cinquenta e dois mil reais), valor pago ao senhor Luís Costa Pinto.

    Observe-se que foi o próprio João Paulo Cunha quem autorizou a contratação da empresa IFT, cuja proposta trouxe o nome de Luís Costa Pinto.

    Na terça-feira, dia 23, o blog O Cafezinho, do jornalista Miguel do Rosário, publicou novos documentos sobre a aquisição imobiliária feita por Joaquim Barbosa em Miami, onde consta uma estranha transferência da propriedade por apenas US$10,00. Barbosa disse que fez sua compra “em conformidade” com a lei norte-americana e disse ter sido orientado por um advogado. Ele afirmou ainda ter recursos de sobra para o investimento feito nos Estados Unidos, mas sua sociedade numa empresa vem sendo questionada por advogados por ferir o Estatuto do Servidor Público.

    Em tempo: na Ação Penal 470, João Paulo Cunha foi inocentado dessa segunda acusação de peculato, contrariando o desejo de Gurgel e Barbosa.

    ***

     

     

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