Danilo Gonzaga Moura faz show dia 12 para mostrar álbum, por Augusto Diniz

Danilo Gonzaga Moura faz show dia 12 para mostrar álbum

por Augusto Diniz

No dia 12, domingo, o cantor, compositor e violonista Danilo Gonzaga Moura se apresenta no Museu da Casa de Brasileira, em São Paulo (SP). O show se refere ao lançamento de seu álbum de estreia “Alta velocidade parada”. Detalhes do show aqui.

O CD já foi resenhado nesta coluna (saiba mais aqui) e aponta algumas “latinidades” nas canções gravadas. “A influência vem da descoberta e também da busca por diversas culturas musicais, cantadas em espanhol. Tive como coprodutora do trabalho uma musicista argentina (Paola Albano), o que tornou ainda mais forte essa aproximação. A segunda música do disco, ‘Queixa antiga’ (Cassiano Ricardo/Joca Freire), é fruto desse diálogo e encontro: uma canção brasileira com um arranjo tangueiro”, afirma.

Aliás, sobre Cassiano Ricardo e Joca Freire, de quem Danilo gravou duas músicas no disco, o músico conta como se aproximou desses dois poetas da canção brasileira: “No dia em que conheci o compositor Joca Freire, ele me deu seu disco baseado nos poemas de Cassiano Ricardo: ‘A flauta que me roubaram’ (2003). Depois de ouvir o disco, que é uma obra-prima, duas músicas me saltaram aos olhos e comecei a pensar em como e com quem poderia gravá-las em meu trabalho”.

Porém, ele exalta outros compositores no disco, como Saulo Alves e Wagner Dias. “O fio condutor do álbum são as letras e poemas contidos nas canções, principalmente as de Paulo Nunes. Destacaria também a canção ‘Chuva fina’, de Sérgio Sampaio”, diz.

No Museu da Casa Brasileira, acompanharão Danilo Gonzaga Moura no show Pedro Macedo (contrabaixo acústico), Gabriel Deodato (violão 7 cordas) e o excelente músico e arranjador Luis Felipe Gama (piano). A apresentação terá a participação da cantora argentina Paola Albano, também pesquisadora da música popular brasileira.

Ele informa que segue ainda com seu projeto com o Trio José, do qual ingressou profissionalmente na música, em 2008, e tem um repertório mais voltado às tradições.

“Acho que a música popular brasileira em todas as suas facetas vai muito bem. Continuamos com essa tradição de compositores, instrumentistas, letristas e intérpretes brilhantes e muito criativos. O que falta são os meios para essa música chegar até as pessoas”, finaliza.