João Roberto Marinho, o falecido patriarca, Roberto Irineu Marinho e José Roberto Marinho
Por Lalado Humbert – jornalista do blog Mídia Libre
Deflagrado o golpe militar de primeiro de abril de 1964, o jornalista revelador de talentos Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo, dono dos Diários Associados e da Rede Tupi de rádio e televisão, detinha o monopólio da mídia patronal no Brasil.
Erudito e refinado, Assis Chateaubriand mantinha a dignidade pessoal e a sua lealdade ao Brasil fora do mercado de favores e propinas, sendo um obstáculo gigante aos planos imperialistas dos Estados Unidos em relação ao nosso país.
Para derrubar o governo popular, progressista e soberano de João Goulart, o governo imperialista norte americano apostou todas as suas fichas nos militares brasileiros, aparentemente patrióticos e nacionalistas, o que demandava uma estreita e íntima vigilância dos passos e intenções do comando militar golpista, pela espionagem norte americana.
Nessa época, o jornal O Globo era igual à uma prostituta de beira de estrada, lambuzada de batom, perfume barato e pó de arroz, vista pela sociedade elitista como xereré de gafieira, resto de fim de feira, pau queimado de fogueira, reflexo do caráter borrado, infiel e oportunista de seu dono, que topava tudo por dinheiro, e precisava muito de muito dinheiro, para livrar o seu jornaleco da falência.
E por ser o jornal O Globo o reflexo tão fiel da famiglia Marinho, o serviço secreto do Departamento de Estado Norte Americano investiu pesado, para transformar esse jornalzinho falido no maior conglomerado da mídia patronal no país e sufocar até a morte a independente e patriótica Rede Tupi de Rádio e Televisão.
Mas esse não foi um presente de gringo a um nativo moreno, foi uma compra e o preço pago pela alma de Roberto Marinho foi fazê-lo amigo íntimo e confidente dos ditadores fardados e o principal agente espião Norte Americano dos passos, intenções e pensamentos da cúpula militar brasileira.
E Roberto Marinho pagou a polpuda ajuda financeira, recebida dos ianques, com muita dedicação, desvelo e entusiasmo, como provam os telegramas secretos do embaixador Lincoln Gordon ao Departamento de Estado dos Estados Unidos, recentemente liberados para consulta popular e pesquisa histórica.
Pois é essa mesma prostituta do Bordel Brasil 64, que hoje no Bordel Brasil 2015 nos ostenta a aparência de duas damas distintas e bilionárias da alta sociedade carioca, que se ocupam em atacar o ex presidente Lula, desta vez por ele estar morando num triplex em São Bernardo do Campo, supostamente comprado com dinheiro de michê.
Pois é, hoje a missão dos irmãos espiões Marinho, sucessores do espião Roberto, é jogar a opinião pública brasileira contra os políticos e o governo que se recusam a entregar a Petrobrás e o petróleo brasileiro ao patrimônio norte americano.
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