O episódio acontecido ontem na USP revela problemas que ultrapassam a questão universitária. É uma crônica anunciada que esbarra, com extraordinária frequência, na questão da diluída fronteira existente entre o ilegal e o tolerado no país. Na dúvida, protelamos a resolução. O que nos leva a viver de crise em crise, com todas as decorrências autoritárias geradas pela falta de um princípio estabelecido através do diálogo entre as partes envolvidas.
A posição do Jornal do Campus, feito pelos estudantes da ECA, na matéria Aluno da ECA é abordado por “olhar feio” para policiais militares, a da Reitoria, publicada no Jornal da USP, nos artigos Monitorar é preciso e no comunicado Parceria pela Paz, a posição da Adusp e Sintusp. Todas mostram, para dizer o mínimo, a falta de diálogo. E são, por isto, Crônicas de uma Crise Anunciada.
Não podemos continuar, nesta e em várias outras situações semelhantes, empurrando o assunto com a barriga. A falta da norma provoca situações mais arbitrárias que a existência dela. O autoritarismo no Brasil esta intimamente ligado a falta de uma posição de fato. A existência destas margens de “negociação” que, só aparentemente, parecem ser elementos de “liberdade”. A liberdade não existe sem uma norma consensual.
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