Jornal GGN – A Igreja Católica poderá questionar o presidente Jair Bolsonaro por disseminar vídeos que convocam manifestações de apoio a ele e contra o Legislativo. A afirmação foi feita pelo secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Joel Portella Amado.
“A Igreja estará apoiando as iniciativas que preservem a democracia. Qualquer outra nós precisaremos ouvir, conhecer e até quem sabe interpelar”, disse dom Joel Portella, também bispo auxiliar do Rio de Janeiro, durante o lançamento da Campanha da Fraternidade 2020. “Existe a corresponsabilidade de cada cidadão e a responsabilidade daqueles que pelo voto foram investidos”, disse, segundo informações do jornal O Estado de São Paulo.
A cúpula dos bispos ainda deve ser reunir para avaliar seu posicionamento a respeito da convocação feita pelo presidente da República para a manifestação de 15 de março, cujo alvo é o Congresso Nacional e os “políticos de sempre”.
Outros materiais de divulgação do protesto contra o poder Legislativo, de cunho “conservador e patriota”, também exibem fotos de generais do Exército que “aguardam ordens de povo”, numa alusão à intervenção militar. Apoiadores de Bolsonaro dizem que o ato será em defesa dele, apresentado como “única esperança” e um presidente “trabalhador, incansável, cristão, patriota, capaz, justo, incorruptível”.
Dirigida pela ala progressista do clero, a CNBB pode complicar ainda mais o já tenso relacionamento entre a cúpula católica e o governo – Bolsonaro chegou a delegar a ministra Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) para ser a interlocutora do governo junto à conferência, como forma de tentar desfazer o histórico de atritos entre a entidade e Bolsonaro, que vêm desde a campanha eleitoral.
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Parem de dar publicidade às solicitações deste individuo. É um louco.
Que se entre com uma solicitação de impeachment deste maluco. E rápido, antes que com a lira na mão este sujeito toque fogo no país.
..."pode complicar ainda mais o já tenso relacionamento entre a cúpula católica e o governo". Tal afirmação não é correta. Não há "relacionamento" da "cúpula" da Igreja Católica com o governo Bolsonaro, menos ainda com a figura execrável - à luz da doutrina católica - do ocupante do posto de presidente da República.
Ademais não é confiável usar o outrora "Estadão" (há algum tempo cada vez Estadinho) quanto às noticias concernentes à Igreja Católica. O último "setorista" de Religião se aposentou - o corretíssimo JM Maiyrink.