Jornal GGN – A ministra Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) tem o aval do presidente Jair Bolsonaro e será a interlocutora do governo junto à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Segundo o jornal O Estado de São Paulo, Damares tenta uma aproximação com os religiosos e desfazer o histórico de atritos entre a CNBB e Bolsonaro. Esses conflitos remontam à campanha eleitoral, quando o então candidato à presidência pelo PSL apareceu em vídeo dizendo que a entidade era “a parte podre da Igreja Católica”. Lembrando que a CNBB é comandada pela ala progressista do clero, que inclusive atuou contra a ditadura militar.
“Ai da política se não fosse a Igreja”, disse a ministra ao sair do encontro com a cúpula da CNBB, ocorrido na última quarta-feira. Na ocasião, a ministra fez acenos de parceria em ações sociais para crianças, jovens e idosos e afirmou aos bispos que há católicos entre seus principais assessores.
Pastora de uma denominação protestante, Damares fez uma reverência à importância da Igreja num país de maioria católica, mesmo com o crescimento dos evangélicos, aliados preferenciais do presidente.
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A IGREJA catolica afastada do governo é piada. Para mim é novidade pois SEMPRE apoiaram o bozo e são contra o PT.
A Igreja Católica, embora hoje enfraquecida politicamente, NUNCA posicionou-se institucionalmente contra o PT e os governos petistas. Não se deve confundir a postura da ala conservadora com a posição da maioria, que inclusive elegeu um presidente da CNBB recentemente, identificado com o Papa Francisco. Outro detalhe a se registrar: segundo dados do perfil eleitoral das últimas eleições, Haddad teria vencido entre os que se confessaram católicos, embora por pequena margem.
Da reunião voltou com a certeza da conversão da CNBB para a a sua crença. O pé de goiaba foi o argumento definitivo.
Papa Francisco lhe entregará as chaves de São Pedro.
Piedosamente e humildemente a igreja não se distancia de ninguém.
Se de fato a pauta da aproximação foi aceno de parceria em ações sociai$$$$$$ está medindo a igreja católica com o metro do bispo macedo e a teologia da prosperidade.
Papa Francisco de outra dimensão a tal ponto de ser chamado “comunista”, com os ensinamentos do Cristo navega em áreas menos pedestre e certamente não lhe entregará as chaves de São Pedro.
Piedosamente e humildemente a igreja não se distancia de ninguém, mas para o dialogo são necessárias piedade, humildade e um tico de cultura humanística para argumentar com os mais de dois mil anos desta Instituição.
Ai de vós, fariseus hipócritas!
Esse texto repercutindo uma entrevista da Damares ao jornal “O Estado de S. Paulo” é “informação plantada”… Vejamos. Ela disse – na entrevista – que visitou a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), mas não com representante do governo Bolsonaro… certamente tal visita foi apenas “protocolar”, pois os “canais” de comunicação da CNBB não repercutiu a tal reunião, se não fez é porque a mesma não tem relevância pastoral.
É sabido que setores (minoritários e ruidosos) da “direita católica” apoiaram ostensivamente a campanha eleitoral do Bolsonaro. Importante frisar que tais grupos não estão inseridos na dinâmica da ação evangelizadora da Igreja. Com efeito, a entrevista ao “Estadão” é direcionada para esse “público católico”; entretanto, não haverá efeitos práticos quanto à ação pastoral e social da Igreja Católica no Brasil.
Para os jornalistas que desconhecem a “vida” eclesial da Igreja Católica é importante que tenham em conta que a “relação” da Igreja Católica com o governo Bolsonaro será apenas por meio de tratativas institucionais. À luz das “diretrizes para a evangelização” da CNBB, certamente não haverá “parcerias pastorais” com as “politicas de governo” do Bolsonaro, que não sejam, estritamente, aquelas adstritas às políticas de Estado – na perspectiva do interesse social do povo brasileiro.
Quanto a eventual aproximação do governo de cariz neopentecostal do Bolsonaro com a CNBB isso está fora de cogitação. A interlocução (ecumenismo) da Igreja Católica com outras denominações cristãs se dá no âmbito do CONIC – Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil, do qual não participa nenhuma denominação neopentecostal.
Por fim, “terraplanista” que é, a Damares disse uma inverdade: “A Igreja tem a Pastoral da Juventude que faz um trabalho espetacular e nós estamos construindo uma política nova para a juventude no Brasil”. Tal afirmação não condiz com a realidade.
Acrescentando.
Se a damares efetivamente busca uma “conciliação” ou mesmo “um diálogo” com a igreja católica, estará, em nome da sua ambição política, cometendo a maior violência contra a sua fé contra a si mesma.
Não há preceito mais bem guardado para o protestante de qualquer denominação do que aquele que vê a igreja católica como indigna de respeito e o papa como a própria besta do apocalipse.
muito bem colocado…
o que mais se tem do outro lado são os que procuram vantagens pela enganação (logro por logro)
Que os dois lados deixem as suas verdades em casa………………………….
porque do que mais precisamos mesmo no momento é de uma Igreja de Verdade, única, mãe, e não das verdades de qualquer igreja………………………….
que venham os pensadores da fé ativa e real, e que estendam suas mãos ao próximo, aos necessitados, aos odiados, aos separados…………………………….do amor e da paz do Senhor Jesus
hoje despertei meio estranho, unido…………………será que foi pelo desfile da Mangueira, peregrino? talvez!
em certa altura dos elos a flutuar, me senti livre e protegido de repreensão, ódio, violência e condenação
Igreja católica sendo Igreja Católica: MORDE E ASSOPRA!
O católico praticante é tão reacionário ou mais do que os evangélicos. Não eram estes ultimos que foram às ruas em 64, com rosários nas mãos, dar sustentação ao golpe militar. O tempo passou e os crentes vieram como uma versão piorada daquela massa catolica que chutou o Jango para fora. Depois, viraram as costas para os seus irmãos que sofreram barbaramente nas mãos da ditadura, assim como viraram antes para escravidão. Há obstáculos demais entre o homem e a conquista dos seus direitos fundamentais, e as religiões são parte desse triste contexto.
Padre Brown que não é Brown, nem padre. Sugiro que estude um pouco – só um pouco – a historia social e e política do Brasil pós golpe militar-civil de 1964. O efeito de eventuais leituras, seria poupar os leitores do GGN de teus palpites desprovidos de factualidade.
Padre Brown que não é Brown, nem padre. Sugiro que estude um pouco – só um pouco – a historia social e e política do Brasil pós golpe militar-civil de 1964. O efeito de eventuais leituras, seria poupar os leitores do GGN de teus palpites desprovidos de factualidade.A sugestão de leituras podem começar com a obra literária do autor de Padre Brown.
Para que o homem precisa se abrigar debaixo de uma religião? Só pra ratificar o fato de ele é animal estúpido que não tem vocação para viver naturalmente em paz no planeta com sua propria espécie e os outros animais. Que outro paraíso ele busca, se não está satisfeito com esse ?
Oh que falta faz os conhecimentos de Antropologia e Cosmologia para compreender (não acreditar) no fenômeno religioso.
Ela que abra os olhos é com os evangélicos que estão se dando conta dos líderes que possuem.
Os evangélicos não são todos Bolsonaros, muitos estão é estarrecidos com a atuação
dos bispos.