Clipping do dia

As matérias para serem lidas e comentadas.

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

Lourdes Nassif

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  • Trump, riscos e oportunidades. Por "The Saker".

    Análises de círculos de esquerda, principalmente europeus, consideram a vitória de Donald Trump menos perigosa para a estabilidade mundial do que seria a de Hillary Clinton, organicamente ligada aos neocons que mandam na política externa estadunidense, e belicistas contra russos e chineses.

    http://resistir.info/eua/trump_09nov16.html

  • País maraviloso! Fez merda ?

    País maraviloso! Fez merda ? Se preocupa, não. Vende pro governo. A velha senhora aceita e assume, diga-se, compra de tudo. Afinal, se um-dois faz a merda tem 250milhões para pagarem. E ainda bate no peito: “o que os alagoanos precisam saber” é que o dinheiro será investido em saúde, educação, segurança e estradas. Uma ajuda e tanto em tempos de estados quebrados e União em ajuste fiscal. Qualquer coisa papai dá uma canetada e resolve". Como diz aquele cozinheiro: "QUE MARRRRAVILHA!"

     

    Produban, banco oficial de Alagoas, deve ser vendido à Caixa

    Instituição, que quebrou em 1997, pode render até R$ 410 milhões

    por Mara Bergamaschi, Especial para O Globo12/11/2016 4:30/ Atualizado 12/11/2016 8:34 O governador Renan Calheiros Filho de Alagoas ressuscitou banco oficial do estado de Alagoas que foi símbolo de um dos maiores escândalos do país há 20 anos - Pablo Jacob/17-05-2016

    RIO - Símbolo de um dos maiores escândalos financeiros do país e morto há duas décadas, o Produban, banco oficial do estado de Alagoas, ressuscitou no governo Renan Calheiros Filho (PMDB) e está prestes a ser vendido. A Caixa, instituição com a qual as negociações mais avançaram, apresentou proposta de compra, segundo a Secretaria de Estado da Fazenda. Não é a única, diz o órgão, que mantém sob sigilo a operação. Como a Caixa já administra a folha de pagamento do funcionalismo alagoano, cujo contrato vence em dezembro, ela é vista como forte candidata a fechar o negócio.

    Isso porque quem levar a massa falida do Produban, estimada recentemente por Renan Filho em R$ 350 milhões, ficará também com a movimentação da folha de pagamento e da arrecadação do estado. Ou seja: sem o Produban, a Caixa perderia o contrato que tem hoje. A folha líquida de servidores ativos e inativos de Alagoas é de cerca de R$ 240 milhões mensais. Em agosto, quando chamou Itaú, Bradesco e Santander para conversar, o secretário da Fazenda, George Santoro, afirmou que “o Produban é brinde”. Na ocasião, Santoro informou que pretendia leiloar até dezembro, em operação casada, a folha e o banco, mas adiantou que as negociações progrediam com Caixa e Banco do Brasil. A assessoria da Secretaria da Fazenda reconheceu agora que, com o vencimento do contrato da folha em dezembro, não há mais tempo hábil para organizar um leilão — portanto, a venda direta é a opção mais viável.

    O Produban foi liquidado pelo Banco Central (BC) em 1997. A instituição ganhou o noticiário nacional após levar um calote de US$ 76 milhões, sobretudo de usineiros, e derramar no mercado títulos podres, esquema considerado fraudulento pelo BC.

    RENAN PROMULGOL AVAL EM 1 DIA

    O banco foi alvo de CPIs, na Assembleia e no Congresso, e de ações por improbidade administrativa, que ainda hoje tramitam na Justiça, contra antigos gestores públicos e privados. Em 2002, depois de Alagoas assumir dívidas do Produban de R$ 467 milhões, em valores de 1998, a liquidação extrajudicial foi revertida para liquidação ordinária, mas o projeto de resolução aprovado pelo Senado em 2000 previa apenas a extinção do banco, o que nunca ocorreu.

     

    Essa indefinição permitiu que o Produban — sem agências e com um edifício-sede abandonado no Centro de Maceió — fosse colocado à venda agora. Mas foi preciso criar uma nova lei, o que ocorreu em 24 de novembro de 2015. Sem ela, não haveria aval do BC e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM, órgão regulador dos mercados). A resolução 18/2015 foi aprovada na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e no plenário, além de promulgada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), em um único dia. Além da extinção, o texto previa permissão para “alienação ou privatização do Produban”. A falta dessa adequação jurídica, aprovada pela Assembleia alagoana em julho, foi considerada um dos motivos do fracasso do então governo Teotônio Vilela (PSDB) de privatizar o Produban em 2014 — ele foi oferecido por R$ 75 milhões, mas ninguém se habilitou.

    O interesse da Caixa no Produban e o andamento das negociações foram destacados publicamente por Renan Filho várias vezes nos últimos meses, sobretudo após audiências com o presidente do banco estatal, Gilberto Occhi. Em 8 de junho, uma semana depois de Occhi assumir o cargo, o governador colocou em seu Facebook foto com a diretoria da Caixa, afirmando que a reunião fora “para tratar da venda do Produban e PPPs”. Pelo menos em duas outras ocasiões, agosto e outubro, Renan Filho esteve com Occhi. “Estamos em fase final para tratar da venda do Produban; a negociação com a Caixa já está bem avançada”, afirmou ele ao retornar a Maceió em 27 de outubro, segundo a agência oficial de notícias.

    Perguntada sobre bases e valores da operação com o Produban, a Caixa informou que não comentaria. O banco não divulga a agenda de sua diretoria, alegando questões de “natureza concorrencial”.

    Em 26 de outubro, Renan Filho esteve também com o presidente do BC, Ilan Goldfajn. A audiência foi confirmada e constou da agenda de Ilan. Segundo sua assessoria, devido a regras de governança interna, o BC não pode falar sobre qualquer instituição bancária, mesmo aquelas em liquidação.

    Os ativos e passivos do Produban, auditados pela Fundação Getulio Vargas, valeriam R$ 550 milhões. Em Maceió, segundo a imprensa local, fala-se entre R$ 200 milhões e R$ 410 milhões. Há poucos dias, Renan Filho disse esperar receber mais de R$ 350 milhões, mas destacou que “o que os alagoanos precisam saber” é que o dinheiro será investido em saúde, educação, segurança e estradas. Uma ajuda e tanto em tempos de estados quebrados e União em ajuste fiscal.

    [http://oglobo.globo.com/economia/produban-banco-oficial-de-alagoas-deve-ser-vendido-caixa-20458855]
     

  • http://www.brasil247.com/pt/2

    http://www.brasil247.com/pt/247/cultura/265222/PML-premiado-no-Jabuti.htm

    Jornalista há mais de 40 anos, com passagem por cargos de direção nas principais publicações brasileiras e duas experiências como correspondente internacional, nosso colunista Paulo Moreira Leite acaba de receber o Premio Jabuti, mais importante prêmio literário do país, pelo livro A Outra História da Lava Jato; como o próprio nome indica, "A Outra História" caminha na contra-corrente das ideias de Justiça do Espetáculo que se tornaram que majoritária, abrindo caminho para iniciativas que ferem direitos individuais previstos na Constituição

    12 DE NOVEMBRO DE 2016 ÀS 15:51

    247 – Jornalista há mais de 40 anos, com passagem por cargos de direção nas principais publicações brasileiras e duas experiências como correspondente internacional, nosso colunista Paulo Moreira Leite acaba de receber o Premio Jabuti, mais importante prêmio literário do país. Concorrendo com uma dezena de obras de qualidade inegável, seu livro A Outra História da Lava Jato (compre aqui) irá receber o prêmio de segundo lugar na categoria Reportagem e Documentário do Jabutil. A entrega será no auditório do Ibirapuera, em 24 de novembro. A decisão, anunciada na noite de ontem, confirma dois pontos importantes. 

    O primeiro é cultural. Em sua edição amplicada, lançada no início deste mês, a  Outra História da Lava Jato reúne dois  artigos originais, de mais de 50 páginas cada um, escritos especialmente para o livro, que representam um esforço para dar o contexto da operação, desde as  etapas iniciais até o golpe de 31 de agosto que afastou Dilma Rousseff. Além disso, o livro apresenta 41 textos publicados no calor dos acontecimentos. Com a premiação, os jurados do Jabuti confirmam o reconhecimento de que, contrariando a visão convencional, os portais e sites da internet podem oferecer material de qualidade  comparável àquele que se costuma imaginar que só estão disponíveis em obras impressas, em particular nos livros da era Gutemberg.

    O segundo ponto é político. A premiação mostra que, apesar do ambiente de glorificação incondicional criado pelos meios de comunicação em torno da Lava Jato, há espaço para se conhecer uma necessária visão crítica sobre a operação. Como o próprio nome indica, "A Outra História" caminha na contra-corrente das ideias de Justiça do Espetáculo que se tornaram que majoritária, abrindo caminho para iniciativas que ferem direitos individuais previstos na Constituição,  ajudando a criar um ambiente de risco para as instituições democráticas. Já na capa do livro, Paulo Moreira Leite faz uma pequena síntese de sua visão, ao definir a Lava Jato como "uma investigação necessária que se transformou numa operação contra a democracia".

    Para o editor José Castilho Marques Neto, que foi diretor presidente da Editora UNESP e também Secretário Executivo do Plano Nacional do Livro e Leitura, "o segundo lugar no Jabuti com um título crítico da Lava Lava Jato nesses tempos sombrios é uma conquista democrática, que revela jurados independentes que preservam valores republicanos."

    Em entrevista ao 247, Paulo Moreira Leite disse que "o livro é fruto de um trabalho  esforço individual mas só foi possível porque traduz uma experiência coletiva, de advogados, deputados, senadores, ministros e procuradores que tiveram paciência e generosidade para compartilhar os vários aspectos da operação," diz Paulo Moreira Leite, em entrevista ao 247.

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