Clipping do dia

As matérias para serem lidas e comentadas.

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

View Comments

  • O Ministério da Segurança Pública e Privada de Temer. O MiSegura

    Do Tijolaço

    O Ministério da Segurança Pública e Privada de Temer. O MiSegura…

    Michel Temer, como era esperado, anunciou a criação do “Ministério da Segurança Pública”.

    Nas redes, já surge a chacota de que a sigla ministerial será “MiSegura”, até porque o ministério tem como objetivo cuidar da segurança privada – a dele, Michel Temer – e não da pública.

    É a verdadeira parceria Público-Privada…

    Falta arranjar o “ministro” que se disponha a assumir o papel de dar cobertura a Fernando Segóvia, na Polícia Federal, para engavetar todas as investigações que há sobre ele.

    Ao que se diz, Luiz Antonio Fleury, o do Carandiru, e José Beltrame, o secretário de Sérgio Cabral que nunca percebeu nada, recusaram a “honraria”.

    A hora, afinal, é a da “xêpa”.

    O personagem ideal, com seu “look” de careca escanhoada de capitão das SS, Alexandre de Moraes, não pode. É ministro do Supremo.

    Uma amiga sugere o ex-presidiário Roberto Jefferson, que acabaria com o impasse da nomeação encalacrada de sua filha.

    Depois de dois anos, quase, de governo, depois dos massacres prisionais – um “acidente” lamentável, lembram-se?  – a criação do Ministério só tem uma explicação.

    É mesmo o “MiSegura”.

    http://www.tijolaco.com.br/blog/o-ministerio-da-seguranca-publica-e-privada-de-temer-o-misegura/

  • O exército braZileiro a serviço de uma família de gangsteres

    TRISTE país tropical, onde OS IRMÃOS MARINHO cagam e batizam na cabeça de mais de duzentas milhões de pessoas sem nenhum respeito por absolutamente nada, sem encontrar nenhuma resistência de peso às suas ações destruidoras. Eles e a operação Lava Jato desmoralizaram todas as instituições brasileiras e são os responsáveis,  em parte, pelo desemprego que assola o Estado do Rio de Janeiro,  aquele que surgiu no rastro da destruição da industria naval fluminense. 

    Agora eles convocam o exército para exterminarem os brasileiros pobres e desempregados que se acotovelam nas favelas da "Cidade Maravilhosa". Bolsonaro deveria cobrar direitos autorais por essa iniciativa.

    Nem Hitler urdiu planos tão maquiavélicos. Ele pensava numa alemanha grande, em um Reich com a duração de 1000 anos, e inicialmenrte investiu, equivocadamente, na auto estima de uma raça superior de arianos puros que conquistariam a Europa para seu deleite. Em sua loucura, ele pensava que a alemanha sairia vitoriosa da guerra e maior do que nunca. A Alemanha foi derrotada, mas o projeto onírico do vagabundo austríaco era de uma Alemanha grandiosa.

    Aqui, nessa república bananeira rebatizada de Brazil, o exército "pátrio" se conforma em servir a uma família de gangsteres que ditam as regras e que espargiu ódio pelos quatro cantos do país com o objetivo de mantê-lo sob controle. O resultado é o caos,  o desemprego, o desespero e a "necessidade da força bruta" para conter a ralé desesperada.

    Parabéns, exército brazileiro! A guerra do Paraguai deu muito trabalho, não foi? É óbvio que é muito mais fácil perseguir um traficante, ou mesmo um novo Antônio Conselheiro. 

     

     

  • FOI SÓ A REDE GLOBO DIZER O CONTRÁRIO E O EXÉRCITO

     

    JÁ VAI INTERVIR.

    Números desmentem "explosão de violência" no Rio

    Ocorrências no Carnaval caem desde 2015ImprimirPublicado 17/02/2018 no Conversa Afiada

    Multidão no Bloco das Poderosas, no Centro. Carnaval carioca registrou menos ocorrências de violência do que em anos anteriores (Créditos: Fernando Maia/Riotur)

    A respeito do comentário do governador Pezão de que o número de crimes no Carnaval em 2018 foi menor do que em 2017, o Conversa Afiada compartilha números do Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro (ISP).

    Segundo a diretora do ISP, Joana Monteiro, em matéria no Estadão, não houve "explosão de violência" durante o Carnaval do Rio. O número de ocorrências registradas entre os dias 9 e 14/II foi de 5.865. No carnaval do ano passado, quando a Polícia Civil estava em greve (ou seja, muitos incidentes não tiveram registro oficial), foram 5.773. Em 2016 foram 9.016 ocorrências e 9.062 em 2015.

    O número de furtos também diminuiu: 584 em 2018, 613 em 2017, 1.704 em 2016 e 2.144 em 2015. Também tiveram queda outros crimes, como homicídios (queda de 14,81% em comparação com o ano passado) e roubos de celular (menos 29,7%).

    A queda no número total de ocorrências, de 2015 para 2018, foi de 35,27%.

    No total, 16 dos 27 indicadores de violência caíram durante o Carnaval do Rio. “Foi um carnaval muito parecido com o dos outros anos. Estou segura em dizer que não houve nenhuma explosão de violência neste ano”, afirmou Monteiro.

    Em tempo: o ISP é um órgão vinculado diretamente à Secretaria de Segurança Pública do estado do Rio de Janeiro.

    Leia também no Conversa Afiada:

    Gal. Villas Boas, em 6/2017: intervenção é desgastante e perigosa!Quem faz arrastão no Rio?Arrastões na Globo são distribuição de rendaO rico se droga e o pobre leva porrada

     

  • *

    Queremos uma intervenção social que traga a vida. Não queremos uma intervenção militar que traga a morte.

    Federação das Associações de Favelas do Estado do Rio do Rio de Janeiro.

    Nota de esclarecimento a população sobre a intervenção militar.

    A Federação de Favelas do Rio é uma instituição sem fins lucrativos fundada em 1963 para lutar contra as remoções do governo Lacerda e a implantação da ditadura militar no Brasil em 1964. Dessa forma, alertamos que essa nova intervenção militar não começou ontem, anteriormente tivemos as UPP’s (unidades de policia pacificadora), as operações respaldadas sob a GLO ( Garantia da lei e da ordem) e PLC 44/2016 que passa para a justiça militar a responsabilidade de julgar as violações cometidas pelos integrantes das forças armadas em suas intervenções.

    Essas mesmas forças intervencionistas estiveram recentemente em missões de paz no Haiti e favela da Maré onde podemos observar que  grande parte das ações foram marcadas por violação de direitos humanos.

    Nesse processo vale salientar que os investimentos em militarização superam os investimentos em políticas sociais. A ocupação da Maré custou 1,7 milhões de reais por dia perdurando por 14 meses envolvendo 2500 militares, tanques de guerra, helicópteros, viaturas, sem apresentar resultados efetivos tanto para as comunidades quanto para o país.  Em contra partida nos últimos 6 anos só foram investidos apenas 300 milhões de reais em políticas públicas voltadas para o desenvolvimento social.

    Apesar de todo esse aporte financeiro investido na intervenção militar na Maré, podemos observar que essa ação foi totalmente ineficaz, pois lá as facções criminosas ainda lutam pelo controle da região oprimindo os trabalhadores e trabalhadoras que lá vivem.

    O que a favela precisa na verdade é de uma intervenção social, que inclusive contaria com a participação das forças armadas. Precisamos de escolas e creches, hospitais, projetos de geração de emprego e renda e políticas sociais voltadas principalmente para juventude. Precisamos de uma intervenção que nos traga a vida e não a morte. O exército é uma tropa treinada para matar e atuar em tempos de guerra. As favelas nunca declararam guerra a ninguém.

    A favela nunca foi e nem jamais será uma área hostil. Somos compostos de homens e mulheres trabalhadoras que com muita garra e dignidade lutam pelo pão de cada dia. Somos a força de trabalho que move a cidade e o país. A ocupação de uma parcela das comunidades por marginais ocorre justamente pela ausência do Estado em políticas públicas que possam garantir o desenvolvimento de nossas favelas.

    Nos últimos 54 anos a FAFERJ vem lutando por democracia nas favelas do Rio. Lá a ditadura ainda não acabou. Ainda vemos a polícia invadindo residências sem mandados, pessoas sendo presas arbitrariamente ou até mesmo casos de desaparecimento como o caso Amarildo que repercutiu mundialmente.

    Para finalizar gostaríamos de reafirmar que as intervenções militares são caras, longas, e ineficazes até mesmo do ponto de vista da segurança pública. Sugerimos que essas tropas sejam movimentadas para patrulharem as fronteiras do Brasil, pois é de conhecimento notório que é de lá que chegam as armas e as drogas que alimentam o comercio varejistas de entorpecentes nas comunidades cariocas. Sugerimos também que se faça uma grande intervenção social nas favelas do Rio de Janeiro.  Precisamos apenas de uma oportunidade para provar que somos a solução que o Brasil tanto precisa para se desenvolver e tornar-se um país mais justo para todos e todas.

    Favela é potência! Favela é resistência!

    Federação das Associações de Favelas do Estado do Rio de Janeiro.

    https://faferj.wordpress.com/2018/02/17/queremos-uma-intervencao-social-que-traga-a-vida-nao-queremos-uma-intervencao-militar-que-traga-a-morte/

     

     

     

Recent Posts

A máscara caiu governador Romeu Zema, por Wemerson Oliveira

Como presidente do Sindpol/MG e defensor dos interesses da categoria policial civil, não poderia deixar…

9 minutos ago

RS: 136 mortos e 141 desaparecidos

Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) alerta que, a partir deste fim de semana, haverá queda…

54 minutos ago

O arcabouço fiscal e a natureza ambígua do Direito, por Fábio de Oliveira Ribeiro

O Direito é um fim em si mesmo, um meio para um fim ou ele…

2 horas ago

A Reconstrução do Rio Grande do Sul, por Lurdes Furno da Silva & André Moreira Cunha

Não temos a pretensão de oferecer um pacote pronto, fechado e detalhado. Isso é impossível…

3 horas ago

Foto e infâmia de Maria, por Urariano Mota

Não estava na parede, porque ali não poderia figurar na hierarquia dos santos e do…

3 horas ago

A história de dois soberanos, um lacaio e uma babá, por Pepe Escobar

A Rússia não rejeita o diálogo com Ocidente, está pronta para o diálogo sobre segurança e estabilidade…

4 horas ago