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Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

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  • Pimenta cobra CPI sobre a máfia das delações

    Brasil 247

    Pimenta cobra CPI sobre a máfia das delações

     

        

    Deputado Paulo Pimenta cobra do Presidente da Câmara instalação da CPI sobre a “máfia” das delações da Lava Jato e garante: “Essa CPI é para apurar corrupção"

    19 de Junho de 2018 às 21:16

    TV 247 – Líder do PT na Câmara, o deputado federal Paulo Pimenta rebateu, nesta terça (19), as falsas notícias divulgadas de que a CPI para investigar a “máfia” das delações premiadas tenha qualquer objetivo de paralisar a Lava Jato.  Pimenta criticou a covardia dos parlamentares que retiraram suas assinaturas do requerimento de criação da CPI, após sofrerem ameaças de sites de direita.

    “Mentem aqueles que dizem que essa CPI é para acabar a Lava Jato. Essa CPI é para apurar a corrupção. Ou vocês acham que não tem corrupção no Ministério Público Federal, no Poder Judiciário, nos escritórios de advocacia? Honrem seus mandatos. Tenham coragem de manter suas palavras”, protestou o petista. “Até para a covardia tem que ter limite”, observou Pimenta

    [video:https://youtu.be/bOiisSXW6mI%5D

    https://www.brasil247.com/pt/247/brasilia247/358978/Pimenta-cobra-CPI-sobre-a-m%C3%A1fia-das-dela%C3%A7%C3%B5es.htm

  • Ciro Gomes perde mais uma vez a esportiva

    Ciro rebate eleitor de Bolsonaro e deixa evento em Minas

    "Por que seu candidato não veio? Escuta, senão eu me retiro!" Publicado 19/06/201

     

    Do Estado de Minas:

    O pré-candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT) confirmou a fama de ser esquentado e brigão. Ele se irritou com o formato do painel com pré-candidatos promovido pela Associação Mineira de Municípios (AMM), nesta terça-feira, no Estádio Mineirão, e abandonou o evento no meio de sua participação.

    Ciro chegou aplaudido pela plateia, fez sua apresentação inicial e, ao responder a primeira pergunta, irritou-se porque não conseguiu concluir no tempo. O estopim foi ao responder a segunda pergunta, o que o levou a deixar o palco quase sete minutos antes do término de seu tempo de fala, que totalizava 16 minutos.

    Ciro Gomes reclamou que não viajou até Belo Horizonte para falar poucos minutos e de forma fragmentada. O formato incluía breve apresentação de cinco minutos, seguido de duas perguntas, que podem ser respondidas em três minutos cada. Os candidatos também tinham tempo de cinco minutos para considerações finais.

    “Escuta, senão eu me retiro. Eu não sou demagogo, eu quero governar o Brasil para restaurar a autoridade dessa baderna que está acontecendo no nosso país. Eu vou consertar o Brasil restaurando a autoridade”, afirmou, depois de ser vaiado.

    De acordo com a organização, todos os pré-candidatos sabiam antecipadamente do formato, mas Ciro não concordou com a limitação de tempo de três minutos para responder às perguntas. Ele ficou incomodado por ter sido interrompido ao responder a primeira pergunta, em que falava sobre a necessidade de mudar o sistema tributário, depois que o tempo se esgotou.

    E ficou mais irritado ainda com o fato de a segunda pergunta, feita pelo mestre de cerimônia do evento, tratar sobre o mesmo assunto. "Não estou aqui de conversa fiada. Me interrompem pra depois perguntar sobre a mesma coisa", disse. A reação exaltada acabou levando uma parte da plateia a vaiá-lo.

    Ciro atribuiu as críticas a apoiadores do também candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL), que não estava presente no evento. “Por que seu candidato não veio?”, questionou, entre vaias e aplausos. Ele saiu sem falar com a imprensa. Marcio Lacerda, cotado como vive de Ciro e saudado por ele como “futuro governador de Minas”, não quis comentar o episódio. O pré-candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT) se irritou com o formato do painel com pré-candidatos promovido pela Associação Mineira de Municípios (AMM) e abandonou o evento no meio de sua participação. (...)

     

  • Crime hediondo cometido na cela onde Zé Dirceu se encontra

    O chocolate que abalou a GloboNews. Por Miguel Enriquez

    Publicado por Diario do Centro do Mundo - 19 de junho de 2018  Os ministros da GloboNews não gostam de chocolate

    POR MIGUEL ENRIQUEZ

    Num dia de noticiário político fraco, como a segunda feira,18, em que o assunto principal era a influência do novo corte de cabelo de Neymar (apelidado de minestrone pelo ex-craque francês Cantona) sobre seu futebol, a denúncia de que uma batida surpresa da Polícia Civil de Brasília encontrou chocolates e cereais na cela dividida pelo empresário Luiz Estevão com o petista José Dirceu, na Papuda, fez a festa dos jornalistas da GloboNews.

    Apelidados pelo ministro Gilmar Mendes de “Terceira Turma do Supremo”, suas excelências não escondiam a reprovação às supostas facilidades e regalias concedidas aos ilustres inquilinos da Papuda, analisando com toda dramaticidade as descobertas os policiais envolvidos na chamada Operação Bastilha.

    “Não é a primeira vez que isso acontece”, afirmou o ministro Gerson Camarotti no programa Em Pauta. “Vejam onde a gente foi parar.”

    Sua colega de turma, Mônica Waldvogel, não ficou atrás. “É preciso uma investigação rígida”, ordenou. No que foi secundada pelo apresentador do Em Pauta, Sérgio Aguiar.

    “É preciso uma reação do Estado”, afirmou. “É preciso apurar e dar uma resposta à sociedade.”

    Guardadas as proporções, as barras de chocolate e de cereais assumiam na visão blobonewsiana periculosidade  similar aos arsenais de fuzis, facões e granadas costumeiramente encontrados nas revistas policiais nos superlotados presídios brasileiros.

    Para complicar ainda mais e aumentar a preocupação da turma, foram encontradas uma tesourinha, pendrives, um suspeitíssimo manuscrito de Dirceu, no qual o ex-ministro falava em conseguir a permissão para receber a visita de sua filha menor de idade fora do horário regulamentar e pastas de documentos empresariais de Estevão, caprichosamente guardados na biblioteca do presidio.

    Segundo o delegado Fernando Cesar Costa, um dos responsáveis pela batida, não há dúvida: Estevão agia como se fosse “o dono da cadeia.”

    Na avaliação do pessoal da GloboNews, o episódio comprova mais uma vez a existência de privilégios aos presos mais poderosos, e ricos no sistema penitenciário brasileiro.

    Para tanto, rememoraram a blitz promovida pelo Ministério Público do Rio de Janeiro no fim do ano passado, na Cadeia Pública de Benfica, onde estava preso o ex-governador Sérgio Cabral.

    Ali, é certo, o cardápio gastronômico encontrado foi mais estrelado do que o da Papuda: camarão, bacalhau, queijo de cabra, presunto importado, refrigerantes e iogurte Activia que, por sinal, era vendido na cantina da prisão.

    Estridências à parte, a indignação de Camarotti e companhia é mais um capítulo da onda de moralismo e denuncismo que assola o país.

    Caso fizessem o dever de casa, ficariam sabendo que a entrada de alimentos, refrigerantes, produtos de higiene pessoal e vestimentas, entre outros itens, é permitida no sistema penitenciário.

    Basta ver nas longas filas dos dias de visitas a qualquer estabelecimento penal visitantes (geralmente mães, esposas e filhos) carregando sacolas com esses itens, conhecidas como Jumbo no jargão dos presos.

    Evidentemente, a composição do Jumbo varia, em função da renda de quem visita .

    Em São Paulo, por exemplo, o que pode ser levado aos detentos é regulamentado pela Secretaria de Administração Penitenciária, que dispõe também sobre a quantidade que pode ser levada. 

    A variedade é grande.

    Chocolates como os de Estevão, que tanto chocaram a mídia – o Estadão dedicou praticamente toda sua principal página de política ao tema, na edição desta terça feira,19 – podem sim, ser consumidos atrás das grades.

    Da mesma forma, comidas prontas, frutas de época, frios fatiados, açúcar, pão, frios fatiados, doces e bolos, entre outros.

    De qualquer forma, a importância concedida à Operação Bastilha, certamente deve ter despertado a curiosidade dos leitores mais antenados.

    A julgar pelas aparências, a segurança pública no Distrito Federal deve ser nota 10. Aparentemente, assim como a GloboNews, a polícia local não tinha nada mais importante para fazer na segunda feira.

     

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