Os dois principais jornais de São paulo colocaram “o dedo na ferida”, bem leve é verdade, mas colocaram. Um aviso a quem interessar possa.
O Estadão em 14 de março de 2011, Segunda-feira:
Nomeados custaram R$ 9,5 milhões em 2010
Daniel Bramatti e Julia Duailibi – O Estado de S.Paulo
Os cerca de 170 conselheiros de administração das estatais paulistas receberam, somados, R$ 9,5 milhões em salários e gratificações em 2010. Além desse valor, há os bônus anuais pagos pelas empresas que distribuem dividendos aos acionistas. A Companhia Energética de São Paulo (Cesp) e a Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp), por exemplo, pagaram R$ 377 mil e R$ 278 mil em bônus, respectivamente, a seus conselheiros. A Empresa Metropolitana de Águas e Energia (EMAE) normalmente distribui bônus, mas isso não ocorreu em 2010 porque não houve lucro. Cesp, Sabesp e Emae, empresas negociadas em Bolsa, são as únicas estatais que divulgam seus gastos com salários e bônus para conselheiros, por exigência da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Para calcular o gasto com todas, o Estado levou em conta o fato de que os conselheiros recebem 30% dos salários dos diretores das empresas. Isso representa um ganho mensal de R$ 3.500 a R$ 4.500, aproximadamente, a depender da empresa em questão. Os conselheiros também recebem uma gratificação em dezembro – o equivalente a um 13.º salário. Os ganhos dos conselheiros vêm subindo desde 2004. Até então, eles recebiam um jetom por reunião, equivalente a 10% do salário dos diretores. Naquele ano, quando Geraldo Alckmin (PSDB) era governador, o ganho passou a ser fixo, de 20% do salário dos diretores.
Em 2007, já no governo de José Serra (PSDB), o porcentual subiu para 30%. Além disso, os salários dos diretores foram reajustados para os valores em vigor até hoje, entre R$ 11.800 e R$ 14.800.
A Folha em 16 de março de 2011, Quarta-feira:
Governo paulista põe aliados em conselhos DE SÃO PAULO
Em São Paulo, o governo paulista tem nomeado aliados políticos para compor cargos em conselhos de administração de estatais.
No do Metrô, por exemplo, ocupam cargos o ex-governador Alberto Goldman (PSDB) e o ex-secretário estadual de Relações Institucionais Almino Affonso (PSDB).
A remuneração por participar de reuniões dos conselhos paulistas varia de R$ 3.500 a R$ 4.500 -além de 13º salário. No total, o Palácio dos Bandeirantes desembolsou R$ 9,5 milhões para pagar esses salários no ano passado, segundo revelou anteontem o jornal “O Estado de S. Paulo”.
A maioria dos cargos foi preenchida durante a gestão de José Serra (PSDB), sucedido por Goldman, que não alterou as composições.
Coordenadora de internet da campanha de Serra à Presidência no ano passado, Soninha Francine integra o Conselho de Administração da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo). O ex-secretário de Cultura João Batista de Andrade é conselheiro da Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S.A.).
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