Jornal GGN – Nova reportagem da série Vaza Jato publicada pela Folha de S. Paulo nesta quinta (1/8) mostra que o procurador de primeira instância Deltan Dallagnol incentivou investigações que atingem Gilmar Mendes e Dias Toffoli, quando o hoje presidente do Supremo Tribunal Federal começou a tomar decisões que contrariavam os interesses da Lava Jato.
Após Toffoli impedir, por exemplo, a prisão sem fundamento do ex-ministro Paulo Bernardo, Deltan começou a conversar com colegas de Curitiba e da Procuradoria Geral da República sobre usar a delação de Léo Pinheiro, da OAS, para investigar o ministro do STF. O motivo era uma reforma em uma casa de Toffoli, feita por empresa recomendada por Pinheiro, sendo que o magistrado pagou pelo serviço e não havia nada de errado, segundo o pretenso delator.
Em uma das mensagens, Deltan admite que sabe que a competência para investigar Toffoli é da PGR, mas queria pelo menos ter acesso aos dados para buscar fontes que pudessem ajudar na apuração.
Em outra troca de mensagens, ele sugere que boatos sobre a esposa de Gilmar Mendes se envolver em “pagamentos cruzados” com a mulher de Toffoli deveriam ser investigados e pede informações sobre o tema.
Nas conversas, Deltan demonstra conhecimento de que a Receita Federal investiga as advogadas.
Em outro diálogo totalmente fora de sua competência, ele avisa a Eduardo Pellela, ex-número 2 de Rodrigo Janot, que Michel Temer deveria ser informado de que o ministro Humberto Martins havia sido citado em delação da OAS. Deltan deixou claro que a Presidência não deveria alçar o magistrado ao STF pois era “incompatível” do ponto de vista moral.
A delação foi suspensa pela PGR sob Janot quando a revista Veja começou a vazar histórias sobre Toffoli. À época, suspeitou-se que o esboço do acordo de colaboração atingiria membros do PSDB e do Judiciário. Até hoje, o conteúdo do depoimento de Pinheiro não foi homologado. Mesmo sem acordo fechado, suas falas, em caráter de réu testemunha, foram usadas por Sergio Moro para condenar Lula.
Procurada, a força-tarefa de Curitiba limitou-se a dizer que tem obrigação de repassar informações sob suspeita à PGR quando os atingidos têm foro privilegiado, e que as mensagens divulgadas por Folha, em parceria com o Intercept Brasil, são fruto de crime de hacking.
Deltan, especificamente, não quis comentar as ações que extrapolam sua função.
Os ministros citados também não quiseram tecer comentários.
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Agora começamos à saber o vale-tudo que foi a lavajato sem comando fazendo o que bem entendiam sem respeito à hierarquia e extrapolando seus limites sem que ninguém se opusesse a isso por medo da força que tinham na mídia que agora começa a acordar tardiamente. A merda já está feita e nada que façam agora mudará os fatos que aí estão, Lula preso bozo eleito e na rasteira disso muita porcaria no congresso nacional daí essa ditadura enrustida em que vivemos e não tenham dúvidas, vai piorar. SOS supremo não vai adiantar não.
Não estranho, só espanta-me o nível em que a degradação e corrupção em pessoas de alto escalão no poder judiciário do país. Qualquer tentativa de moralizar algo, com um órgão institucional tão apodrecido é enganosa. Já se suspeitava de que, se a imprensa tradicionalista se tornara um esgoto a carregar lodo e excrementos, um dos principais ralos de entrada do esgoto, vinha dali. Um poder, sem a menor moral e capacidade para sê-lo.
Acorda, STF ou a única conclusão a que podemos chegar é que todos, sem exceção, estão comprometidos com essa sacanagem judicial.
Um manipula a pauta desavergonhadamente para manter Lula preso........outro deu liminar inconstitucional impedindo Lula de ser nomeado, impulsionando o golpe......
Quem quiser pode levar pra casa........eu não.........
Isto é corrupção purinha.
Globo, Veja e Estadão foram cúmplices da LavaJato - uma organização criminosa com tentáculos na Receita e Polícia Federal
Deltan querido, deixa os pirulitos de lado e tente ler o historico desses dois supremos de merda da proxima vez.
Sao tao sujos quanto o SEU.