Ex-ministro da Saúde do governo Bolsonaro durante o auge da pandemia de Covid-19, o hoje deputado federal Eduardo Pazuello anunciou seu ingresso no Parlamento Amazônico.
O Parlamento Amazônico reúne, por parte do Brasil, parlamentares dos estados da Amazônia Legal, ou seja, Amazonas, Acre, Amapá, Roraima, Rondônia, Tocantins, Mato Grosso, Pará e Maranhão.
Curiosamente, Pazuello foi eleito pelo Rio de Janeiro, sendo o segundo deputado federal mais votado no Estado na eleição de 2022. Nas redes sociais, Pazuello disse que seu interesse no Parlamento Amazônico é garantir “soberania nacional”.
General do Exército, Pazuello enfrentou processo na Justiça em virtude de sua passagem pelo Ministério da Saúde, sob acusação de ter deixado a cidade de Manaus desabastecida de cilindros de oxigênio durante a pandemia, levando diversos pacientes com coronavírus ao óbito por asfixia ou falta de leito.
Em maio de 2022, a Justiça do Amazonas decidiu inocentar o ex-ministro bolsonarista das acusações. Ele foi beneficiado por uma mudança na lei de improbidade administrativa que ocorreu em 2021.
Além do Brasil, o Parlamento Amazônico reúne congressistas da Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela, países membro da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica, a OTCA.
A missão do Parlamento Amazônico, idealizado na década de 1990, é colocar em prática o Tratado de Cooperação Amazônica, também conhecido como Pacto Amazônico, para preservar o meio ambiente, usar racionalmente os recursos naturais da Amazônia e proteger os povos originários.
Desativo por mais de 10 anos por conta de burocracias, o Parlamento Amazônico foi resgatado após a pandemia, embaixo de debates sobre como resolver a questão da figura jurídica da entidade.
Então presidido pelo senador Nelsinho Trad, do PSD do Mato Grosso, o grupo se reuniu nesta semana para antecipar o debate sobre a Cúpula da Amazônia, que acontecerá em agosto.
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Não é possível!!!
Grande Pazuzu, agora a amazônia poderá sufocar sossegada.