A par de mais uma vez ser imperdível a coluna de Jânio de Freitas, ontem, na “Folha” (“Dias melhores verão”), http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/201182-dias-melhores-verao.shtml, o autor coloca uma nota que prefiro, aqui, transcrever:
“(…) sugestões de leitura, que, hoje, também são de presente. “O Estado Empreendedor — Desmascarando o Mito do Setor Público Versus Setor Privado” é uma demonstração muito interessante de que os grande avanços científicos e tecnológicos, “da internet à indústria farmacêutica” e ao iPhone de Steve Jobs, provêm de empenho do Estado. Há casos surpreendentes na trama levantada por Mariana Mazzucato, professora na Universidade de Sussex, no Reino Unido. O livro foi sucesso na Europa e nos Estados Unidos”.
Todo vaidoso, peço atenção para trecho de artigo meu para CartaCapital, datado de 17.01.2014:
” (…) Mas todas as loas vão para o setor privado e os chutes para o traseiro do Estado.
Em artigo para a Folha, o filósofo Vladimir Safatle reconhece a necessidade de metamorfosear o Estado, mas pergunta: “Que instituição tem a força de quebrar os interesses individuais no campo da economia a fim de impedir o desenvolvimento da desigualdade”?
Vou mais longe, até a Universidade de Sussex, no Reino Unido. Lá, a economista Mariana Mazzucato, nascida na Itália e naturalizada americana, professora de Ciência e Tecnologia, tida como uma das mais importantes pensadoras da inovação, mostra como o setor privado somente decide investir depois que o Estado realiza os investimentos de alto risco.
Seu livro “The Entrepreneurial State: Debunking Public vs Private Sector Myths” (Demos, London, UK, 2011), pode ser encomendado na Amazon.
E não é isso que estamos a ver nesta Federação? Desconfiança? Então tá. Atávica, talvez.
Não foi exatamente isso que pontuei ao mostrar como ficou o setor de fertilizantes depois da privatização. Outros mais poderiam ser citados. Algumas empresas privadas, de tão ineficientes, ficariam melhor se estatizadas. Um exemplo? A dobradinha aérea.
Mais do que uma contraposição econômica, em países de maior igualdade social, Estado e iniciativa privada se complementam. No Brasil, onde se recomenda juros altos e desemprego para combater a inflação, desvalorizar as ações estatais serve politicamente para perpetuar nossas pobreza e má distribuição de renda.
Como fosse um passe-livre para contradições e interesses de classes servissem a um só senhor”.
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