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Redação

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  • CINCO ECONOMISTAS NO DESERTO

    CINCO ECONOMISTAS NO DESERTO - O Programa Roda Viva de ontem, na TV Cultura, discutiu a crise economica brasileira. Cinco economistas foram convocados: Bresser Pereira, Luis Gonzaga Belluzo, Marcos Lisboa, Samiel Pessoa e Amir Khair, todos economistas veteranos de nomeada, largamente conhecidos do publico.

    Ninguem esteve de acordo com ninguem, diagnosticos completamente diferentes, visões de processos e de movimentos que nada tinham a ver um com outro. Bresser como sempre um pouco confuso, Belluzo fazendo outro tipo de confusão,

    Pessoa com visão sociologica vendo pactos do povo consigo mesmo, Lisboa com todo o vestuario intelectual neoliberalissimo, Khair foi o mais curto e preciso, na minha visão o melhor debatedor da noite.

    Nenhum deles teve propostas simples e claras para a crise economica brasileira porque são economistas mais academicos que operacionais, embora alguns tivessem tido cargos de comando com avaliações contraditorias.

    Na minha visão o grande dirigente de economia deve ser um politico de alta categoria e não um economista, aliás esse é o conceito americano, onde muito raramente o Secretario do Tesouro, equivalente ao nosso Ministro da Fazenda, é um economista, são quase sempre empresarios, advogados ou executivos, o unico economista profissional no periodo recente foi Lawrence Summers que todavia era menos academico e mais operador vom experiencia diversificada.

    No Brasil grandes Ministros da Fazenda, com comando operacional de soluções rápidas e sólidas foram por exemplo Oswaldo Aranha, Ministro nas decadas de 30 e 50, sem ser economista, Horacio Lafer, industrial, Ministro do segundo Governo Vargas, Sebastião Paes de Almeida, comerciante, Ministro de JK.

     

    Comandante da economia é 90% capacidade de operação politica e 10% conhecimento teorico.

    Khair atacou o nervo de forma precisa: a conta de juros da divida publica é muito mais importantes do que o deficit primario, a conta de juros é sete vezes maior que o ajuste fiscal de que tanto se fala e ninguem fala na absurda conta de juros.

    As taxas de juros praticadas pelos bancos brasileiros são na média (ele trouxe dados estatisticos) ONZE vezes maiores que a inflação, enquanto nos EUA, União Europeia e Japão o custo do dinheiro está menor que a inflação.

    Segundo Khair as taxas de juros são o verdadeiro freio ao crescimento economico e induzem a  recessão.

    Bresser dá importancia quase total à abertura excessiva e mal feita da economia no Governo Collor secundada pela globalização financeira do Governo FHC, Belluzo dá importancia capital à taxa de cambio, Pessoa falou um disparate ao comentar a importancia que Bresser dá à industria, disse que a industria não é assim tão importante, Lisboa ve tudo tão ruim que é melhor os brasileiros se suicidares, está tudo uma tragedia, é o diapasão dos economistas de mercado.

    Na verdade a economia brasileira está muito longe de estar tão ruim como essas analises apontam. Com reservas cambiais de 370 bilhões de dolares, maior exportador de soja e carne do mundo, bovina, aviaria e suina, com gigantescos recursos naturais, o Brasil tem um economia desajustada que todavia tem fatores muito melhores que nas crises do passado, que foram resolvidas sem que o Pais deixasse de existir, ao contario, nas crises do passado o Brasil cresceu nas medias dentro das decadas mesmo com deficiencias muito superiores às de hoje, a economia de 46 a 85 nunca perdeu o dinamismo.

    O que vemos agora é uma campanha de auto flagelação e de negativismo que não havia nas crises anteriores e essa é

    a grande dificuldade de retomada do crescimento, a campnha interna alimenta a campanha externa, nós mesmo fornecemos os argumentos para sermos atacados pela midia e pelo mercado financeiro internacional, quando no mundo vemos crises muito maiores do que a nossa sendo administradas com mais "molejo" e mais auto confiança que por

    aqui desapareceu. Definitivamente o problema de nossa economia e antes de mais nada psicologico e politico, os economistas não tem muita contribuição a dar neste cenario.

  • Miriam Dutra detona FHC, Globo e Mario Sergio Conti

    Brasil 247

    Miriam Dutra detona FHC, Globo e Mario Sergio Conti

     

    Depois de 30 anos de silêncio, a jornalista Miriam Dutra, que teve um caso com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, falou pela primeira vez sobre a relação entre os dois; em entrevista à revista BrazilcomZ, ela conta como foi seu "exílio" decretado pela Globo, quando vazaram as notícias de que FHC tinha um filho fora do casamento; "Eu passei muita dificuldade, muita solidão, focada nos meus filhos, e tentando muito sempre trabalhar e pedindo pra Globo, pelo amor de Deus pra fazer alguma coisa, e eu era sempre cortada, sempre cortada", conta; ela revelou ainda que FHC a obrigou a conceder uma entrevista a Veja, dizendo que o pai da criança era um biólogo – e não o ex-presidente (o que depois não se confirmou com o teste de DNA); "Foi Fernando Henrique com Mario Sergio Conti", afirmou, apontando o ex-diretor da revista (hoje na Globonews) como responsável pela armação; em relação ao ex-presidente, ela o qualificou como uma pessoa que gosta de "fazer tudo sorrateiramente e posar de bom moço"

    16 de Fevereiro de 2016 às 20:29

     

    247 – Depois de 30 anos, a jornalista Miriam Dutra, que foi uma das principais profissionais da televisão brasileira, resolveu quebrar o silêncio em relação a seu caso extraconjugal com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

    A entrevista é reveladora. Ao mesmo tempo em que qualifica FHC como uma pessoa sorrateira e manipuladora, Miriam também aponta os bastidores da blindagem midiática em torno do caso. Enquanto a Globo decidiu exilá-la em Portugal, Veja publicou uma entrevista em que ela própria contava uma mentira para proteger FHC: a de que seu filho era fruto do relacionamento com um biólogo.

    Antes da disputa presidencial de 1994, quando FHC se elegeu presidente pela primeira vez, vários veículos de comunicação investigaram a história do filho extraconjugal do então candidato tucano. Mas nada foi publicado.

    Miriam só decidiu falar após ter saído oficialmente da Rede Globo, onde já não aparecia nem por meio de buscas no site, numa entrevista a uma revista internacional, focada no Brasil.

    No depoimento, ela conta à repórter Fernanda Sampaio, da revista BrazilcomZ, os bastidores de seu relacionamento com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e as consequências da gravidez de Tomas Dutra Schimidt, que seria filho presumido de FHC – uma história sempre abafada pela imprensa brasileira.

    Miriam conheceu Fernando Henrique quando o tucano era suplente de Franco Montoro, que assumiu o governo de São Paulo (83-87). Ela comenta o fatídico episódio em que FHC se sentou na cadeira de prefeito de São Paulo antes do resultado das eleições: "Ele se acha o máximo". Depois de anos, tentou romper o relacionamento. "Ele não deixava romper... ele me perseguia... quando eu ia sozinha nos lugares, ele ia atrás".

    Miriam também disse que ficou 'assustada' quando o político começou a fazer de tudo para assumir o poder. "Ele mudou muito, me assustou". Disse que "era apaixonada por ele" e que o ex-presidente dizia que ela era para ele um pé na realidade. "Ele era muito... como é que eu vou falar... da aristocracia de São Paulo... sabe? Irreal".

    Sobre a gravidez de Tomas, em janeiro de 1990, afirma que quis ter o filho. "Eu tive uma relação de seis anos, fiquei grávida, decidi manter a gravidez, então é meu. Eu sou uma mulher, eu que decido isso! Se eles não querem, eles que se cuidem". Ela nega uma história relatada pelo jornalista Palmério Dória, autor do livro Privataria Tucana, de que teria sido chamada de 'rameira' pelo então senador, quando teria ido ao seu gabinete comunicar a gravidez.

    "Eu nunca fui ao gabinete dele! Ele dormia na minha casa, eu não precisava disso", rebateu. "Como ele tinha histórias com secretárias, assistentes, com milhões de jornalistas, ele [Palmério] deve ter me confundido com outra pessoa", provocou a jornalista. "Até agora, tudo o que foi publicado sobre mim foi mentira", ressaltou Miriam.

    Ao falar do famoso exame de DNA, que teria dado resultado negativo, ela diz que foi o próprio FHC quem divulgou: "Ele divulgou! E isso me prejudicou muito. É o estilo dele: fazer tudo sorrateiramente e posar de bom moço". Ela desmente a história de que Fernando Henrique teria decidido assumir o garoto mesmo não sendo seu filho. "O Tomas nunca teve pai, nunca foi reconhecido", afirma. "Se falarem... provem! Porque eu nunca vi nenhum documento. Essa história de que veio aqui em Madri é tudo mentira!".

    Questionada sobre o episódio em que FHC teria ido até aos Estados Unidos se encontrar com Tomas para um segundo teste, ela responde: "Eu acho que é mentira, porque eu só vi um documento, mas todo mundo pode enganar com um DNA". Miriam diz ainda que nunca proibiu que se fizesse o exame de DNA. "Ao contrário, eu sempre incentivei que fizesse, que tivesse contato, essa coisa toda". Outra importante revelação feita pela jornalista é a de que FHC, segundo ela, a forçou dar uma entrevista à revista Veja: "Me obrigou a dar uma entrevista pra Veja dizendo que o pai do meu filho era um biólogo. Foi Fernando Henrique com Mário Sérgio Conde (Mário Sérgio Conti, ex-diretor da revista, hoje na Globonews)".

    "Exílio" da Globo

    Ao contrário do que já foi divulgado, a jornalista assegura que foi ela quem decidiu sair do Brasil. "Eu decidi sair sozinha do Brasil, ninguém me mandou pra fora, isso é muito importante ficar bem claro, ninguém me mandou embora!". Ela descreve o cenário na Globo à época: "me colocaram abaixo de qualquer coisa". "Aquele 'Globo memória' eles não me colocaram. Eu fui a primeira mulher que fiz o Bom Dia Brasil, eles não me colocaram, não colocaram sequer o meu nome. Tentaram apagar a minha imagem, porque não interessava pra eles".

    "Esse exílio foi muito pesado e todo mundo achando que era um exílio dourado, que eu estava super bem. Eu passei muita dificuldade, muita solidão, focada nos meus filhos, e tentando muito sempre trabalhar e pedindo pra Globo, pelo amor de Deus pra fazer alguma coisa, e eu era sempre cortada, sempre cortada", conta.

    O prejuízo na carreira é a coisa que mais lhe dói nessa história, admite à repórter. "Agora meu trabalho sempre foi tão importante pra mim, isso me dói. Ter lutado tanto e de repente, por um homem completamente manipulador e por ter trabalhado em um grupo de comunicação tão... eu queria usar um verbo, mas não me permito usar esse verbo... eu fui prejudicada".

    Leia aqui a íntegra da entrevista.

    https://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/217314/Miriam-Dutra-detona-FHC-Globo-e-Mario-Sergio-Conti.htm

    • Quanta sordidez para proteger

      Quanta sordidez para proteger um político sem escrúpulo! Haja sofrimento dessa jornalista entregue as feras!!!

    • Li a entrevista

      Eu ainda não entendi- o Nassif deve ter suas razões - como ainda não foi replicado aqui no blog. Até que gostaria de saber.

  • A Globo pagou, indiretamente, propina para FHC

    http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2016/02/miriam-dutra-delata-globo-proporcionou.html

    Miriam Dutra "delata": Globo proporcionou vantagens para FHC.

     

    A ex-namorada de FHC, Miriam Dutra, saiu da TV Globo após 35 anos de contrato e agora concedeu entrevista. Deixo de lado as questões pessoais e separei os trechos em que relata a relação profissional com a Globo.

    Ela revela que em 92, 93 e parece que em parte de 94 trabalhou de fato como jornalista em Portugal, fazendo reportagens.

    A partir de 94, ano em que FHC despontou como candidato favorito e apoiado pela Globo, ela foi retirada do ar e colocada na geladeira. Disse que ficou 10 anos em Barcelona contratada pela Globo sem fazer nada (entendi que foi por volta de 1995/1996 até 2005/2006). Depois passou por Londres e Madri, onde também pouco a deixaram trabalhar.

    Disse que o contrato, alegando direito de imagem, a proibia de dar entrevistas ou aparecer em outras mídias. E disse que era do interesse de FHC mantê-la longe dos holofotes e do Brasil, porque ele temia atrapalhá-lo nas eleições presidenciais que disputou.

    Desse conjunto de fatos descritos, dá para deduzir que a Globo proporcionou vantagens para FHC, pagando uma funcionária para não fazer nada e ficar em silêncio. E ao ficar com medo da revelação do segredo, FHC ficou na situação de comer na mão da Globo.

    Lembremos que FHC sempre atendeu com digamos, generosidade, os interesses das Organizações Globo em seu governo.

    Nestes tempos de inquisição, fosse FHC petista e fosse a TV Globo outra empresa, seria grande a chance de dez anos de salários para não trabalhar ser tratado como pagamento de vantagem, ou seja, propina.

    A entrevista inteira está publicada no Conversa Afiada.

  • Os fodões que querem bagunçar o coreto

    Foto Publicada em 16/02/2016 no Conversa Afiada

    Do amigo navegante Jonas Vaquer

     

  • Suspenso depoimento de Lula - do 247

    247 - Uma decisão proferida no final da noite desta terça-feira (16) pelo Conselho Nacional do Ministério Público suspendeu o depoimento do ex-presidente Lula e da ex-primeira-dama Marisa Letícia no inquérito aberto para averiguar a propriedade de um triplex no Guarujá. A audiência ocorreria às 11h desta quarta-feira (17).

    O conselheiro Valter Araujo, do CNMP, concedeu liminar em pedido do deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) por entender que Cassio Conserino não é o "promotor natural" para conduzir o inquérito.

    Na decisão, ele deferiu parcialmente o pedido de medida liminar, "a fim de tão-somente suspender a prática de qualquer ato pelo Requerido relacionado aos fatos narrados neste Pedido de Providências, em especial no âmbito do PIC nº 94.2.7273/2015, até que o Plenário deste CNMP delibere sobre a alegação de ofensa ao princípio do Promotor Natural na hipótese dos autos".

    O pedido

    Paulo Teixeira (PT-SP) protocolou, nesta terça (16), a representação junto ao CNMP contra o promotor Cássio Conserino, de São Paulo, que anunciou aos meios de comunicação que indiciaria o ex-presidente Lula e sua esposa Marisa Letícia – por lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio – antes mesmo de ouvi-los em depoimento.

    Segundo o parlamentar, o promotor tem objetivos políticos no caso e extrapolou das suas prerrogativas funcionais. “O objetivo da representação é pedir a suspensão da ação promovida pelo promotor porque ela é ilegal. Ele não tem competência para fazer essa investigação. Por um lado, se está vinculada ao tema da Bancoop, a 1ª promotoria é a que possui a competência, e não a 2ª, onde ele está lotado. Além disso, ao tomar conhecimento de alguma irregularidade ele deveria distribuir a denúncia, mas não o fez. Então ele está usurpando da condição de promotor natural”, argumenta Teixeira, que pede na representação a distribuição do processo aberto por Conserino à 1ª Promotoria Criminal da Capital do Estado de São Paulo.

    “O promotor fez um prejulgamento ao antecipar seu juízo antes mesmo de ouvir o ex-presidente Lula. Com isso ele comprova que agiu sem o equilíbrio requerido pela função de quem investiga. Além disso, o promotor tenta influenciar a sociedade ao vazar documentos, como ele fez, numa atitude política, ilegal, que fere a lei orgânica do Ministério Público”, acrescenta Teixeira.

    Na opinião do deputado, é o promotor que deve ser alvo de investigação, e não o ex-presidente Lula, “contra o qual não pesa qualquer acusação ou suspeita que justifique a abertura de um procedimento investigatório”.

    Cássio Conserino fez as declarações com base na cobertura midiática de um apartamento no Guarujá (SP) cuja propriedade alguns órgãos da imprensa tentaram atribuir ao ex-presidente. A intensa cobertura do episódio foi encerrada repentinamente, tão logo foi descoberto que vários apartamentos no edifício pertencem à Murray Holding, subsidiária da empresa panamenha Mossack Fonseca que tem vínculos com a Agropecuária Veine, que figura como proprietária da mansão da família Marinho – controladora da Rede Globo – construída ilegalmente em área de proteção ambiental em Paraty (RJ) e também é dona do helicóptero usado pelos herdeiros de Roberto Marinho.

    "Abusou"

    O deputado federal Elvino Bohn Gass (PT-RS) comentou a decisão no Twitter: "Conselho do Ministério Público suspendeu a audiência que ouviria, amanhã, o ex presidente Lula. A decisão do Conselheiro se baseia que o promotor abusou de suas atribuições ao assumir um inquérito q não era de sua responsabilidade"

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