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Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

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  • papers

     

    Coisas do Coração: Raul, Elvis e Gonzagão

     

    "Vou deitar a minha cabeça em cabeçalhos de jornais."

    A grandeza da obra de Raul Seixa, cada vez mais, torna-se eterna e a legião de fãs aumenta, a cada dia, pois suas músicas, por mais que o tempo passe, são mergulhos na existência do homem por meio de poesia e canções.

    [video:http://youtu.be/2HpghaDhwiY width:600 height:450]

    "Os Beatles aprenderam em estúdio e eu também. Aprendi os macetes todos, aprendi a fazer música fácil, que diz direitinho o que a gente quer dizer. Eu já sabia que gostava de palco. Mas foi no Rio, com Os Panteras, que eu desisti mesmo de ser escritor. Vi que os sulcos dos discos levavam muito melhor o que eu queria dizer."

    "Combinar o Rock de Elvis com o Baião, foi a fórmula certa para chamar a atenção, mas foi apenas o começo."

    [video:http://youtu.be/39w4-p2BEK4 width:600 height:450]

    Em 1981, Raul rescindiu o contrato com a CBS por pedirem que dedicasse seu próximo álbum a Lady Diana, pois era o assunto do momento.

    [video:http://youtu.be/NottTrvGWc0 width:600 height:450]

    Fonte: papéis perolizados da Internet

  • Poema Islâmico

    Quando eu morrer

    No dia em que levarem meu corpo morto 
    não penses que meu coração ficará neste mundo. 
    Não chores por mim, nada de gritos e lamentações 
    - lembra que a tristeza é mais uma cilada do demônio. 
    Ao ver o cortejo passar, não grites: "ele se foi!" 
    Para mim, será esse o momento do reencontro. 
    E quando me descerem ao túmulo, não digas adeus! 
    A sepultura é o véu diante da reunião no paraíso. 
    Ante a visão do corpo que desce 
    pensa em minha ascensão. 

    Que há de errado com o declínio do sol e da lua? 
    O que te parece declínio, é tão somente alvorada. 
    E ainda que o túmulo te pareça uma prisão, 
    e é ele que liberta a alma: 
    toda semente que penetra na terra germina. 
    Assim também há de crescer a semente do homem. 
    O balde só se enche de água 
    se desce ao fundo do poço. 
    Por que deveria o José do espírito 
    reclamar do poço em que foi atirado? 
    Fecha a tua boca deste lado 
    e abre-a mais além. 
    Tua canção triunfará 
    no alento do não-lugar. 

    (Texto extraído do livro "Poemas Místicos", do poeta sufi Jalad ud-Din Rumi)

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