Esta questão, acerca da viabilização da Petrobrás através de seus parceiros comerciais, efetivou-se por ocasião do leilão de Libra, onde se forjou uma reunião formidável de interesses tanto econômicos quanto estratégicos.
O planejamento de longo prazo e o discernimento estratégico frente a fatores econômicos políticos e de inserção e visão de mercado foram, sem dúvida nenhuma, excepcionais.
Naquele momento se amarraram de tal forma consistente todas as variáveis passíveis (e possíveis) de ameaçar a Petrobrás, que hoje, nem mesmo a hecatombe que foi a Lava Jato foi capaz de abalar seus alicerces.
A efetiva recuperação da Petrobrás, não tem sua relação direta e fundamental com a divulgação do balanço, mas sim com a opção. alhures alinhavada, da participação concreta de parceiros comerciais com indiscutível peso no mercado mundial do Petróleo.
Duas noticias.
A primeira, o aporte pelos chineses via banco de fomento, num montante de 3,5 Bilhões de dólares.
A segunda, a compra pela anglo-holandesa Shell, por 70 bilhões de dólares de outra gigante do mercado de petróleo, com direito a explicita e intencional menção ao potencial do pré-sal.
Enfim, guardadas as proporções e os logros da história, a cavalaria chegou, e desta vez os grupos americanos é que são o inimigo a ser derrotado.
Vejam no link abaixo a análise feita por ocasião do Leilão de Libra onde todas estas componentes – que se revelam atuais – já foram previstas bem como o contra ataque e defesa que neste momento está sendo levado a cabo pelos parceiros de então.
Vejam a íntegra https://jornalggn.com.br/noticia/o-leilao-de-libra-e-a-imprescindivel-correlacao-de-forcas
Segue excertos do texto…
Assim, o acordo, do qual resultou o consórcio noticiado, foi sem dúvida nenhuma excepcional.
A política, diz-se, é a arte do possível
Muitas vezes, a economia, em face de determinadas forças antagonistas, também revela ser a arte do possível, e mais, do recomendável.
A inclusão de multinacionais de capital privado como a SHELL (anglo-holandesa) e da TOTAL (francesa), combinados com o maciço investimento a ser despendido na exploração de Libra, trazem a segurança de que eventuais campanhas midiáticas, terão a devida resposta, não somente do campo governamental, mas também do setor espinhoso que envolve o grande capital internacional.
….
Anoto que as premissas levantadas por você e vários outros que eram contra o leilão, se baseiam, notadamente em questões técnicas, as quais, diga-se de passagem, em tese não há discordância entre os debatedores, ou seja, todos concordam que o campo de Libra, teoricamente é maior que o anunciado e que a Petrobras tem plenas condições de explorá-lo.
Entretanto, todos concordam que a Petrobras também não tem dinheiro para isso.
Sugerem que bastaria a Petrobrás pegar dinheiro emprestado junto ao mercado internacional, neste caso, junto ao mercado financeiro, sabidamente o maior predador que existe e que, em hipótese alguma sairia barato.
Ao invés disso, o governo escolheu buscar o dinheiro para a exploração junto ao capital das empresas petrolíferas.
Esta opção tanto no que se refere a opção pelo dito capital produtivo em oposição ao capital especulativo, tem duas vertentes, uma, o fortalecimento das empresas frente o rentismo e outra, a proteção da Petrobras frente a este capital especulativo que via de regra tenta a todo momento inviabilizar a empresa.
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